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Após apagão, brasileiros em aeroporto dos EUA não sabem quando voltam ao Brasil

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Uma turma de docentes e estudantes ficaram presos no Aeroporto Internacional de Miami após o apagão. Os professores continuam no local, sem previsão de retorno para o Brasil

Aeroporto de Miami está superlotado. Não há previsão de normalidade dos voos - (crédito: Material cedido ao Correio)

Estudantes da Rio Christian School, uma escola de línguas do Rio de Janeiro, ficaram presos em um aeroporto dos Estados Unidos após o apagão que afetou diversos serviços no mundo inteiro. Foram 15 estudantes afetados, que foram ao país para fazer intercâmbio.

Por serem menores de idade, os estudantes conseguiram pegar voos que saíram de emergência. Em seguida, o aeroporto foi fechado. Antes disso, eles ficaram presos por aproximadamente 2 horas no Aeroporto Internacional de Miami. No entanto, dois professores que participaram da viagem continuam no aeroporto, sem previsão de volta para o Brasil. Os docentes relataram caos no local, filas quilométricas e diversas pessoas deitadas no chão. Além disso, os hotéis da cidade estão superlotados.

Alef Rangel, um dos professores que foram ao intercâmbio, relata que está aguardando um voo desde a madrugada e conta que não há previsão de saída do local. “As listas de espera estão enormes e ainda tem as listas de prioridades. Então não há jeito de sair daqui agora, ao que me parece”, explica.

O docente lamenta a situação e conta que tem dois filhos aguardando por ele no Brasil. “Estavam me esperando para ganhar os presentes, o aguardado reencontro, e infelizmente está sendo adiado por várias horas e talvez até alguns dias”, termina.

“É um mix de saudade, tristeza, tédio e um pouco de raiva. Eles nunca sabem dizer o que vai acontecer. No meu bilhete não explica o que vai acontecer, é só uma lista de espera”, completa. De acordo com Alef, a companhia aérea conseguiu prover o hotel e alimentação até seu retorno.

O impacto da falha operacional do Windows ao redor do mundo foi massivo. Sem o sistema, empresas foram obrigadas a parar suas atividades. Emissoras de televisão ficaram fora do ar na Austrália. Bancos foram suspensos na Nova Zelândia e na África do Sul.

No Reino Unido, o serviço de trem foi afetado e registrou alguns cancelamentos. O serviço de emergência do Alasca chegou a ficar fora do ar. As principais companhias aéreas dos Estados Unidos chegaram a paralisar todos os voos.

A Rio Christian School realiza anualmente um intercâmbio para os Estados Unidos, passando pelas cidades de Orlando, Boston e Nova York. Durante a viagem, os estudantes podem praticar inglês e conhecer universidades renomadas.(Correio Brasiliense)