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PE3D: mapeamento digital do território de Pernambuco é liberado ao público; saiba como acessar

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Projeto tinha acesso restrito e era usado principalmente por entes governamentais ligados à infraestrutura do Estado

O Governo de Pernambuco liberou para acesso ao público o Pernambuco Tridimensional (PE3D), primeiro mapeamento digital feito em três dimensões de todo o território do Estado. Os mapas podem ser acesssados no site do projeto.
O produto foi executado pelo Consórcio Águas de Pernambuco e lançado em 2016, sendo à época pioneiro e até hoje único no Nordeste. Apenas Santa Catarina tem produto semelhante.

PE3D tinha acesso restrito e era usado principalmente por entes governamentais ligados à infraestrutura do Estado, como a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

Prefeituras, universidades e pessoas que quisessem acessar os mapas precisavam solicitar e buscar os arquivos, presencialmente, na sede da Apac.

O projeto foi elaborado por um consórcio formado pelas empresas Esteio, Engefoto, Aeroimagem, Fiducial e Lactec. O grupo mapeou inteiramente o Estado, com ortofotos e perfilamento a laser, na escala 1:5.000 e, em 17 das cidades, na escala 1:1.000 — que tem maior precisão e menor margem de erro.

varredura topográfica do relevo pernambucano teve início em 2014, mas foi planejada após as enchentes de 2010, que atingiram fortemente municípios da Zona da Mata Sul e do Agreste pernambucano. O investimento foi da ordem de R$ 21,5 milhões, financiado pelo Banco Mundial (Bird)

Do nível socioeconômico ao número de relacionamentos anteriores: o que faz um casal durar mais?

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Especialistas avaliam fatores que influenciam positivamente o relacionamento saudável

Todos conhecem algum casal tido como referência. Eles costumam ser exemplos esperançosos de que existe o amor perfeito e que nem todos os relacionamentos terminam cerca de quatro anos depois em uma separação dolorosa. Os cantores Rosalía e Rauw Alejandro foram um desses casais até que a notícia da separação foi oficializada há uma semana, deixando órfãos milhões de fãs sem um modelo romântico para admirar.

Para tentar evitar isso na medida do possível, veja abaixo uma lista de fatores que influenciam positivamente a saúde e a duração de um casal, na opinião de especialistas e estudos científicos:

Diferença de idade pequena ou inexistente
Existem dois clichês inevitáveis quando se fala em diferença de idade entre um casal. O primeiro é o famoso ditado: “O amor é cego”. O segundo é a regra de origem desconhecida que sugere somar o número sete à metade da própria idade para encontrar um limite aceitável. Mas a ciência, frequentemente contrária a verdades absolutas, refutou essas crenças historicamente arraigadas.

As estatísticas não mentem: a idade realmente importa ao escolher um parceiro, e a diferença de ideal é, na verdade, muito menor que sete anos.

A Universidade Emory (Atlanta) realizou uma análise de mais de 3 mil casais para entender melhor como a diferença de idade pode afetar a estabilidade de um relacionamento. Os resultados desta pesquisa revelaram que casais com diferença de apenas um ano têm 3% a mais de chances de se separar do que aqueles da mesma idade.

A psicóloga especializada em relacionamentos Paloma Rey explica que pessoas com pouca diferença de idade tendem a compartilhar mais experiências de vida, referências culturais e estágios de desenvolvimento pessoal.

— Tudo isso promove vínculos emocionais mais profundos e objetivos compartilhados, o que, por sua vez, atua como um fator de proteção dentro do relacionamento, tornando-o mais resistente a conflitos e diferenças ao longo do tempo — afirma.

Por outro lado, Javier Ares Arranz, terapeuta especializado em relacionamentos românticos, afirma que, nesses casos, entender e validar a perspectiva do outro dentro do relacionamento é fundamental:

— Se um dos membros do casal for significativamente mais velho, pode ter preocupações com sua saúde ou com como a sociedade pode perceber o relacionamento. Se essas preocupações forem discutidas abertamente, o casal pode trabalhar em conjunto para encontrar soluções aceitáveis para ambas as partes.

Embora as estatísticas indiquem o contrário, sempre há casos célebres que contradizem as normas. Por exemplo, o lendário casal de Hollywood formado por Humphrey Bogart e Lauren Bacall, com uma diferença de idade de mais de 25 anos. Eles se conheceram durante as filmagens de “Uma Aventura na Martinica” (1944), quando Bogart tinha 45 anos e Bacall, 19.

Um caso ainda mais controverso é o de Woody Allen e Soon-Yi Previn, que era a filha adotiva de sua parceira (Mia Farrow) quando se conheceram, com uma diferença de idade de cerca de 35 anos. Sem mencionar o presidente francês Emmanuel Macron e sua esposa Brigitte Macron, que têm uma diferença de idade de 24 anos e se conheceram quando o líder ainda estava no ensino médio.

Polos opostos não se atraem, nem formam bons casais
Para ter sorte no amor, o ideal é procurar alguém que seja semelhante. Várias pesquisas psicológicas e sociológicas refutaram a ideia comumente aceita de que os opostos se atraem, uma noção que muitas vezes funciona melhor na ficção romântica do que na vida real. Na realidade, casais que compartilham semelhanças em várias facetas tendem a ter relacionamentos mais duradouros e saudáveis.

