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Nova regra beneficia Lira e acelera prescrições; entenda efeitos na Lei de Improbidade

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A nova versão da lei estabelece que só há improbidade administrativa com dolo, ou seja, quando ficar provado que houve a intenção de cometer a irregularidade

Mudanças na Lei de Improbidade podem dificultar combate à corrupção - Patrimônio Público - Ministério Público do Estado do Paraná

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Projeto aprovado no Congresso e já sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro muda todo o regramento de uma das leis mais utilizadas por promotores e procuradores na fiscalização de órgãos públicos pelo país.

A Lei de Improbidade Administrativa, em vigor há quase 30 anos, passará a ter novas definições de irregularidades e parâmetros para sua aplicação.

A tramitação do projeto no Congresso foi farta em polêmica, a começar pelo papel de seu principal entusiasta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Condenado em segunda instância por improbidade em Alagoas, ele deve se beneficiar da mudança nas regras e se livrar de acusações.

Em meio à pandemia, o projeto foi retirado em junho de uma comissão onde era discutido havia três anos e levado ao plenário da Câmara, onde foi aprovado com facilidade. No Senado, houve modificações, mas também passou com folga.

A Câmara, por fim, votou versão final no último dia 6.
Para os críticos, a versão aprovada dificultará muito qualquer tipo de punição, ampliando a sensação de impunidade na sociedade.

Seus idealizadores, no entanto, afirmam que os ajustes são necessários para evitar um “apagão de canetas” -falta de interessados qualificados para ocupar funções públicas em razão da possibilidade de punições por má gestão.

Dizem que o texto antigo era pouco específico, com amplas possibilidades de interpretação, provocando insegurança jurídica.

Diferentemente do que ocorre na esfera penal, essa norma não prevê a possibilidade de prisão, mas sim de perda de função pública, suspensão de direitos políticos e de ressarcimento de prejuízos. Nesse tipo de processo, não há o foro especial, e todos os governantes são processados nas instâncias inferiores.

Entre as principais mudanças estão novos prazos de prescrição e a necessidade de se configurar o dolo.

Os defensores do projeto argumentam que ele tem trechos que endurecem a lei, como ao ampliar para 14 anos a suspensão dos direitos políticos.
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DOLO X CULPA

A nova versão da lei estabelece que só há improbidade administrativa com dolo, ou seja, quando ficar provado que houve a intenção de cometer a irregularidade.

Anteriormente não havia essa distinção, e políticos reclamavam que havia o risco de processos com base nessa norma por eventual equívoco de gestão ou discordância do Ministério Público sobre a aplicação de recursos.

O voluntarismo de promotores e procuradores na proposição de ações sempre despertou críticas.

Em plenário, o relator do projeto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), disse que medidas negligentes ou imprudentes, ainda que causem danos ao estado, não podem ser consideradas improbidade “pois falta o elemento da desonestidade”.

Prefeitos argumentam que era preciso limitar a improbidade à má-fé, excluindo casos de erro administrativo, como forma de ampliar a segurança jurídica.

A Associação Nacional dos Procuradores da República afirma que a demonstração do dolo só ocorrerá por meio de um “esforço hercúleo ou desproporcional” do Ministério Público.

Há outras salvaguardas criadas para o administrador, como uma que afirma que a assessoria jurídica que avaliou a legalidade de um ato administrativo ficará obrigada a defendê-lo na Justiça, caso seja apresentada ação de improbidade.

DEFINIÇÕES MAIS RESTRITAS

O trecho da lei que lista práticas impróprias trouxe definições mais específicas. Anteriormente, ele dizia que configurava irregularidade “praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência”, parte agora revogada.

O item “Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício” também foi eliminado.

Para os críticos da novidade, a nova formulação pode impedir punições com base nessa lei para irregularidades como tortura policial, assédio sexual ou rachadinha de salários de servidores no Legislativo.

