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Site do Detran PE ficará fora do ar para manutenção até a próxima segunda-feira (04)

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Detran-PE suspende serviços no site para atualização do sistema e banco de dados

O site do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), www.detran.pe.gov.br, ficará fora do ar a partir das 21h desta quarta-feira (30) e só retornará às 8h da próxima segunda-feira (4). De acordo com o órgão, isso será necessário pois a plataforma passará por um processo de manutenção do sistema, atualização das taxas e calendário do Licenciamento de 2020.

Segundo o Diretor de Atendimento do Detran-PE, Coronel Felipe Nascimento, essa é uma parada de rotina realizada todos os anos. “Para realizarmos essa rotina com segurança, necessitamos de pelo menos de 72 horas para manutenção e preparação do nosso banco de dados para o ano seguinte”.

Entre as ações realizadas estão o expurgo de informações, recriação dos índices e atualização das estatísticas, que permitirão após o retorno das funcionalidades do sistema, que os serviços fornecidos pelo site aconteçam de maneira mais eficiente e eficaz.

Governador Paulo Câmara faz mudanças no secretariado e convoca Geraldo Julio para o governo

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Eduardo Campos, Paulo Câmara e Geraldo Julio são citados em delação sobre pagamento de R$ 14 milhões em propina » Blog do Joãozinho Teles
Paulo Câmara e Geraldo Julio

O governador Paulo Câmara anunciou , mudanças no secretariado estadual. Geraldo Julio deixa a Prefeitura do Recife neste dia dia 1º de janeiro de 2021 e assume a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. O economista e professor universitário Marcelo Barros será o novo secretário de Educação. Barros era o atual diretor-presidente da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE).

Antes de comandar a Prefeitura do Recife por oito anos, Geraldo Julio atuou na gestão do governador Eduardo Campos à frente das Secretarias de Planejamento e de Desenvolvimento Econômico. Geraldo é formado em Administração de empresas e servidor concursado do Tribunal de Contas do Estado. O atual secretário, Bruno Schwambach, vai se dedicar no próximo ano a um curso de alto nível na London Business School, na Inglaterra.

Marcelo Barros assume o cargo de secretário de Educação do Estado, em substituição a Fred Amancio, que foi para a Prefeitura do Recife. Formado em Economia e mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Barros é professor da Universidade de Pernambuco (UPE). Até o momento, ocupava a presidência da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), a antiga Agefepe, desde o começo de 2019. 

Estão sendo designados para responder interinamente pela Chefia de Gabinete e pela Assessoria Especial do Governador, os atuais Secretários Executivos Alexandre Campelo e Alexandre Gabriel, respectivamente.

Retrospectiva: Coronavírus fez de 2020 o ano que não foi

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Ainda que muitas dessas cenas tenham acontecido, a retrospectiva deste ano é muito menos diversa que as anteriores

MILÃO, ITÁLIA (FOLHAPRESS) – Se 2020 tivesse sido um ano normal, daquele velho normal, por esses dias estaríamos lembrando alguma celebridade olímpica superando recordes, megashows e exposições, discursos em grandes eventos públicos, aquela viagem memorável de férias, protestos nas ruas, conflitos entre países, ilustres mortos.

Ainda que muitas dessas cenas tenham acontecido, a retrospectiva deste ano é muito menos diversa que as anteriores. Quase tudo girou em torno do coronavírus, oficialmente identificado pela OMS em 31 de dezembro de 2019, após relatos vindos de Wuhan, na China, de uma estranha onda de “pneumonia viral”.

Nas semanas seguintes, começaram a aparecer notícias de contaminados pela “doença respiratória misteriosa” –assim foi o título do primeiro registro do jornal Folha de S.Paulo, em 17/1–, que passou a ser a Covid-19, causada pelo Sars-Cov-2, “o novo coronavírus”, que, enfim, virou apenas “o vírus”.

Na mesma velocidade em que se tornava famoso, ia cancelando tudo pela frente. A partir de março, sua circulação foi escancarada no Ocidente, e o patógeno interrompeu desde planos individuais até os maiores eventos globais. Por fim, dominou o debate –passamos 2020 falando dele.

O brexit, protagonista de antes, não deixou de existir, mas recebeu poucos holofotes. A separação entre Reino Unido e União Europeia foi oficializada em 31 de janeiro, mesmo dia em que a Itália declarou estado de emergência depois de um casal de Wuhan receber diagnóstico de Covid-19 após testes feitos em Roma.

