O dia 25 de Julho é dedicado ao Escritor. Mas, quem são esses seres imaginativo-criativos que nos levam a mundos inusitados e nos transportam a universos paralelos existenciais? E, afinal, o que é mesmo o ato de escrever?
Escrever é um belo dom, um talento, um exercício mental. Porém, sobretudo, escrever é uma arte. A arte de se criar possibilidades a partir do nada, tornando possível, ao menos na imaginação, a existência de realidades lúdicas que enebriam a alma e envolvem o coração na perspectiva utópica do sonho.
Todo escritor é um inventor. Ele inventa mundos, gera as personalidades, imagina cenários e transfere os sonhos de uma realidade onírica para algo que é factual, verossímil e possível. Por criar mundos, atrai realidades.
Já o papel do leitor nunca é passivo, pois este acaba por, a partir do mundo lúdico com o qual se depara, criar um mundo possível e real. Assim o imaginário ganha forma e se torna fato. Daí argumento: O que é o irreal, senão aquilo que ainda não foi tornado possível por alguém que creu em um sonho?
Ler, mais que um exercício mental, é se permitir intruso e protagonista, herói ou vilão, num universo lúdico infinito onde (quase) tudo é possível a depender da mente que sonha. Atreva-se a sonhar com o lúdico atraindo sua existência para a sua realidade. A vida é uma poesia, enquanto existência e o poeta é aquele que consegue simplificar em palavras a beleza do ser, sonhar e o viver real.
Não abandone o exercício da leitura nem a prática da escrita. Isso por certo fará de você alguém melhor. No mínimo, manterá acesa a chama que aquece teus sonhos. Nunca pare de sonhar e acreditar na vida.
Artigo de Teobaldo Pedro – Double de Escritor, Filósofo, Professor, Psicanalista e Teológo cristão