Levado a um extremo, um estudo realizado em 2008 concluiu que ter uma aparência física semelhante é um fator determinante para que ocorra uma atração física inicial e para manter a conexão física a longo prazo. Outro estudo de 2010 descobriu que casais que estavam juntos há muito tempo tendiam a ser semelhantes em atratividade física.

Este ponto abrange muitos outros aspectos. Por exemplo, um estudo de 2014 publicado pelo National Bureau of Economic Research analisou o efeito do “casamento seletivo”, ou seja, a tendência de buscar parceiros semelhantes a si mesmos em termos de educação e status socioeconômico. Os autores descobriram que a homogamia socioeconômica (casais que são semelhantes em termos de educação e status socioeconômico) está associada a maior estabilidade nos relacionamentos e menores taxas de divórcio.

Outro estudo publicado em 2013 concluiu que casais que se conheceram online (onde é mais fácil selecionar alguém com base em características específicas como status socioeconômico) tinham taxas de divórcio significativamente mais baixas e relatavam maior nível de satisfação conjugal.

Será essa evidência científica a razão pela qual as pessoas tendem a se relacionar com indivíduos de status socioeconômico semelhante e por que os famosos frequentemente namoram outros famosos?

Talvez, mas também há muitos exemplos de celebridades que tiveram ou têm relacionamentos duradouros com pessoas não famosas, como as atrizes Maisie Williams, Julia Roberts, Anne Hathaway ou Reese Witherspoon; ou os atores Aaron Paul, Matt Damon, Eddie Redmayne ou Ethan Hawke. Um exemplo da realeza: o príncipe William da Inglaterra conheceu Kate Middleton na Universidade de St. Andrews em 2001.

Família estável e amorosa
Sigmund Freud afirmou: “Um homem que foi o favorito incontestável de sua mãe mantém pelo resto da vida a sensação de um conquistador.” Essa citação é complementada por um estudo que apoia a ideia de que nossas experiências familiares iniciais podem afetar nossa saúde e a qualidade de nossos relacionamentos românticos na vida adulta.

Os pesquisadores selecionaram 60 bebês e avaliaram seu nível de “apego seguro”. Uma teoria psicológica identificou os principais tipos de apego: seguro, evitativo, ambivalente e desorganizado. Cada estilo tem características e padrões de comportamento específicos que influenciam os relacionamentos ao longo da vida. O apego seguro é um estilo em que uma pessoa se sente confortável e segura em buscar apoio emocional e proximidade com seus cuidadores.

Os cientistas avaliaram o nível de apego dos bebês observando como eles interagiam com seus cuidadores em uma situação controlada. Vinte anos depois, mediram novamente o nível de apego por meio de uma entrevista. Descobriram que aproximadamente 72% dos participantes mantiveram a mesma classificação de apego seguro ou inseguro na idade adulta, em comparação com suas classificações de apego na infância. Isso significa que as primeiras experiências de apego na infância tenderam a influenciar como eles se relacionavam com os outros como adultos jovens.

Paloma Rey argumenta que “se crescemos em um ambiente familiar disfuncional, com figuras de autoridade ausentes ou negligentes no cuidado de nossas necessidades, é provável que desenvolvamos apego ansioso, evitativo ou desorganizado”. Isso favorece a formação de relacionamentos instáveis e desequilibrados.

Por outro lado, “se nossos modelos de referência mantiveram um relacionamento baseado na confiança, comunicação assertiva, respeito e afeto mútuo, é provável que desenvolvamos um apego seguro”.

Amizade antes do casamento
A maioria dos relacionamentos românticos se originam de amizades. De acordo com um estudo da Universidade de Victoria, no Canadá, 66% dos casais se formaram a partir de uma amizade.

No ano passado, um jornalista defendeu na revista The Atlantic os benefícios de iniciar um relacionamento romântico com um amigo. Para apoiar esse ponto de vista, ele citou Jessica Cameron, professora de psicologia da Universidade de Manitoba, que tem pesquisado a transição de “amigos para amantes”. Cameron suspeita que os casais que começam como amigos tendem a ter relacionamentos mais felizes e fortes em média.

Javier Ares Arranz argumenta que começar um relacionamento romântico a partir de uma amizade tem seus próprios prós e contras:

— Começar como amigos fornece uma base sólida para um relacionamento romântico. Quando você já se conhece bem, pode compreender profundamente as forças, fraquezas, valores e objetivos de vida um do outro — diz, considerando que há desafios nessa transição. — Um dos mais comuns é a preocupação de arriscar a amizade existente. Se o relacionamento romântico não der certo, isso poderia afetar ou até mesmo terminar a amizade. É importante abordar essas preocupações de maneira aberta e honesta”.

Este é um dos pontos mais controversos. “Você teve poucas mulheres, eu tive muitos homens. A média é equilibrada, poderíamos formar um casal honesto”, diz o personagem de Jeanne Moreau no filme “Jules e Jim” (1962) quando propõem casamento a ela. No entanto, como revela o desfecho do filme e várias pesquisas, as coisas nem sempre funcionam assim.