Naquela data, começou o período de transição, durante o qual o governo britânico e o bloco europeu deveriam negociar e definir os detalhes das regras que vão reger a nova relação. O acordo só foi alcançado na véspera do Natal, uma semana antes do fim do prazo e depois de muita incerteza se ele realmente ocorreria, o que fez surgir a dúvida: teria o vírus atrapalhado o brexit?

“A pandemia sem dúvida interferiu nas negociações”, afirma Justin Frosini, professor de direito público comparado na Universidade Bocconi, em Milão. “Para a União Europeia, o brexit, até fevereiro, era a coisa mais importante do ano”, diz. “Inevitavelmente, o coronavírus deixou a UE alheia a outros acontecimentos.”

Para ele, ainda que essa negociação fosse difícil em qualquer situação, a pandemia interferiu no ritmo das tratativas, já que os negociadores-chefes, o britânico David Frost e o francês Michel Barnier, foram contaminados pelo vírus, forçando interrupções.

Além disso, a transferência das reuniões presenciais para as videoconferências pode ter deixado tudo ainda mais frio. “Não houve a possibilidade de tantas conversas pessoais, um momento mais descontraído, uma conversa frente a frente e a sós entre Bernier e Frost.”

Não só o brexit ficou sumido em grande parte do ano. Greta Thunberg, a ativista sueca de 17 anos que espalhou protestos contra a mudança climática por mais de 7.000 cidades, não poderia imaginar que não só os colégios ficariam fechados como as aglomerações se tornariam um dos maiores focos de contaminação.

Difícil, ao ver uma máscara jogada no chão ou a quantidade de embalagens dos pedidos de comida, não pensar que a emergência climática ganhou novas camadas.

O vírus levou os protestos ambientais para o mundo virtual, fazendo com que perdessem visibilidade, e obrigou o adiamento de eventos importantes, como a Conferência do Clima da ONU. Chamado de COP-26, o encontro deveria ter ocorrido em novembro em Glasgow, na Escócia, mas foi empurrado para 2021.

Nessa área, era um dos acontecimentos mais aguardados desde que o Acordo de Paris foi selado, há cinco anos, pois é nessa conferência que os países devem atualizar compromissos –espera-se que de forma mais ambiciosa– para reduzir a emissão de carbono.

Menos mal que a pandemia deu uma compensada. Com as quarentenas decretadas, houve diminuição drástica de deslocamentos e, em alguns países, da atividade industrial. A estimativa é que as emissões de CO caiam até 7% na comparação com 2019.

As viagens de avião foram arruinadas pelo vírus. Segundo boletim de novembro da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), o número de passageiros vai desabar 60% em 2020, com “somente” 1,8 bilhão de viajantes, mesmo volume de 2003.

“Reduzi muitíssimo as minhas viagens. Segundo meus programas de milhagem, em cerca de 90% a 95%”, conta o arquiteto italiano Carlo Ratti, que tem escritório em Turim (Itália), filiais em Nova York e Londres e trabalha no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos EUA.

Assim, o 2020 de Ratti foi se transformando, com queda de projetos e surgimento de outros, como as UTIs criadas em contêineres. Um dos maiores com a sua assinatura, o pavilhão da Itália na Exposição Universal de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, acabou adiado para outubro de 2021.

O evento, que ocorre a cada cinco anos em uma cidade diferente, é um colosso: tem seis meses de duração, participação de mais de 190 países e custos estimados em mais de US$ 8 bilhões. A expectativa, antes do vírus, era atrair 25 milhões de visitantes –três milhões a mais do que a feira anterior, em Milão.

Se o vaivém profissional foi afetado, o que dizer das viagens de lazer? Segundo a Organização Mundial do Turismo, agência da ONU, foram 900 milhões de turistas internacionais a menos de janeiro a outubro, na comparação com o ano precedente, queda de 72%, levando o setor a patamares de 30 anos atrás.

Os países se fecharam, o tráfego aéreo diminuiu bruscamente, e atrações foram desprogramadas. Outra vítima foi a Olimpíada de Tóquio, um dos adiamentos mais dramáticos ao acabar com a preparação de 11 mil atletas.