A versão sancionada traz mais detalhes a irregularidades previstas, o que pode tornar as punições mais restritas. O item “negar publicidade aos atos oficiais” agora vem com o acréscimo “exceto em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado ou de outras hipóteses instituídas em lei”.

A Confederação Nacional dos Municípios defende que a eliminação da possibilidade de punição por ofensa a princípios evita “interpretações muito genéricas” na Justiça, o que ampliava a possibilidade de punição ao bom gestor.

Outra novidade do projeto aprovado é a restrição à perda de função pública. Pela nova regra, o afastamento só atinge o cargo que motivou a ação. Se um prefeito for condenado por fato ocorrido na época em que era secretário, por exemplo, ele não perde mais o posto.

NEPOTISMO

A nomeação de parentes para cargos públicos já vinha sendo considerada improbidade administrativa com base na jurisprudência construída pelos tribunais. Agora, a proibição desse tipo de prática foi incluída expressamente na legislação.

Porém um trecho do texto despertou dúvidas sobre seus efeitos na prática. Ele diz: “Não se configurará improbidade a mera nomeação ou indicação política por parte dos detentores de mandatos eletivos, sendo necessária a aferição de dolo com finalidade ilícita”.

O promotor de Justiça no Rio de Janeiro Emerson Garcia, que pesquisa o tema da improbidade, diz que o dispositivo é mal redigido e deixa brechas.

“Pode atrair uma interpretação e exigir que o autor da ação [a Promotoria] demonstre que o objetivo daquela nomeação foi praticar um ato ilícito. Como demonstrar isso? É muito difícil.”​

PRESCRIÇÃO

Um dos pontos mais polêmicos da nova legislação trata dos prazos para prescrição das ações. A lei traz prazos que podem ser muito curtos para a definição das ações, tendo em vista a quantidade de recursos possíveis ao alcance das defesas.

Antes, as ações prescreviam até cinco anos após o término do mandato ou do exercício da função pública. Agora, a prescrição ocorre oito anos após a ocorrência do fato ou, em caso de infração permanente, do dia em que a situação cessou.

Porém o prazo cai para quatro anos a partir do momento em que a ação foi ajuizada ou em que foi publicada a sentença ou acórdão de segunda instância.

Como exemplo, no caso do deputado Arthur Lira, a condenação por improbidade em primeira instância ocorreu em 2012 e a confirmação pelo Tribunal de Justiça, em 2016.

Passados cinco anos, ainda não houve decisão final nas instâncias superiores. Esse processo trata de irregularidades na Assembleia Legislativa de Alagoas na época em ele era deputado estadual.

O deputado Zarattini disse na Câmara que a medida era necessária para evitar que as ações se perpetuassem “de forma indefinida no tempo”, de acordo com o princípio da duração razoável do processo estabelecido na Constituição.

PRAZO PARA INQUÉRITOS

A nova norma dá um prazo de um ano, prorrogável pelo mesmo período por mais uma vez, para o inquérito civil para apuração de ato de improbidade. Encerrado o prazo, a ação precisa ser proposta em até 30 dias. Anteriormente, não havia essa regra.

EMPRESAS PRIVADAS

A nova legislação traz uma série de dispositivos que na prática beneficiam empresas contratadas pelo poder público.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Herman Benjamin afirmou que a nova legislação provoca uma “blindagem extremamente inteligente” a construtoras e concessionárias de serviços públicos.

A lei afirma, por exemplo, que caso haja fusão ou incorporação, a empresa sucessora só terá a obrigação de reparar danos até o limite do patrimônio transferido, não sendo aplicáveis as demais sanções decorrentes de fatos ocorridos antes da mudança societária.

Outro trecho afirma: “Na responsabilização da pessoa jurídica, deverão ser considerados os efeitos econômicos e sociais das sanções, de modo a viabilizar a manutenção de suas atividades”.