Vários estudos exploraram a relação entre o número de parceiros sexuais e a satisfação conjugal. Em algumas análises, pesquisadores descobriram que pessoas que haviam tido mais parceiros sexuais antes do casamento afirmavam ter menos satisfação em seus relacionamentos.

No entanto, também observaram que esse efeito era moderado ao incluir variáveis como religião e atitude em relação ao sexo casual. Por exemplo, em pessoas com fortes crenças religiosas ou não muito entusiastas do sexo casual, o efeito do número de parceiros sexuais na satisfação conjugal poderia ser menos pronunciado.

O estudo também concluiu que pessoas que haviam tido mais parceiros sexuais eram menos propensas a se casar e que pessoas que chegam ao casamento virgens tinham uma taxa de divórcio muito mais baixa.

O amor evolui e muda ao longo do tempo, e a duração de um relacionamento não necessariamente reflete o afeto real entre as pessoas envolvidas. O casamento, em uma época em que o divórcio não era consentido e não se permitia escolher o parceiro, poderia durar toda a vida, mas não necessariamente significava um amor bem-sucedido ou sincero.

Relacionamentos duradouros? São ótimos, mas acima de tudo, satisfatórios. Mesmo que não seja a morte que os separe.

SUPERFUNGO! Anvisa entra na batalha para conter surto do fungo “Candida auris” em Pernambuco

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Pelo menos 10 casos foram confirmados em quatro surtos em hospitais de Pernambuco

Candida auris, fungo resistente

Nos últimos dias 26 a 28 de julho, uma equipe da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou missão técnica no Recife, Pernambuco, com o objetivo de acompanhar as ações de controle do surto do fungo Candida auris nos hospitais da região.

Até o momento, foram notificados 10 casos confirmados de Candida auris nos quatro surtos em vigência em Pernambuco, que envolvem os hospitais: Miguel Arraes, Tricentenário em Olinda, Real Português e da Restauração. Os hospitais deverão manter a vigilância de pacientes por 6 meses para que o surto seja considerado encerrado.

A missão, que contou com a participação de servidores da Anvisa e do diretor Alex Machado Campos, realizou visitas técnicas, com o objetivo de conhecer as ações desenvolvidas para o controle de infecção hospitalar, com enfoque na C. auris, nos hospitais do Grande Recife, incluindo o Hospital Miguel Arraes e o Hospital da Restauração, além de reunião com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).

O superfungo Candida auris é transmitido pelo contato direto com pessoas infectadas ou com objetos. Entre os principais sintomas, estão febre, tontura, alteração da pressão arterial, dificuldade para respirar e aceleração do ritmo cardíaco.

Confira as principais ações realizadas para controle dos surtos:

Hospitais com surto

  • Reforço nas ações de limpeza e desinfecção de superfícies e higiene de mãos.
  • Coletas de swabs de vigilância de contactantes de casos positivos e coletas ambientais em superfícies.
  • Manutenção das medidas de precaução padrão + contato e isolamento de casos positivos.
  • Participação nas reuniões técnicas para tirar dúvidas sobre procedimentos.

Secretaria de Saúde de Pernambuco:

  • Visita da coordenação estadual de prevenção e controle de infecção de Pernambuco/Apevisa aos hospitais com surto para prestar apoio e orientações.
  • Apoio do Lacen de Pernambuco na disponibilização de insumos para coletas de swab de vigilância e na análise dos resultados.
  • Publicação de notas técnicas com orientações para os hospitais de Pernambuco;
  • Suporte na regulação de pacientes para desafogar hospitais com surto.

Anvisa:

  • Organização da força tarefa nacional e das reuniões para apoiar no controle do surto.
  • Acompanhamento e apoio às ações de controle dos surtos.
  • Articulação com os diferentes departamentos e órgãos envolvidos.

Revisão das recomendações nacionais para identificação, prevenção e controle de surtos de C. auris em serviços de saúde – Nota técnica 02/2022 GVIMS/GGTES/Anvisa.

Suporte técnico dos especialistas da rede nacional que apoiam a Anvisa para identificação de Candida auris em serviços de saúde nas ações de controle dos surtos.

Próximos passos:

O monitoramento nacional e a força tarefa criada para acompanhar o controle dos surtos seguirá vigente por mais 6 meses desde o último caso confirmado.

As reuniões com a força tarefa nacional acontecerão a depender da demanda de suporte técnico pelo estado de Pernambuco e da necessidade de acompanhamento das ações pela Anvisa e Ministério da Saúde.

Agência O Globo

Frank Aguiar passa por harmonização e corta cabelo; veja o resultado

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“Carinha de 33 agora”, contou o músico

Imagem ilustrativa da imagem Frank Aguiar passa por harmonização e corta cabelo; veja o resultado

O músico Frank Aguiar, 52, decidiu radicalizar o visual e até cortou o cabelo após 30 anos. Ele passou por um procedimento de harmonização facial e o resultado foi exibido nesta quinta-feira, 3.

“30 anos de carreira, de cabelo comprido, agora eu estou pegando aquele sentimento de desapego, de aceitar tudo. Está tudo certo”, contou o cantor no ‘Fofocalizando’.