Um impacto que também será financeiro, já que o atraso de um ano vai custar aos japoneses mais US$ 2,8 bilhões, que se somam aos gastos do que deve ser a Olimpíada de verão mais cara da história.

E, se até esses grandes projetos foram derrubados pelo vírus, é difícil agora pensar que o Natal e o Ano Novo pudessem ter resistido. Na Europa, países como Alemanha, Itália, Espanha, França, Reino Unido e Holanda adotaram série de medidas, de toques de recolher a lockdowns nacionais, para limitar deslocamentos e comemorações e evitar que o período de festas faça subir ainda mais os contágios.

Mas, segundo a filósofa e escritora Michela Marzano, esse cancelamento tem significado mais profundo, por mexer com rituais. “Depois de tudo, praticamente um ano de pandemia, nós todos esperávamos poder viver um Natal ‘normal’. Gostaríamos de vivê-lo como um momento de reencontro e recomeço.”

Para Marzano, professora na Universidade de Paris-Descartes, a pandemia nos leva de volta à realidade, após anos em que deslocamentos foram vividos com intensidade. “Do ponto de vista filosófico, é a prova do fato de que tem coisas que não podemos controlar.”

Covid-19: Brasil tem 193,8 mil mortes e 7,61 milhões de casos

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Este foi o segundo dia consecutivo com o registro de novas mortes acima de mil vítimas.

Covid-19: Brasil tem 193,8 mil mortes e 7,61 milhões de casos

O total de mortes provocadas pela pandemia no novo coronavírus no Brasil chegou a 193.875. Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias registraram 1.194 novos óbitos. Até essa terça-feira (29), o sistema do Ministério da Saúde contabilizava 192.681 mortes. Há ainda 2.488 óbitos em investigação.

Este foi o segundo dia consecutivo com o registro de novas mortes acima de mil vítimas. Na terça-feira, foram acrescidos 1.111 novos óbitos às estatísticas. A última vez que o número de novos registros em 24 horas havia passado das 1.190 mortes foi em 1º de setembro, quando foram confirmados 1.215 novos óbitos.

O total de pessoas infectadas desde o início da pandemia atingiu 7.619.200. Entre ontem e hoje (30), foram registrados 55.649 novos diagnósticos da doença. Até ontem, o painel de dados do ministério trazia 7.563.551 casos acumulados.

As informações estão no balanço diário sobre a pandemia do Ministério da Saúde, divulgado na noite destaquarta-feira. A atualização reúne as informações levantadas pelas secretarias estaduais de saúde de todo o país.

Segundo o painel, há ainda 717.544 casos ativos de covid-19 em acompanhamento. O número de pessoas que já se recuperaram chegou a 6.707.781.

No topo da lista de mortes por covid-19 estão os seguintes estados: São Paulo (46.477), Rio de Janeiro(25.303), Minas Gerais (11.784), Ceará (9.984) e Pernambuco (9.612). Já entre os últimos no ranking estão Roraima (773), Acre (793), Amapá (919), Tocantins (1.232) e Rondônia (1.805).

Com informação: Agência Brasil

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Petrolina registra 115 novos casos positivos da covid-19 e confirma mais cinco óbitos

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O boletim epidemiológico da covid-19 desta terça-feira (29) registra mais 115 casos novos e confirma mais cinco óbitos por complicações da doença em Petrolina. Com isso, já são 9.660 (81,2%) recuperados do novo coronavírus, de um total de 12.012 moradores que já foram infectados desde o início da pandemia na cidade. Os óbitos somam 151.

Dos novos infectados, 90 foram confirmados a partir de 368 testes rápidos da prefeitura e 25 através de exames laboratoriais. São 62 pessoas do sexo feminino, com idades entre 02 e 80 anos, e 53 do sexo masculino, entre 01 e 81 anos. As informações referentes à raça/cor/etnia seguem em anexo.

O primeiro óbito registrado foi de um homem de 83 anos e aconteceu em um hospital particular de Petrolina na última sexta-feira (25). A segunda morte, de uma pessoa do sexo masculino de 71 anos,  aconteceu em um hospital da rede privada da cidade no último dia 24. O terceiro óbito também é de um homem de 65 anos e ocorreu em um hospital da rede pública da cidade no último dia 22. A quarta morte é de uma mulher de 73 anos e aconteceu em um hospital da rede privada.  A quinta morte, foi de um homem de 77 anos, ocorrido em um hospital da rede privada. Todos possuíam outras doenças.