Em caso de fraude em licitação, será preciso provar que houve “perda patrimonial efetiva” decorrente da irregularidade, o que não existia antes.

PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

Anteriormente, o Ministério Público e outros órgãos, como a AGU (Advocacia-Geral da União) e as procuradorias municipais, podiam ajuizar ações de improbidade na Justiça.
Na Lava Jato, a Petrobras, vítima de esquema de corrupção envolvendo partidos e empreiteiras, também foi à Justiça buscar ressarcimento com base nessa lei.

A partir de agora, apenas o Ministério Público terá a prerrogativa de ajuizar ações. A mudança foi motivada por alegações de perseguição política contra ex-gestores nos municípios.

Os críticos do projeto consideram negativo principalmente impedir a União, por meio da AGU, de buscar reparação em casos de improbidade.

Os autores da lei argumentam que, como as punições envolvem a perda de direitos fundamentais dos acusados, como os direitos políticos, é necessário restringir a legitimidade ao Ministério Público.

O texto da nova lei dá o prazo de um ano para que procuradores e promotores manifestem se têm interesse no prosseguimento das ações ajuizadas anteriormente pela Fazenda Pública.

INDISPONIBILIDADE DE BENS

A legislação sancionada cria mais amarras para a decretação de indisponibilidade de bens de acusados, outra das alegadas causas do “apagão de canetas” citado por políticos.

Com o novo texto, os bens só poderão ser bloqueados para garantir o ressarcimento aos cofres públicos de determinada medida ilegal se ficar demonstrado o “perigo de dano irreparável” ou de risco ao resultado do processo.

Também há trecho que estabelece que as contas bancárias dos alvos só serão bloqueadas caso não se encontrem bens móveis e imóveis em geral.

Quando for condenado a ressarcimento, o juiz poderá autorizar o réu a parcelar a devolução em até 48 vezes.

CONSEQUÊNCIAS

Os efeitos da nova lei sob casos em andamento ainda não estão bem dimensionados. Como as alterações em muitos casos afrouxam as normas, réus irão pleitear benefícios do novo texto, ainda que já tenham sido condenados e estejam recorrendo.

Há temor de uma enxurrada de pedidos no Judiciário referentes aos casos já abertos.

“Teremos uma lei simbólica. O desmando vai crescer de tal maneira que a própria atuação do Ministério Público possivelmente vai ser apontada como causa da ineficiência do Estado no combate à corrupção. O Ministério Público muito dificilmente conseguirá tornar essa lei efetiva”, diz Emerson Garcia.

Outra repercussão será sobre ações abertas contra partidos políticos, como as que tramitam em Curitiba em desdobramento da Lava Jato. A nova lei barra processos contra as legendas por improbidade.

As mudanças também vão exigir uma nova consolidação de entendimento dos tribunais a respeito de pontos dessa legislação.

A jurisprudência da versão anterior do texto, de 1992, foi gradualmente sendo construída a partir de decisões do STJ. Todo esse trabalho agora será revisto.

Lula lidera com folga, aponta pesquisa Ipespe, contratada pela XP

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Lula lidera com folga, aponta pesquisa Ipespe, contratada pela XP – Tribuna  NF

Pesquisa XP/Ipespe aponta que o ex-presidente Lula lidera as intenções de voto, com 42% do eleitorado. Jair Bolsonaro fica em segundo lugar, com 28%. Na simulação de segundo turno, o petista tem percentual em torno dos 50% e vence todos os candidatos

Pesquisa XP/Ipespe, feita de 25 a 28 de outubro e divulgada nessa quarta-feira (3), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto, com 42% do eleitorado. Jair Bolsonaro fica em segundo lugar, com 28%. Os dados foram publicados pelo jornal Valor Econômico.

Na sequência aparecem o ex-ministro Ciro Gomes, do PDT (11%), o governador de São Paulo, João Doria, do PSDB (4%), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (3%), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), 2%.