Após revelar o resultado das intervenções estéticas, ele afirmou que estava com o sentimento de se permitir viver novas experiências.

“Rapaz! A sensação é exatamente de se permitir. Carinha de 33 agora”, afirmou.

Confira o resultado:

Imagem ilustrativa da imagem Frank Aguiar passa por harmonização e corta cabelo; veja o resultado

A Tarde

Petrolina Legal: Mais de 500 moradores deram entrada em novos processos para regularização fundiária

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Foram realizados mais de 800 atendimentos e 50 títulos de posse foram entregues no Henrique Leite, Fernando Idalino e Vila Vitória

Maria Aleluia, de 69 anos, celebrou a realização da ação e a entrega do título de posse. “Eu já tinha dado entrada no processo de regularização e levado meus documentos. Essa vinda da equipe ao bairro foi maravilhosa, porque eu pude pegar meu título de posse que estava ansiosa para receber. Estou muito feliz porque agora já posso falar que a casa é minha”, disse Maria. A idosa é uma das moradoras do Bairro Henrique Leite que recebeu o título de posse durante a última semana que equipes da Prefeitura estiveram no local.

Na oportunidade, mais de 500 moradores deram entrada em novos processos para regularização fundiária, referente aos bairros Henrique Leite, Vila Vitória e Fernando Idalino, através do Programa Petrolina Legal, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Sustentabilidade (SEDURBHS). Também foram realizados mais de 800 atendimentos e 50 títulos de posse foram entregues a população, futuramente os documentos virarão escrituras públicas.

A Prefeitura segue realizando os trabalhos de georreferenciamento em toda cidade e, com isso, o resultado possibilitará ao município regularizar os registros dos imóveis. Essa é a oportunidade para a população que ainda não possui sua moradia regularizada, fazê-lo isso de forma gratuita.

Entrega de documentos

Quem ainda não conseguiu dar entrada e garantir o título de posse de sua residência, a equipe segue recebendo a documentação no setor de Regularização Fundiária, na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Sustentabilidade, localizada na Avenida da Integração, nº 498, bairro Dom Malan. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.(Ascom – Prefeitura)

Afogamentos provocam 5,7 mil mortes por ano no país

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Segundo bombeiros, maioria dos casos decorre de imprudência

Brasilienses lotam o Parque Nacional, conhecido como Água Mineral, em dia de muito sol e calor (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Praias, rios e piscinas são lugares de diversão, mas todo cuidado é pouco. Os afogamentos são a causa de 5,7 mil mortes por ano no país, segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), em balneários, rios e piscinas.Segundo o Corpo de Bombeiros do Amazonas, que atende, em média, de 35 a 40 ocorrências de afogamentos por ano, a maior parte dos casos decorre de imprudência dos banhistas. Bombeiro salva-vidas de Manaus, cidade famosa pelas praias fluviais, Cabo Guaracy dá algumas dicas ajudam a prevenir o risco de acidentes.

“Tudo começa antes do afogamento, quando a pessoa se afasta da área de segurança, mistura bebida alcoólica com água, desobedece às placas de sinalização. Então, esses são os principais erros que levam uma pessoa a se afogar”, diz o salva-vidas. Para ele, a prevenção é o melhor caminho para evitar ocorrências.

Frequentadora de uma praia às margens do Rio Negro, a vendedora Cilene da Silva diz tomar todas as precauções para evitar acidentes. “Não vou para o fundo, fico sempre na parte da frente e procuro ter meus cuidados”, relata.

A professora Cristina Leite acha essencial o respeito às instruções de segurança. “Acho necessário ter placa de advertência, porque, de uma forma ou de outra, quando olhamos aquela frase e aquela cor que chamam a atenção, isso vai nos fazer refletir a estar de olho sobre aquela pessoa, aquela criança e na situação toda”, comenta.

Procedimentos

Nem todos os lugares terão salva-vidas profissionais. Os banhistas devem, portanto, seguir algumas dicas caso o pior aconteça e ocorra um afogamento.

“A primeira coisa é procurar um meio de flutuação, seja uma garrafa pet, uma boia, aqueles macarrões [de piscina]. Eles sempre vão ajudar a pessoa. Até um cabo de vassoura, desde que você não se ponha em risco [ao tentar salvar a vítima]. Esses são chamados os meios de fortuna para que a pessoa possa ajudar aquela que está se afogando”, explica Cabo Guaracy.

Com esses conhecimentos, os banhistas podem tomar um sol e se refrescar do calor, mas sempre com muito cuidado. “É necessário se divertir, criar esses momentos em família. Isso é bom principalmente na infância, mas também ter o olhar redobrado”, diz Cristina Leite.

Veja na TV Brasil:

Agência Brasil – Edição: Maria Claudia

Higienizar as mãos corretamente pode evitar até 70% de infecções

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Como higienizar as mãos para evitar infecções em hospitais? (100% comprovado)
A prática evita a transmissão de microrganismos e é fundamental para prevenir doenças e salvar vidas

A pandemia da covid-19 veio para reforçar a importância do ato de higienizar as mãos. A prática, se realizada corretamente, pode prevenir doenças e salvar vidas ao evitar até 70% de infecções, principalmente, no ambiente hospitalar.

