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Em Fórum, Governador Paulo Câmara defende instituições e a democracia

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Em crítica ao tom adotado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em relação às instituições, e o Supremo Tribunal Federal, o governador Paulo Câmara (PSB), aponta que tais agressões são para encobrir a falta de planeamento e falhas da gestão do atual Chefe do Poder Executivo nacional. Na sua participação no encontro dos governadores na manhã desta segunda-feira (23), Câmara também afirmou que os governadores estaduais também têm sido, nas suas palavras, covardemente atacados por Jair Bolsonaro em suas declarações.

“As nossas instituições têm sido agredidas diariamente, e isso preocupa demais. Há uma tônica do governo federal de encobrir suas falhas, ausência de planejamento que vai contrário ao que a população quer no momento atual do Brasil. Se formos olhar a história dos últimos dois anos, tem as discussões sobre a Cloroquina, voto impresso, agora esses ataques frontais ao STF e seus membros, ataques, na verdade, à democracia, sem contar nos ataque que todos nós, governadores e governadoras, sofremos nos últimos meses, de maneira muitas vezes covarde, sem nenhum tipo de cerimônia aos cargos que ocupamos, nós que temos tanto cuidado na forma de falar na ausência de coordenação nacional, de planejamento desse governo, somos diariamente agredidos nas formas mais inadequadas possíveis, e é muito importante termos a capacidade de falar quando é necessário, não podemos aceitar agressões a membros do STF a partir das suas ideias constitucionalmente garantidas”, destacou.

No encontro que reuniu representantes de 23 estados brasileiros de forma híbrida, Paulo Câmara, também pediu união e vigilância entre os membros do Fórum. Para ele, esse entrosamento é importante no combate ao que ele classificou de “agressões ao estado democrático de direito e à constituição”. 

“Eu acho que o Fórum, os governadores, tem que estar sempre muito unidos e ao mesmo tempo atentos, para não deixar passar agressões à constituição, ao estado democrático de direito, às instituições, porque é fundamental para a história e para o futuro”, disse.(Folhape)