No cenário que inclui o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também do PSDB, Lula alcança 41%, seguido por Bolsonaro (25%) e por Ciro (9%). Depois aparecem Sérgio Moro (8%), e, com 3% cada, estão Mandetta, o apresentador José Luiz Datena e Eduardo Leite. Pacheco atinge 2% e a senadora Simone Tebet, do MDB, 1%.

Segundo turno

Na simulação de segundo turno, Lula vence todos os candidatos. Contra Bolsonaro, o petista ganha por 50 a 32%.

Contra Moro, Lula vence por 52% a 34%. Na disputa com Ciro, o ex-presidente atinge 49%, ante 29% do pedetista.

Em disputa contra Doria, Lula receberia 51% e o tucano, 27%. Com Eduardo Leite, o resultado seria de 50% a 28%.

O levantamento foi feito com 1.000 entrevistados com 16 anos ou mais, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou menos e o intervalo de confiança é de 95,5%.

Pesquisa Facape: Número de casos de Covid-19 sobe mais de 350% em Petrolina no mês de Outubro

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O número de casos de contaminação por coronavírus aumentou 357% no mês de outubro em Petrolina, segundo pesquisa da Faculdade de Petrolina- FACAPE. De acordo com o levantamento realizado mensalmente pelo Colegiado de Economia, foram 1.119 novos casos, contra 245 no mês de setembro. “Depois de meses seguidos de redução na quantidade de novos casos no município, que vinha acontecendo desde o mês de abril, outubro foi o inverso,” enfatizou o coordenador da pesquisa, professor doutor João Ricardo Lima.

Casos Ativos

A pesquisa traz outro dado relevante que é o número de pessoas que ainda estão contaminadas e que podem contaminar outras. Em Petrolina, os casos ativos aumentaram em outubro em relação ao mês de setembro, inclusive com mais intensidade, passando de 158 casos ativos em setembro, para 623 em outubro, ou seja, um aumento de 294,30%.
Óbitos

Aumentou o número de óbitos no município entre setembro e outubro, passando de 3 para 9. Apesar do aumento, os números são muito baixos na comparação com meses anteriores, principalmente entre março e junho, período crítico na cidade. “A taxa de mortalidade é a razão entre óbitos e casos confirmados. Os dados que nós levantamos mostram que em Petrolina ocorreu uma pequena redução na taxa, passando de 1,76% em setembro para 1,73% em outubro,” ressaltou João Ricardo Lima.

Testes

A evolução da quantidade de testes realizados é colocada na pesquisa Facape por ser um dados importante para identificar novos casos. “O indicado é que se teste o maior número de pessoas possíveis para poder identificar e isolar as pessoas e famílias infectadas. Em Petrolina foram feitos 12.914 em outubro contra 7.321 em setembro, o que representa um aumento de 76,40% na testagem,” conclui João Ricardo.

Vacinação

A pesquisa da Facape trata do percentual de pessoas vacinadas, considerando apenas a primeira dose. Em Petrolina, aumentou de 63,69% para 69,64%, ou seja, 6 pontos percentuais.

A Pesquisa

O Colegiado de Economia da Facape, através dos professores pesquisadores João Ricardo Lima, Maria do Socorro Macedo e Caliane Borges, acompanha o avanço da Covid-19 em Petrolina desde janeiro de 2021 nessa pesquisa.
Assessoria de Comunicação da Facape

Assessoria de Comunicação da Facape

Foi bloqueado no WhatsApp? Esteja atento a estes sinais

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Não há uma forma de ter a certeza de que foi bloqueado mas, se prestar atenção, poderá ficar um pouco mais esclarecido.

Foi bloqueado no WhatsApp? Esteja atento a estes sinais

O WhatsApp é um dos aplicativos de mensagens mais utilizados em todo o mundo e pode ser utilizado para uma grande variedade de objetivos, nomeadamente criar grupos, realizar videochamadas ou compartilhar fotografias e vídeos.