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação geral dos leitos de UTI da rede é de 60,37% nesta terça. Dos 53 leitos disponíveis, 32 estão ocupados, sendo 23 pacientes de Petrolina e 9 de outras cidades da região. Os dados completos seguem em anexo. Todas as informações sobre a pandemia na cidade estão disponíveis no site: petrolina.pe.gov.br/coronavirus.

30 de dezembro: aniversário de Selton Mello. Confira alguns momentos marcantes deste dia!

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Diretores brasileiros: Selton Mello | Blog 365 Filmes
Selton Mello

30 de dezembro é o 364.º dia do ano no calendário gregoriano (365.º em anos bissextos). Neste dia nasceu o ator Selton Mello, o jogador de golfe Tiger Woods e a atriz Letícia Colin.

Foi no dia 30 de dezembro de 1976 que faleceu, aos 32 anos, Ângela Diniz, uma socialite brasileira assassinada em uma casa na Praia dos Ossos, em Armação dos Búzios, no estado do Rio de Janeiro, pelo seu companheiro, Doca Street. O julgamento de Doca Street foi amplamente divulgado pela mídia e teve como foco a moral sexual feminina. O assassino foi condenado a dois anos de prisão com sursis e imediatamente solto. A decisão judicial gerou um amplo movimento de protesto feminista, sob o lema “quem ama não mata”, ocasionando um novo julgamento, quando Doca Street foi condenado a quinze anos de prisão. O evento é considerado um marco na história do feminismo no Brasil.

O dia também ficou marcado quando em 2006 o ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, é executado.

Nascimentos: artes

TONY CARREIRA: Fica sem efeito o acordo assumido em tribunal no processo de  plágio | Antena Livre
TONY CARREIRA

1963 – Tony Carreira, cantor português.

1972 – Selton Mello, ator brasileiro.

1975 – Tiger Woods, jogador de golfe norte-americano.

Letícia Colin exibe barriguinha de gravidez em treino: 'Postura nova, corpo  novo'. Vídeo! - Purepeople
Letícia Colin

1989 – Letícia Colin, atriz brasileira.

1995 – V, cantor, ator e compositor sul-coreano.

Nascimentos: personalidades e figuras importantes

Athletics: Ben Johnson ad slammed for 'glorifying drug cheats' - Vanguard  News
Ben Johnson

1961 — Ben Johnson, atleta norte-americano.

Mortes:

Ângela Diniz – Wikipédia, a enciclopédia livre | Celebridades, Retrato,  Atriz brasileira
Ângela Diniz

1976 — Ângela Diniz, socialite brasileira (n. 1944).

2006 — Saddam Hussein, ditador iraquiano (n. 1937).

Acontecimentos históricos:

2006 — O ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, é executado.

2013 — Mais de 100 pessoas morrem quando forças antigovernamentais atacam prédios importantes em Kinshasa, República Democrática do Congo.

FOTOS: Reabertura da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis | Santa Catarina  | G1
Ponte Hercílio Luz na cidade de Florianópolis

2019 — Reabertura da Ponte Hercílio Luz na cidade de Florianópolis após 28 anos de reforma.

Fonte: Wikipedia

Pandemia deixa efeito cicatriz e cria ‘dois brasis’, com retomada desigual

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A população mais jovem foi a que mais perdeu renda e horas de estudo

Pandemia deixa efeito cicatriz e cria 'dois brasis', com retomada desigual

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Da mesma forma que a pandemia escancarou ainda mais as desigualdades no país, a recuperação da economia e a retomada das atividades também será desigual, principalmente por conta do que os economistas chamam de “efeito cicatriz” para alguns segmentos da população.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, as restrições impostas pela pandemia aceleraram uma transição em direção à economia digital, o que dificulta ainda mais a recolocação de pessoas com menor escolaridade e empresas com menos acesso à novas tecnologias.

Os dados mostram que pessoas com empregos formais sofreram menos que os informais e estão recuperando mais rapidamente seus postos de trabalho. A população mais jovem foi a que mais perdeu renda e horas de estudo. Famílias de regiões mais pobres que dependiam de idosos perderam sua principal fonte de renda.

