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COVID-19 Brasil vai aplicar uma quarta dose da vacina anticovid aos imunossuprimidos

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A medida diz respeito principalmente a pessoas com imunodeficiências graves, como portadores de HIV ou pacientes com câncer em quimioterapia

Vacinas da Pfizer/Biotech

Os imunossuprimidos poderão receber a quarta dose da vacina anticovid no Brasil, quatro meses após a aplicação da terceira, anunciou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20).

O ministério recomendou em nota “uma dose de reforço da vacina covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos que receberam três doses no esquema primário (…) a partir de quatro meses” após a última.

A medida diz respeito principalmente a pessoas com imunodeficiências graves, como portadores de HIV ou pacientes com câncer em quimioterapia.

O ministério informou ainda que planeja reduzir o intervalo entre a segunda e a terceira doses de cinco para quatro meses para a população em geral.

O governo também anunciou nesta segunda-feira a doação de 10 milhões de doses de vacinas para países vulneráveis, por meio do sistema Covax da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O ministério garantiu que esta doação “não comprometerá o plano de vacinação” da população do país.

A vacinação no Brasil se acelerou nos últimos meses. Até agora, mais de dois terços da população já recebeu pelo menos duas doses dos imunizantes.

Bolsonaro, que se recusa a se vacinar, criticou nos últimos dias a decisão da agência reguladora, a Anvisa, de autorizar a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos.

Durante sua live semanal, transmitida ao vivo pelo Facebook, o presidente solicitou a publicação dos nomes dos membros da Anvisa responsáveis pela autorização.

Uma associação que representa os funcionários da agência denunciou os “métodos fascistas” do presidente Bolsonaro e a direção da reguladora pediu proteção à Polícia Federal para seu pessoal no domingo, após ter “recebido ameaças de violência”.

A covid-19 já causou mais de 617.000 mortes no Brasil, o segundo país com mais mortes no mundo em números absolutos, depois dos Estados Unidos.