No entanto, também é claro que o WhatsApp pode ser uma ferramenta de abuso e assédio, o que levou o app a contar com a opção de bloquear contatos. No entanto, e dado que não há uma maneira de o saber com 100% de certeza, como saber se não foi você bloqueado por um dos seus contactos? Felizmente há algumas pistas em que se pode basear.

Como conta o https://www.businessinsider.com/blocked-on-whatsapp, um dos sinais de que pode ter sido bloqueado é não surgir a informação da última vez que determinado contato este online. Não conseguir ver atualizações de fotografia de perfil, estar impedido de realizar chamadas ou não conseguir adicionar esse contato a um grupo também são pistas valiosas para perceber se foi ou não bloqueado.

Por fim, deverá estar atento aos sinais que aparecem nas mensagens enviadas. Se enviou uma mensagem e não surgiu qualquer indicador de que a mensagem foi recebida – com apenas um ‘checkmark’ à frente da mensagem – poderá igualmente presumir que foi bloqueado.TECH WHATSAPP

WhatsApp deixará de ter limite de tempo para apagar mensagens

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Se esta funcionalidade chegar à versão final do WhatsApp significa que o app está seguindo o exemplo de algumas dos seus maiores rivais – o Signal e o Telegram

WhatsApp deixará de ter limite de tempo para apagar mensagens

Os utilizadores do WhatsApp que queiram apagar mensagens enviadas têm, atualmente, um limite de tempo de uma hora para o fazer. Porém, diz o WABetaInfo que este limite de tempo deixará de existir no app de mensagens.

A publicação refere que o WhatsApp está atualmente testando uma versão do app em que é possível apagar mensagens em qualquer altura, independentemente de quando foram publicadas. A funcionalidade foi detectada na versão v2.21.23.1 da beta do WhatsApp para Android.

Se esta funcionalidade chegar à versão final do WhatsApp significa que o app está seguindo o exemplo de algumas dos seus maiores rivais – o Signal e o Telegram – que não impõem aos utilizadores qualquer limite de tempo para apagar as mensagens.(Ascom)

Campanha de multivacinação em crianças e adolescentes é prorrogada até 25 novembro

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Campanha de multivacinação em crianças e adolescentes é prorrogada -  Imprensa 24h

O Ministério da Saúde decidiu prorrogar a campanha de multivacinação em crianças e adolescentes, menores de 15 anos, até 30 de novembro. O objetivo da campanha é promover a mobilização social para a atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente.

Em meio a queda da cobertura vacinal desse público, especialmente durante a pandemia de covid-19, a ação, que começou no dia 1º de outubro, conta com a oferta de cerca de 18 imunizantes: BCG, hepatite A e B, penta (DTP/Hib/Hep B), pneumocócica 10 valente, VIP (vacina inativada poliomielite), VRH (vacina rotavírus humano), meningocócica C (conjugada), VOP (vacina oral poliomielite), febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba), tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), varicela e HPV quadrivalente (papilomavírus humano).

Até agora, mais de 3,2 milhões de doses foram aplicadas. São Paulo foi responsável pela maior parte delas (456.487), seguido por Bahia (283.230), Minas Gerais (261.673) e Ceará ( 226.298). Doses da meningocócica (444.491), febre amarela ( 349.551 ) e pentavalente (335.945) foram as mais procuradas, de acordo com o LocalizaSus.

Segundo o ministério, todas as vacinas que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguras e estão registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A atualização da situação vacinal, ressalta a pasta, aumenta a proteção contra doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. Crianças menores de 2 anos de idade foram as mais atingidas pela campanha, com mais 1,5 milhão de doses aplicadas.