“A mãe de todas as desigualdades é a desigualdade de educação, que vinha caindo há 40 anos. Isso não só foi interrompido, mas revertido pela pandemia. É uma cicatriz, que tem efeitos permanentes. O vento que soprava a favor começa a soprar contra. Isso vai deixar sequelas”, afirma Marcelo Neri, diretor da FGV Social.

Segundo a instituição, o tempo de estudo dos brasileiros caiu de 4 horas por dia para 2 horas e 23 minutos. Essa queda foi maior entre os alunos de escolas públicas, entre os alunos mais pobres, mais jovens e periféricos.

Alunos de escola pública de 6 a 15 anos estudaram 2 horas e 18 minutos na pandemia, enquanto os de instituições privadas tiveram 3 horas e 6 minutos de aulas. Entre as pessoas que recebem Bolsa Família, foram 2 horas e 1 minuto.

No Pará, 42% dos estudantes do ensino médio não estudaram porque não receberam material. Em Santa Catarina, eram 2%.

Os mais jovens, muitos deles estudantes, também são os que mais perderam renda do trabalho na crise atual. Para pessoas de 15 a 19 anos, a queda desses rendimentos foi de 34%.Na faixa de 20 a 25 anos, a perda foi de 25,9%. De 25 a 29 anos, 22,7%. Em todos os casos, acima da perda média de 18,7%.

“Esses jovens, que você pode chamar de geração Covid, foram os que mais perderam renda no mercado de trabalho antes da pandemia e, durante ela, continuaram sendo o grupo que perdeu mais”, afirma Neri.

“Isso gera um efeito cicatriz. Para as pessoas que param os estudos e vão para o mercado de trabalho em uma época adversa, o rendimento do trabalho deles, anos depois, e outros indicadores dessa geração, como o de violência, são afetados de forma mais permanente” diz o pesquisador.

O diretor da FGV Social inclui também entre esses vulneráveis as famílias que dependiam de idosos que morreram em decorrência da Covid-19, principalmente no Nordeste e outras regiões mais pobres, onde há o fenômeno das famílias estendidas, sustentadas boa parte por aposentados.

“Os idosos são o grupo que apresenta a maior taxa de letalidade, são as principais vítimas do ponto de vista sanitário. Em muitos casos eles eram arrimos de família. As pessoas que moravam com eles, esses órfãos da terceira idade, perdem uma fonte de renda além de perder o ente querido”, afirma Neri.

Kátia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil, também afirma que a crise deixará sequelas para um grupo de jovens e crianças que terá mais dificuldade em ter acesso a melhores empregos no futuro.

Ela questiona ainda o conceito de recuperação econômica quando se fala na expectativa de um crescimento maior da economia no próximo ano, pois, para muitas empresas e pessoas, não haverá recuperação.

“Fala-se da recuperação da economia, mas ela não é para todos. É para aqueles que têm mais condições. Para aqueles que podem ter perdido um pouco, mas já recuperaram o que perderam e vão ganhar ainda mais, mas não para a maioria da população brasileira”, afirma Maia.

“Há uma perda já cristalizada para todos esses jovens e crianças que não tiveram a oportunidade ou não tiveram o direito de estudar como aqueles que estão em situação econômica e social melhor.”

A Oxfam afirma que seria importante manter e criar novos programas de apoio a essa população, que poderiam ser financiados por meio da taxação de empresas e pessoas físicas que tiveram ganhos elevados neste ano.

“Por tudo o que a gente vê do governo atual e do Congresso, a prioridade não está sendo o enfrentamento das desigualdades no próximo ano. Vamos ter muitos desafios e não há indicação do que vai ser a priorização orçamentária para tratar desses temas”, afirma Maia.

O pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Marcos Hecksher afirma que pessoas que têm problemas de empregabilidade durante crises costumam ter mais dificuldade de reinserção também.

Em muitos casos, esse retorno tende a ser mais instável, com maior probabilidade de en- tradas e saídas mais frequentes, além de dificuldade de alcançar melhores posições.

O pesquisador lembra que, pela primeira vez na história recente, o país chegou a ficar com menos da metade da população em idade de trabalhar exercendo alguma atividade.

“Fica o que a literatura tem chamado de efeito cicatriz. Tem alguns efeitos que ficam para o longo prazo, nas pessoas e nas empresas também. Essa cicatriz vai ficar para muita gente que foi afetada neste ano”, afirma Hecksher.

Ele diz ainda que o Brasil enfrenta uma dificuldade adicional nessa recuperação por ter ficado entre os piores países em dois indicadores, o de mortes por habitante e de queda na população ocupada.

