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Em coletiva, Secretaria de Desenvolvimento Social afirma que sobe para 16 o número de policiais afastados que trabalharam no dia do protesto

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 (Foto: Arnaldo Sete / Esp. DP Foto )

Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (7), o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, e o comandante geral da PMPE, Roberto Santana, atualizaram o andamento das investigações e detalharam a sequência de fatos ocorridos no Centro do Recife, durante a dispersão do protesto do dia 29 de maio. Os gestores informaram que mais oito policiais militares foram afastados, elevando o total para 16, sendo três oficiais e 13 praças.

O secretário Humberto Freire apresentou uma linha do tempo que vai das 9h30 do dia 29 de maio, quando chega a primeira informação da Inteligência da SDS sobre o início da concentração de manifestantes na Praça do Derby, até 12h36 do mesmo dia, quando há a determinação para que a dispersão realizada pelo BPChoque seja encerrada.

“A cronologia dos fatos mostra que não houve nenhuma ordem externa para que se atirasse em manifestantes ou houvesse uso de violência. Houve ordens, inicialmente para que se reforçasse o policiamento para acompanhamento, para que se negociasse a não realização da manifestação, em cumprimento a decreto governamental de prevenção à Covid-19 e recomendação do Ministério Público. A ação que se executou no terreno, e seus infelizes desdobramentos, são alvos de investigação profunda por parte de quatro órgãos: Corregedoria-Geral, Ministério Público e as polícias Civil e Militar. Não seremos condescendentes com más práticas e buscaremos, acima de tudo, a verdade dos fatos. Já temos 16 policiais afastados e as investigações estão avançando, com a determinação da SDS pelo compartilhamento de informações, de modo a otimizar e acelerar os esforços”

Já o comandante geral da PMPE reforçou que a corporação é treinada e orientada para proteger a população e o patrimônio. “Todos os policiais que estavam fazendo uso de armas longas foram afastados e estão sendo investigadas a conduta e a motivação de não terem sido seguidos os protocolos”, informou o comandante da Polícia Militar, coronel PM Roberto Santana.