A informação consta no Relatório Mundial sobre Prevenção e Controle de Infecções, da Organização Mundial de Saúde (OMS), mencionado em referência ao Dia Mundial de Higienização das Mãos (5/5).

O médico Djunior Mota, que atua na Clínica Censo em Parauapebas, aproveitou a data para reforçar que lavar as mãos é um hábito simples de higiene, porém bastante eficaz no combate a várias doenças.

“Se não realizamos a limpeza correta das mãos, estamos possibilitando a entrada e transmissão de uma série de doenças como gripe, conjuntivite, resfriado, doenças de pele, diarreia, hepatite e infecções respiratórias mais graves como a covid-19”, alerta o médico.

Para prevenir a circulação de vírus, bactérias e outros organismos invisíveis a olho nu, o médico ressalta que é fundamental seguir o passo a passo recomendado pelo Ministério da Saúde, seja com água e sabão ou álcool em gel.

“É com as mãos que realizamos a maioria das atividades de nosso dia a dia. Manuseamos objetos, cumprimentamos pessoas e tantas outras tarefas que envolvem o contato manual. Este ato pode ser a porta de entrada para a transmissão de microrganismos que podem fazer muito mal à saúde”, afirma.

Quando higienizar as mãos?

Há várias situações em que a higienização das mãos é obrigatória. Você deve adotar a prática antes e após o preparo de alimentos, tocar em uma pessoa doente, coçar ou assoar o nariz, após ir ao banheiro, usar o transporte público, trocar fraldas de crianças, na alimentação dos animais de estimação, depois de manipular lixeiras, ajudar no cuidado de ferimentos etc.

“As infecções prejudicam todos, portanto, não importa onde você esteja, em casa, no hospital, no restaurante ou no parque. Higienizar as mãos do jeito certo pode salvar a sua vida e de milhares de pessoas”, finaliza Djunior Mota.

III Fórum de Terapia Nutricional do Vale do São Francisco está com inscrições abertas

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Evento acontecerá gratuitamente no Hospital Universitário da Univasf e contará com apresentação de trabalhos científicos

Com o objetivo de promover a qualificação e atualização científica na área de terapia nutricional para os profissionais de saúde de toda a região, membros do Comitê Multidisciplinar em Terapia Nutricional e nutricionistas do Hospital Universitário da Univasf (HU-Univasf/Ebserh) realizarão o III Fórum de Terapia Nutricional do Vale do São Francisco, no dia 25 de agosto, em formato híbrido e gratuito.

Na programação, estão incluídas mesas-redondas, palestra e apresentação de trabalhos científicos. Convidados de diversos serviços e instituições de saúde compartilharão experiências sobre temas como ‘Nutrição clínica na prática hospitalar’, ‘Abordagem multiprofissional na terapia nutricional do paciente com doença renal crônica’ e ‘Terapia nutricional enteral no âmbito domiciliar’.
Os anais oriundos do evento serão submetidos para publicação na RECIS – Revista de Ensino Ciências e Inovação em Saúde do HU-Univasf, periódico científico multidisciplinar, com codificação ISSN e sem fins lucrativos. A programação completa, bem como o formulário de inscrições, link de transmissão simultânea, edital de submissão de trabalhos e modelo de resumo expandido estão disponíveis no link: bit.ly/terapnutri2023. O prazo para submissão de trabalhos científicos segue até 9 de agosto.

Conhecido como senhor Alvarinho, Anselmo Mendes revela como transformou um ‘desastre’ em vinho de sucesso

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‘Experimentalista’ das uvas brancas portuguesas, enólogo comenta também a batalha para valorizar os Vinhos Verdes e aponta sua atual paixão, a uva Loureiro

Anselmo Mendes: enólogo português é conhecido pelos vinhos com Alvarinho

Anselmo Mendes: enólogo português é conhecido pelos vinhos com Alvarinho Divulgação

Fascinado pela uva branca Alvarinho, que vinificou de tantas formas e com tal qualidade que é conhecido por senhor Alvarinho, o premiado enólogo português Anselmo Mendes, de 60 anos, deve seu sucesso a um traço de personalidade: “sou experimentalista”. O menino filho, neto e bisneto de agricultores que sonhava em trabalhar no campo se revelou um incansável produtor que testou solos, barricas, uvas, cachos, vinificação com cascas. Muitas das experiências só deram resultado anos depois.

— Comecei a usar barricas em 1987 e era quase uma heresia fermentar em madeira. Gosto de questionar as coisas. Sempre tive um espírito experimentalista. Em 1997, comprei uma quinta pequenina, com 2,5 hectares, numa encosta em Melgaço. Toda em terraços suportados por muros de granito. Foi minha primeira inspiração. Em 1998, fiz o primeiro vinho, o Muro de Melgaço, de forma artesanal, com prensas de granito, fermentado em madeira. Já tinha uma grande experiência com fermentação em barrica. Comecei com as francesas de primeiro uso. Depois percebi que elas com o tempo também funcionavam muito bem.