“A gente tem um duplo problema maior do que o resto do mundo, mais mortes por habitante e mais perda de emprego do que a maioria dos países. E nós já estávamos em um patamar ruim no ano passado, vindo de uma recuperação tênue da crise anterior”, afirma Hecksher.

“Vai precisar de muita política pública para ajudar a recuperar esse espaço e evitar um aumento da pobreza e da desigualdade.”
O economista Ricardo Paes de Barros, professor do Insper e um dos formuladores do programa Bolsa Família, afirma que o Brasil terá o desafio de reinserir cerca de 25 milhões de pessoas no mercado de trabalho e que isso não poderá ser feito apenas por meio da geração de novos postos.

Segundo ele, é necessário pensar em programas com recursos públicos, que podem ser executados por meio de entidades do terceiro setor, por exemplo, para recolocação desses trabalhadores, além de um apoio adicional de suporte àqueles que não vão conseguir uma nova ocupação imediatamente.

“Não adianta só a economia brasileira se recuperar, precisamos de programas que vão ajudar e acelerar o processo desses trabalhadores voltarem a se inserir produtivamente na economia brasileira”, afirma Barros.

Ele também defende programas de apoio e assistência técnica a microempreendedores que terão de reerguer seus negócios afetados pela pandemia.

Para o economista, é necessário ainda reorganizar trabalhadores, de maneira a utilizar as capacidades que eles já possuem, mas em arranjos que sejam mais produtivos, como cooperativas certificadas por entidades públicas.

“Talvez mais importante do que dar uma nova formação para essas pessoas seja valorizar as competências que eles já têm.”

29 de dezembro: 19 anos sem Cassia Eller. Confira alguns momentos marcantes deste dia!

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Há 15 anos, música brasileira perdia Cássia Eller | Clic Camaquã
Cássia Eller

29 de dezembro é o 363.º dia do ano no calendário gregoriano (364.º em anos bissextos). Neste dia nasceu a atriz Mary Tyler Moore e os atores Jon Voight, Jude Law e Dylan Minnette.

Foi no dia 29 de dezembro de 2001 que faleceu, aos 39 anos, Cássia Eller, uma cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira. Foi uma das maiores representantes do rock brasileiro dos anos 90 e eleita a 18ª maior voz e 40ª maior artista da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil. Lançou cinco álbuns de estúdio em vida: Cássia Eller (1990), O Marginal (1992), Cássia Eller (1994), Veneno AntiMonotonia (1997) e Com Você… Meu Mundo Ficaria Completo (1999). Seu sexto álbum de estúdio, Dez de Dezembro (2002) foi lançado postumamente. O álbum mais bem sucedido de Cássia foi o Acústico MTV (2001), com mais de 1 milhão de cópias vendidas e um prêmio Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock. Cássia morreu após um infarto do miocárdio causado por uma malformação de seu coração.

O dia também ficou marcado quando em 1914 uma série de tréguas não oficiais ocorre na Frente Ocidental para celebrar o Natal.

Nascimentos: artes

Mary Tyler Moore - IMDb
Mary Tyler Moore

1936 — Mary Tyler Moore, atriz norte-americana (m. 2017).

1938 –  Jon Voight, ator estadunidense.

1972 – Jude Law, ator britânico.

10 curiosidades sobre Dylan Minnette, o Clay de 13 Reasons Why – TodaTeen
Dylan Minnette

1996 — Dylan Minnette, ator norte-americano.

Nascimentos: personalidades e figuras importantes

George C. Marshall - IMDb
George C. Marshall

1891 — George Marshall, cineasta estadunidense (m. 1975).

Mortes:

2001 — Cássia Eller, cantora e violonista brasileira (n. 1962).

Hilda Rebello, mãe de Jorge Fernando, é internada em hospital no Rio de  Janeiro | Diversão & Variedades |

2019 — Hilda Rebello, atriz brasileira (n. 1924).

Acontecimentos históricos:

1902 — Criação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Brasil.

1996 — Guatemala e líderes da Unidade Revolucionária Nacional Guatemalteca assinam um acordo de paz que encerra uma guerra civil de 36 anos.