Agencia Brasil

Jorge Khoury participa de lançamento da Agenda LÍDER em Juazeiro, nesta quinta-feira (4)

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Realizado pelo Sebrae, evento acontece das 9h às 12h, no Grande Hotel de Juazeiro

Superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury

O superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury, participa quinta-feira (4), em Juazeiro, do lançamento da Agenda LÍDER Sertão do São Francisco Baiano – 2030. O evento acontece no Grande Hotel de Juazeiro, das 9h às 12h.

Construída por líderes regionais, a agenda constitui uma visão de futuro para a região, abrangendo ações a serem realizadas nos próximos oito anos. O objetivo é despertar a articulação, a integração, o envolvimento e a corresponsabilidade, de lideranças e organizações representativas, na missão de promover transformações positivas na região a que pertencem.

“Às margens do Rio São Francisco, na terra de filhos ilustres, como João Gilberto, Ivete Sangalo e tantos outros nomes que levaram Juazeiro e a Bahia para o mundo, encontramos nossa inspiração para mostrar que nossa região é também referência no empreendedorismo, por meio de lideranças capazes de contribuir com o desenvolvimento socioeconômico dos municípios que fazem parte deste abrangente território”’, destaca o superintendente Jorge Khoury, que considera o Vale do São Francisco como terreno fértil para criatividade e inovação, características que, segundo ele, são importantes para a formação de um líder.

LÍDER

O programa LÍDER foi criado com o objetivo de promover a mobilização e qualificação de lideranças para a criação e implantação de um processo de desenvolvimento regional. A iniciativa foi concebida para acontecer em três fases: fundação, construção e aplicação. O LÍDER atua em todo Território do Sertão do São Francisco, que é composto por 10 municípios: Campo Alegre de Lourdes; Casa Nova; Canudos; Curaçá; Juazeiro; Remanso; Sobradinho; Sento-Sé; Pilão Arcado; e Uauá.(Ascom)

Começa o mutirão nacional de renegociação de dívidas. Se ligue!

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Mutirão nacional de renegociação de dívidas começa hoje (1º) - SpaceMoney

De hoje (1º) até 30 de novembro, pessoas físicas com dívidas em atraso poderão renegociar os débitos no Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira.

Promovida pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), pelo Banco Central, pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e pelo Senado, a iniciativa também promoverá cursos de educação financeira.

Os interessados devem fazer o registro no site consumidor.gov.br, criado pela Senacon e com a adesão de mais de 160 instituições financeiras. Após concluir o registro, o devedor deve escolher a instituição com a qual deseja negociar, relatar o problema e fazer o pedido. O banco ou a financeira tem até 10 dias para analisar a requisição e apresentar uma proposta.

A novidade desta edição está no desenvolvimento de um site específico para o devedor preparar a negociação. No endereço mutirao.febraban.org.br, é possível pegar orientações antes de inserir a proposta na plataforma da Senacon. Entre as informações que podem ser obtidas na página estão a lista das dívidas, quando vale a pena participar do mutirão e a parcela do orçamento que pode ser destinada ao pagamento das dívidas.

A página da Febraban também tem um link para o Registrato, sistema do Banco Central que divulga um extrato das informações de uma pessoa com instituições financeiras, inclusive a lista de dívidas em seu nome. O site também fornece o Índice de Saúde Financeira (ISF) de cada devedor.

Educação financeira
Segundo a Febraban, o foco na educação financeira representa um dos principais diferenciais do mutirão deste ano. O objetivo é preparar os consumidores para a negociação em si, evitando que o usuário chegue em desvantagem na hora de lidar com as instituições financeiras e reduzindo o risco de reincidência dos devedores.

Poderão fazer parte do mutirão dívidas sem bens dados em garantia, que estejam em atraso e em nome de uma pessoa natural e tenham sido contraídas de bancos ou financeiras. Segundo o Banco Central, o acordo de cooperação técnica entre o órgão e a Febraban para desenvolver ações coordenadas de educação financeira integra a Agenda BC#, lista com as prioridades e as estratégias da autoridade monetária.