Além da madeira, Mendes buscou também testar a vinificação de brancos com as cascas das uvas, como se faz com os tintos:

— Por que um branco não pode ser feito como um tinto, que fermenta com a casca? E fiz o primeiro, engarrafei em 2001 um vinho laranja, fermentado com as cascas até o fim. Não consegui vender porque ninguém entendia. Foi um desastre. Chamava-se Muros Antigos, tinha um rótulo diferente. Em 2005, fiz com menos tempo com as cascas e, em 2007, ainda menos. Em 2009, afinei o processo: um dia de fermentação em inox com as cascas e depois estágio em madeira. Chamo de curtimenta civilizada. Ele se chama Curtimenta e vende hoje no Brasil.

A uva ibérica Alvarinho: vinhos de qualidade — Foto: Divulgação

A uva ibérica Alvarinho: vinhos de qualidade — Foto: Divulgação

O enólogo conta que suas experiências com Alvarinho lhe renderam críticas para os que acreditavam que os rótulos não poderiam ser considerados frutos da região dos Vinhos Verdes. Anselmo Mendes diz que travou uma batalha para divulgar informações históricas sobre essa área produtora do Norte de seu país.

— Levo 30 anos a fazer catequese, a desmistificar o que chamo os quatro dogmas do vinho verde, os quatro clichês. Essa tem sido a minha vida. O primeiro é que o vinho verde não é um tipo de vinho, mas uma denominação de origem.

O segundo é que a história do Vinho Verde é contada de forma simplória, “que é verde porque a região é verde”.

— É mentira. Na Idade Média, quando os grandes tintos de Portugal eram exportados para Inglaterra, eram feitos em Monção. À época, o milho veio da América para Europa e encontrou no Minho seu lugar. Houve mais pão, mais comida para animais e pessoas. A população cresceu imenso. Com a terra escassa, sofreram as vinhas, que recuaram para as bordaduras dos campos. Meteram as videiras em enforcado, nas árvores, para produzir mais em áreas menores. Videiras e folhas das árvores coabitavam. E as uvas não amadureciam, ficaram verdes, extremamente ácidas e com pouco grau alcoólico. Daí a expressão vinho verde. O problema é que as pessoas têm esqueletos escondidos nos armários e achavam que se contassem que, em determinada época, as uvas não amadureciam era negativo.

A terceira é que o vinho verde não é só para beber no ano em que foi feito.

— Tenho vinhos com mais 20 anos, Alvarinhos e Loureiros, com grande capacidade de envelhecimento, fantásticos quando viticultura é boa. O quarto dogma é que não tem que ser barato. Há uma conotação de que o vinho verde, e passei essa fase, era um vinho menor. Para você ter uma ideia, do outro lado do Rio Minho, na Galícia, empresas como Vega Sicilia, Ramon Bilbao, estão a investir. E do lado de cá também. Vai ser um sucesso.

Outra batalha de Mendes é que seja demarcada como denominação de origem (DO) a sub-região de Monção e Melgaço, hoje incluída na denominação dos Vinhos Verdes.

— Quando você olha a crítica internacional, quando se fala de alguns vinhos verdes, são os de Monção e Melgaço. Nesses casos, os Alvarinhos — enfatiza.

A distinção desses vinhos é tanta que Mendes diz que, em provas cegas na Borgonha, chegam a ser confundidos com Chardonnays de renome daquela região francesa, o berço do conceito de terroir no mundo.

— Sou contra denominações de origem por decreto. Mas Monção e Melgaço, nos últimos 30 anos evoluíram muito, e me sinto responsável. Podem ir a exame e apresentar dez vinhos acima de 30 euros. A crítica internacional, quando elogia alguns vinhos verdes, são os de Monção e Melgaço, os Alvarinhos. Depois, existem vinhos com 10 anos em grande forma. Vinhos com diferenciação, com curtimenta, de fermentação em madeira. É uma locomotiva para o resto de Vinhos Verdes. Para mim, seria ótimo daqui a 30 anos, e não vou estar a cá, haver 10 ou 20 DOs pequeninas — destaca.

O enólogo português Anselmo Mendes — Foto: Divulgação

O enólogo português Anselmo Mendes — Foto: Divulgação

Mendes busca agora que outra variedade branca receba o justo reconhecimento internacional: a Loureiro.

— Em 2005, resolvi reestruturar a vinhas na Zona do Lima, com a Loureiro também. Embora eu seja conhecido como senhor Alvarinho, hoje estou muito focado também na Loureiro — ressalta.

Mudanças climáticas

De olho nas mudanças climáticas, ele detalha cuidados com o solo e com a gestão da água.

— Há mapas que mostram regiões do Sul da Península Ibérica ameaçadas pela falta de água e pelo calor na época da maturação das uvas. Não é fácil lutar contra isso. Faço o arrelvamento, o solo está todo coberto. Tento contribuir com a redução da pegada carbônica. E busco gerir bem a água.

Mendes ensina que a “selvagem” Alvarinho tem características que a ajudam a fazer bons vinhos mesmo com temperaturas muito elevadas e seca extrema registradas em Portugal em safras recentes.