Volgogrado, na Rússia, tem 2º atentado em menos de 24 horas; 14 morrem -  30/12/2013 - UOL Notícias

2013 — Um ataque suicida na estação ferroviária de Volgogrado-1, na cidade russa de Volgogrado, no sul da Rússia, mata pelo menos 18 pessoas e fere outras 40.

Fonte: Wikipedia

Covid-19: Brasil ultrapassa 7,5 milhões de casos e atinge 191.750 mortes

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De acordo com a atualização, o total de mortes provocadas pelo novo coronavírus atingiu 191.750.

Brasil tem 9,2% das mortes por covid-19 no mundo em 24 horas, diz OMS -  07/05/2020 - UOL Notícias

OBrasil ultrapassou a marca de 7,5 milhões de casos de covid-19. Com 20.548 novos diagnósticos positivos da doença registrados nas últimas 24 horas, o país chegou a 7.504.833 pessoas infectadas desde o início da pandemia do novo coronavírus. No domingo(27), o painel do Ministério da Saúde trazia 7.484.285 casos.

Os dados estão na atualização diária feita pela pasta e divulgada na noite desta segunda-feira (28). O balanço reúne informações levantadas pelas secretarias estaduais de saúde de todo o país.

De acordo com a atualização, o total de mortes provocadas pelo novo coronavírus atingiu 191.750. Nas últimas 24 horas, foram registradas 431 novas vítimas fatais da pandemia. Até ontem, o sistema marcava 191.139 óbitos. Ainda há 2.439 óbitos em investigação.

Os dados do Ministério da Saúde apontam também 744.635 pacientes em acompanhamento e 6.568.898 pessoas que já se recuperaram da doença.

Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e às segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações dofim de semana enviadas à pasta.

No topo da lista de mortes por covid-19 estão os seguintes estados: São Paulo (45.902), Rio de Janeiro(24.942), Minas Gerais (11.605), Ceará (9.954) e Pernambuco (9.588). Já entre os últimos no ranking estão Roraima (773), Acre (789), Amapá (907), Tocantins (1.226) e Rondônia (1.765).

Com informação: Agência Brasil

Juazeiro registra mais 16 casos de COVID-19 e outros 18 recuperados no Boletim desta segunda-feira (28)

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O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde desta segunda-feira (28) registra outros 16 casos confirmados de COVID-19 das 35 notificações realizadas no dia, representando uma taxa de aproximadamente 46% de testes positivos.

Com essa atualização o número de infectados chega a 7.587, dos quais 5.056 já apresentaram curas clínicas. Juazeiro chega a 23.446 testes realizados com 15.774 resultados negativos e em isolamento domiciliar agora estão 2.377 pessoas.

Dos pacientes positivados neste boletim, 10 são do sexo feminino e 06 do sexo masculino com idades entre 05 e 65 anos. Todos encontram-se em isolamento domiciliar, sem gravidade, e os resultados foram obtidos através de 08 testes rápidos anticorpo e 08 testes rápidos antígeno. Do total geral de casos confirmados, 4.259 são do sexo feminino, 3.327 do sexo masculino e destes, 346 são profissionais de saúde.

Dos internados regulados somente pela rede municipal o total subiu para 13 pacientes, sendo 08 leitos de UTI e 05 em leitos intermediários. O Hospital de Campanha permanece com situação estável, tendo 02 pacientes em leitos intermediários e taxa de 6%. Já na UPA as salas vermelhas e leitos intermediários continuam zerados.

Confira a lista completa dos casos internados na Rede PEBA:

Luiz Hélio/SESAU

Conta de energia mais barata a partir de janeiro de 2021

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A bandeira tarifária, que está vermelha no patamar 2, será amarela em janeiro de 2021. (Foto: Reprodução/Internet)

Os consumidores brasileiros terão um alívio na conta de energia em 2021. A bandeira tarifária, que está vermelha no patamar 2, será amarela em janeiro de 2021, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Isso significa um custo extra de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Para efeito de comparação, o patamar 2 da bandeira vermelha representa acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

Segundo o órgão regulador, que determina qual bandeira é acionada, a previsão hidrológica para janeiro do ano que vem sinaliza elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Esse cenário levou ao incremento no patamar da produção hidrelétrica, com a consequente redução nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF), e no preço da energia (PLD) em relação ao mês passado. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. Durante a pandemia, a Aneel congelou as bandeiras na sinalização verde e só voltou a acioná-las em dezembro, direto para o patamar mais alto.