Ascom

“Travessias” e “EntreCidades”: documentários abordam histórias, patrimônios históricos e a cultura das cidades de Petrolina e Juazeiro

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Memórias que cercam o patrimônio material das cidades de Petrolina e Juazeiro, no Sertão do São Francisco, narradas a partir do depoimento de ilustres personagens, estão registradas nos documentários “Travessias” e “EntreCidades”, da Nu7 Produções, coletivo audiovisual independente do Vale do São Francisco. Dois filmes de média metragem que estão disponíveis, gratuitamente, no canal do YouTube do coletivo: https://linktr.ee/nu7producoes.

O primeiro deles, “Travessias”, que foi escrito e dirigido por Cleriton F. Alves, gira em torno das famosas barquinhas, território flutuante comum que une os chãos de Petrolina e de Juazeiros. Além de abordar aspectos históricos da tradicional travessia, a partir da participação do professor e historiador Pablo Magalhães, a narrativa do documentário também se debruça em mostrar as relações afetuosas criadas em torno das barquinhas, como é o caso da fotógrafa Lizandra Martins e do barqueiro, Sr.  Aprígio Nunes.

Em “EntreCidades”, dirigido e roteirizado por Joedson Silva, a proposta é um passeio pelas primeiras ruas de Petrolina e Juazeiro, tendo como cenário o patrimônio material, histórico e cultural das duas cidades. A narrativa do documentário é construída a partir de um bate papo descontraído entre a historiadora Márcia Galvão e o historiador Juscelino Ribeiro da Silva, que são provocados no caminho por esse patrimônio, que dão o tom da conversa sobre as memórias e constituição da Cultura local a partir dos povos originários, dos remeiros, do caatingueiro, do vaqueiro e das vastas riquezas da terra.

Com o lançamento desses documentários, a Nu7 Produções aponta, não só para outras possibilidades de abordagem da constituição do povo ribeirinho do submédio Vale do São Francisco e de suas verdadeiras raízes, como também para o fortalecimento da identidade cultural das cidades de Juazeiro e Petrolina. “Travessias” e “EntreCidades” foram contemplados com incentivos da Lei Aldir Blanc da Prefeitura Municipal de Petrolina.

NU7

A Nu7 Produções é um coletivo audiovisual que surgiu em 2015 com o intuito de fazer cinema no Vale do São Francisco. Na sua bagagem, coleciona produções de filmes, exibidos em importantes eventos de cinema, em âmbito regional, nacional e internacional, além de videoclipes, teasers, dentre outros.

Fotos: divulgação
Ascom/Thiago Santos

Thiago Santos
Jornalista em Multimeios – DRT 6179/BA
Contatos: (74) 99144-6361 (Whatsapp) ou (74) 98120-0587

Lucas Ramos comemora vitória de estudantes da rede estadual de ensino no Ideathon da Campus Party Petrolina

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O deputado licenciado e secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos celebrou a conquista de estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Maria Wilza Barros de Miranda, no bairro João de Deus, na maratona de ideias da Campus Party Petrolina. “Esse é o verdadeiro símbolo de trazer o maior evento de tecnologia mundial para o sertão do Estado. Gerar oportunidades para que os talentos ainda desconhecidos possam apresentar para o mundo inteiro a qualidade de suas ideias”, comentou.

Os estudantes Emilly Vitória Batista Sousa, Jônatas Natan Pereira Amando e Jonatas Araújo Matias, sob a coordenação da professora Flávia Jussara, venceram, no Ideathon, mais de 50 participantes, entre universitários e profissionais já estabelecidos no mercado.