— O Alvarinho é uma uva muito bem adaptada às mudanças climáticas. Mesmo com o clima austero, ela nos surpreende imenso e mantém a acidez. É um pouco selvagem, com cacho pequenino e muita casca. É a casta branca no mundo que tem menos rendimento. É muito versátil. Você faz grandes vinhos de curtimenta, pode fazer grandes orange wines.

Para o enólogo, Portugal foi visto muito tempo como um país de vinho tinto, mas com uma região conhecida pela produção dos brancos:

— Hoje, é realmente um país em que a maioria produzida é de tintos, mas com uma grande região de vinhos brancos, a dos Vinhos Verdes. Até pela questão climática, cada vez mais vai ser a região dos vinhos brancos porque consegue resistir às questões do aquecimento do planeta. Portugal precisa de mais investimento em promoção e dar a conhecer mais dos seus vinhos. Somos um país pequeno com uma diversidade grande. Tem vinhos tintos, brancos e generosos, como o da Madeira, do Porto.

Três vinhos para conhecer Anselmo Mendes

O Muros Antigos Loureiro — Foto: Divulgação

O Muros Antigos Loureiro — Foto: Divulgação

O enólogo também lista três vinhos para quem quer conhecer seu trabalho, todos com uvas brancas. Dois deles, é claro, são elaborados com Alvarinho. Os rótulos são trazido para o Brasil pela Decanter.

— Indico o Muros Antigos Loureiro, feito com uvas de um vale mais atlântico, a um quilômetro do mar. O Loureiro é uma variedade que vai ter muito sucesso. Muitos falam do Alvarinho, mas o Loureiro é vibrante na acidez e apresenta capacidade de envelhecimento. Tem um aroma muito fino, cítrico, de flor de laranjeira. Ainda é um desconhecido.

O Alvarinho Contacto — Foto: Divulgação

O Alvarinho Contacto — Foto: Divulgação

A segunda indicação é o Alvarinho Contato, que ele classifica como um exemplo de vinho de um grande terroir, a Quinta da Torre, com 50 hectares da uva.

— Temos nesta propriedade oito tipos diferentes de solos aluviões, como de Bordeaux, na França, e Napa, nos Estados Unidos. São solos formados por camadas e permitem que as raízes vão muito fundo e colonizem um grande volume. O vinho transmite aquele herbáceo positivo do Alvarinho e no nariz e a mineralidade.

O Alvarinho Parcela Única — Foto: Divulgação

O Alvarinho Parcela Única — Foto: Divulgação

O terceiro vinho é o Alvarinho Parcela Única, resultado de todo os estudos dele ao longo de sua carreira: dos solos, da parcela, da madeira, a variedade, os cachos. No último ano, o Parcela Única safra 2019 foi considerado o melhor branco português.

Mendes conta a origem do nome do seu vinho Pardusco, ligado à história vitivinícola portuguesa

— Pardusco era o nome dos primeiros tintos exportados para a Inglaterra de Moção e Melgaço, da região do Vinho Verde, onde hoje há o Alvarinho. Os tintos eram exportados pelo Porto de Viana. Iam para Flandres e para a Inglaterra. Eram castas com pouca cor porque eram feitas pelos beneditinos que seguiam a lei do sangue de Cristo. Foram os beneditinos que fizeram o Pinot Noir na Borgonha. O Pinot tem pouca cor. Não foi porque calhou, mas porque escolheram uma uva assim. E fizeram os vinhos na região que nem era chamada de Vinho Verde à época, nem havia regiões delimitadas. Eles desenvolveram muito a viticultura dali.

O tinto Pardusco — Foto: Divulgação

O tinto Pardusco — Foto: Divulgação

O enólogo diz que, em 2012, achou que só se fazia vinhos com Vinhão com muita cor e começou a se perguntar por que não retomar o passado:

— E recuperei estas castas: o Brancelho (que chama Alvarelhão), o Pedral, o Verdelho Feijão? Plantei videiras em 2012, um bocadinho contra a corrente, pois ninguém queria saber destes vinhos. Não consigo vendê-los na região porque só querem vinho muito carregado de cor. Mas começa a ter sucesso lá fora. São vinhos mais elegantes. Estou muito contente com alguns mercados, como o Canadá e os países nórdicos, que entendem esses rótulos.

Mendes tem 130 hectares de vinhedos e produz 800 mil garrafas anualmente. Vende para 50 países. A Suécia é o maior comprador, seguida de Canadá, Alemanha, Estados Unidos e Brasil em quinto.

Por Cláudia Meneses o `O  Globo´

Prefeitura e ONG ofertam atendimentos neuromusculares em Petrolina. Hoje tem!   

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Os atendimentos já estão acontecendo

A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, em parceria com a Associação dos Familiares e Amigos dos Portadores de Doenças Neuromusculares de Pernambuco (DONEM) para disponibilizar atendimentos e procedimentos médicos especializados para crianças com doenças neuromusculares e/ou doenças raras na cidade. A Associação também vai oferecer treinamento e informação sobre os cuidados que esses grupos precisam receber.

Neste sábado (29), será a vez dos profissionais de saúde passarem por uma capacitação, onde serão discutidos vários assuntos relacionados aos cuidados e protocolos atualizados em doenças neuromusculares.  Essa ação vai acontecer no auditório da UNINASSAU.

A equipe Secretaria de Saúde já realizou a triagem dos pacientes com doenças neuromusculares que estavam na fila de espera para que possam participar dos atendimentos. Para o secretário de Saúde João Luís Nogueira, essa parceria só vem para somar nos serviços de saúde na cidade. “Costumo dizer que tudo que vem para somar é bem-vindo. O prefeito Simão Durando não tem medido esforços e tem buscado ampliar a oferta dessas ações na cidade. Fruto disso é essa ação com a Associação, que a partir de agora está dando continuidade ao processo com o cadastro dessas crianças e o agendamento das consultas com médicos especialistas. Teremos assistência especializada para as crianças com doenças neuromusculares na cidade”, descreveu o secretário.  (Ascom)

Ministra Rosa Weber inicia mutirão carcerário pelo país

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Ministra Rosa Weber inicia mutirão carcerário pelo país - Diário de Justiça
Ministra Rosa Weber

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, inaugura hoje (24) nova edição do mutirão carcerário nos presídios brasileiros. O programa terá duração de um mês, período em que devem ser revisados mais de 100 mil processos criminais para verificar a situação de detentos.

O trabalho será realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também é presidido pela ministra. Criado em 2008, o mutirão será realizado pela primeira vez de forma simultânea em todos os estados. Nas edições anteriores, a revisão de processos era realizada separadamente em cada unidade da federação.

Nesta semana, a ministra vai acompanhar pessoalmente a realização dos mutirões em Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.

Durante o trabalho de fiscalização, os técnicos dos tribunais estaduais e do CNJ vão analisar os processos envolvendo gestantes, mães, pais e responsáveis por menores de 12 anos, grupo que tem direito à prisão domiciliar, de detentos que já cumpriram a pena, mas continuam presos, além dos processos de investigados por tráfico de pequenas quantidades de drogas.

Os dados sobre o mutirão devem ser divulgados em setembro.

Desde a criação do projeto, foram analisados cerca de 400 mil processos, que concederam 80 mil benefícios de progressão de pena, liberdade provisória e trabalho externo. Cerca de 45 mil presos foram soltos por terem cumprido suas penas. (Agência Brasil)

Conheça os 8 hábitos indicados por especialistas que podem acrescentar mais 24 anos de vida

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Uma rotina saudável e equilibrada levando em conta essas práticas pode levar adultos, a partir dos 40 anos, a ter uma vida mais longa

Manter uma rotina fisicamente ativa combinada a outros hábitos aumenta a expectativa de vida

A receita para garantir uma expectativa de vida maior começa em bons hábitos aplicados na rotina diária. Um novo estudo feito com veteranos a partir dos 40 anos demonstra que vivendo com os oito hábitos saudáveis ou apenas alguns deles, apontados pela pesquisa, permite que adultos vivam mais. A pesquisa, apresentada no encontro anual da Sociedade Americana para Nutrição, prevê que a combinação de todos os hábitos em um homem adulto saudável garante 24 anos de vida para além do esperado.

De acordo com os resultados, para as mulheres, seguir com todos os oito fatores de estilo de vida saudável a partir dos 40 anos foi associado a 21 anos adicionais de vida, em comparação a mulheres não saudáveis. Nas outras faixas etárias o ganho também é benéfico. A partir dos 50 anos, a extensão da expectativa aumenta em até 21 anos, enquanto aos 60, se ganha cerca de 18 anos adotando o conjunto de hábitos.

Maior tempo de vida

Os cientistas relacionaram essas oito práticas diárias com um tempo adicional de vida de até 24 anos para homens e 21 anos para mulheres:

  • ser fisicamente ativo;
  • estar livre do vício em opioides;
  • não fumar;
  • controlar o estresse;
  • ter uma boa alimentação;
  • não beber compulsivamente regularmente;
  • ter uma boa higiene do sono;
  • ter relações sociais positivas.

A análise do trabalho, feita em 8 anos, levou em conta mais de 700 mil pacientes de 40 a 99 anos inscritas no programa Veterans Affairs Million Veteran Program, um estudo feito com veteranos dos Estados Unidos. Os resultados publicados mostraram também que o estilo de vida pode contribuir diretamente na prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas, como o problemas cardíacos e diabetes tipo 2. O sedentarismo, consumo de opioides e o tabagismo tiveram o maior impacto na expectativa de vida; associados a um aumento de 30-45% do risco de morte.

Além disso, o estresse, consumo excessivo de álcool, má alimentação e a falta de uma higiene do sono foram associados a um risco de morte 20% maior, enquanto a falta de relações sociais positivas, sozinha, apresentou 5% de risco.

— Ficamos realmente surpresos com o quanto poderíamos ganhar com a adoção de um, dois, três ou todos os oito fatores de estilo de vida. Nossos resultados de pesquisa sugerem que adotar um estilo de vida saudável é importante tanto para a saúde pública quanto para o bem-estar pessoal — explica a autora da pesquisa Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em Ciências da Saúde e estudante de Medicina na Carle Illinois College of Medicine, nos EUA. (O Globo)