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Após troca no comando do Exército, general defende Constituição como ‘guia’: ‘Somos instituição de Estado, não partidária’

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Demitido no governo Bolsonaro da presidência dos Correios, Juarez Cunha defende em postagem que corporação não se sujeite ‘às turbulências da política partidária’

General Juarez Cunha, ex-presidente dos CorreiosGeneral Juarez Cunha, ex-presidente dos Correios Agência Brasil

General Juarez Cunha, ex-presidente dos Correios

Ex-presidente dos Correios na gestão Bolsonaro e general do Exército, Juarez Cunha defendeu em uma postagem neste domingo que é hora da corporação “recompor as forças” e levar a Constituição brasileira como “guia”. O general afirmou que o Exército é uma “instituição de Estado, não partidária, não sujeita às turbulências da política”. A declaração ocorre um dia após a demissão de Júlio César de Arruda do comando da corporação. O substituto será o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, responsável pelo Comando Militar do Sudeste.

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Na mesma época, além do Juarez Suarez, o militar Santos Cruz (Secretaria do Governo) também foi demitido por Bolsonaro. Ao longo dos quatro anos do governo Bolsonaro, a presença de militares em cargos civis mais que dobrou, com presenças em postos-chave, como a chefia do Ministério da Saúde durante a pandemia.

O general Juarez Cunha já havia publicado no dia anterior um tuíte endossando a fala de Tomás Miguel pedindo respeito ao resultado das urnas e chamando os últimos atos no país de “terremoto político”. A declaração do então Comandante Militar do Sudeste foi proferida durante discurso no Quartel-General Integrado (QGI), em São Paulo, na última quarta-feira, e reverberou na sexta-feira. “General Tomás: Ser militar é ter uma instituição de Estado, apolítica e apartidária. Vamos continuar defendendo a democracia e respeitando a alternância do poder”, disse Juarez Cunha.

Em entrevista ao GLOBO neste domingo, o ministro da Defesa José Múcio disse o alinhamento de grande parte dos militares ao bolsonarismo e a expansão dos acampamentos golpistas em frente a quartéis gerou incômodo no novo governo, e acarretou a demissão de Júlio César de Arruda.

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