Lucas Ramos lembra ainda da relação especial que possui com a EREM Professora Maria Wilza Barros de Miranda. “Ainda no nosso primeiro ano de mandato, garantimos a construção dessa escola. Também somos autores do projeto de lei que deu nome à unidade escolar. E acabamos de anunciar que a EREM se transformará em Escola Técnica Estadual e irá receber um Espaço 4.0, consolidando sua vocação como Centro de Inovação na região do Sertão do São Francisco, passando a contar com tecnologias portadoras de futuro, inteiramente conectadas com a produção e difusão de conhecimentos em Desenvolvimento de Games, Manufatura Avançada, Cultura Maker, Economia Criativa, Economia Circular, Negócios 4.0, Inteligência Artificial e Ciência de Dados”, destacou o secretário de CTI de Pernambuco.

O time da EREM Profª Maria Maria Wilza Barros de Miranda desenvolveu duas ideias. A primeira foi de um aplicativo de consultoria e alerta para agricultores familiares sobre novas compras das Prefeituras dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A segunda, a Valenet, que foi a vencedora do Ideathon, é um aplicativo que conecta diretamente produtores rurais aos compradores, permitindo encomendas antes do cultivo e utilizando inteligência de comercialização para direcionar e ampliar as vendas.

Com a vitória no Ideathon, os estudantes petrolinenses garantiram ingressos para qualquer edição da Campus Party Brasil em 2022, com direito à barraca e passagem aérea. Os projeto foram avaliados de acordo com a criatividade, originalidade, potencial para solucionar os problemas do desafio voltado para Agrotech, o quanto são eficientes e inovadores, se a solução apresenta problemas na sua aplicação e o quanto demonstra elementos ligados a tendências futuristas.

Sem greve! Governo diz que não há registro de interdição de estradas

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O Ministério da Infraestrutura informou, por meio do Twitter, que não há registro no momento de qualquer ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos devido à mobilização dos caminhoneiros.

“Durante a madrugada, após a dispersão de manifestantes no acesso ao Porto de Santos (SP), foram registrados atos de vandalismo na rodovia de acesso ao porto. Criminosos lançaram pedras em veículos que transitavam e danificaram um carro guincho da concessionária Ecovias”, disse o ministério, na rede social.

Segundo a pasta, a Polícia Rodoviária Federal  (PRF) fez a escolta de cerca de 25 caminhões durante a noite evitando qualquer retenção na via. “Desde o início da manhã, não há mais registros de vandalismo e o trânsito flui sem problemas. O porto opera normalmente”, afirmou o ministério no Twitter.

No início da manhã, o ministério informou que o número de pontos de concentração dos caminhoneiros havia caído para dois: às margens da BR-116/RJ (Via Dutra), altura da Rodoviária de Barra Mansa; e às margens da BR-153/GO, próximo a Goiânia. Pontos de concentração na BR-116/CE, em Itaitinga, e na BR-101/RJ, em Rio Bonito, já haviam sido dispersados.

A pasta acrescentou que não foi registrada ocorrência em centros de distribuição de combustíveis e que efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) está em operação nos 26 estados e no Distrito Federal. “São 29 liminares na Justiça contra bloqueio de rodovias, refinarias e portos contemplando 20 estados”, disse.

Agência Brasil / foto: reprodução

Segunda etapa da campanha contra febre aftosa começa nesta segunda-feira, dia 1º de novembro

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Deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade

Segunda etapa da campanha contra febre aftosa começa no dia 1º de novembro

A segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021 terá início na próxima segunda-feira (1º). Nesta etapa, deverão ser vacinados cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade. A vacinação ocorrerá na maioria dos estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação.

Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.

Em caso de dúvidas, a orientação é que o criador procure o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.

Zonas livres de febre aftosa sem vacinação

Os estados do Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e parte do Amazonas e do Mato Grosso são reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação, sendo proibida a aplicação e comercialização da vacina nessas regiões.

Conforme o Plano Estratégico do Pnefa 2017-2026, o Brasil segue executando as ações para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação.

A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela OIE.

Febre Aftosa

A doença afeta bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos e traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários. A febre aftosa exige esforços constantes dos produtores rurais e das autoridades sanitárias para evitar a sua reintrodução no país.

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento