A Crucianelli, por meio da joint venture com o Grupo Piccin, ACP, e que está há dois anos fabricando equipamentos em território brasileiro, comemora resultados positivos na Agrishow deste ano
Com pouco mais de dois anos de presença no mercado nacional, a argentina Crucianelli, empresa sediada na cidade de Armstrong, Santa Fé, pelo segundo ano consecutivo, marcou presença na Agrishow em Ribeirão Preto-SP, maior feira do setor na América Latina, com estande próprio, fortalecendo sua estratégia de crescimento no mercado brasileiro. A participação foi realizada em parceria com a ACP – Aliança Crucianelli Piccin, uma união que tem sido essencial para a expansão da marca.
Durante o evento, a empresa apresentou a Plantor, sua plantadora fabricada 100% no Brasil, na unidade industrial de São Carlos-SP. O equipamento é “autotransportável”, oferecido em duas versões: uma com 3,9 metros de largura de transporte e outra com 3,2 metros e sistema de duplo dobramento, sendo a 3,9 metros com até 18 metros na largura de trabalho e a 3,2 com 15 metros na largura de trabalho. “A Plantor representa uma solução robusta e tecnologicamente avançada, pensada para as exigências do produtor brasileiro”, explica, Maximiliano Cassalha, Head Comercial da ACP.
Estratégias para se consolidar
A meta de crescimento da empresa no Brasil é de 30% ao ano, com um plano estruturado de expansão comercial e demonstrações em campo em diferentes regiões no País em conjunto com concessionárias locais. “Estas ações têm como objetivo aproximar a marca dos produtores e mostrar, na prática, a performance e eficiência das plantadeiras. A ambição é que o mercado brasileiro represente, em médio prazo, entre 20% e 25% do faturamento total do grupo”, revela o profissional.
Gigante na Argentina
Na vizinha Argentina, a Crucianelli é uma das líderes no segmento, com um market share estimado de 34%, especialmente forte no mercado de plantio de precisão e de grande porte. O faturamento anual lá é de US$ 80 a 100 milhões, dependendo do ciclo agrícola e do contexto econômico nacional. Podendo variar com o volume de exportações e a demanda local.
Nos últimos cinco anos, a empresa apresentou um crescimento acumulado estimado de 50% a 60%, impulsionado por inovação de produto, expansão internacional (como a entrada no Brasil) e fortalecimento da rede comercial. Por lá, a companhia comercializa cerca de 800 a 1.000 plantadoras por ano.
O portfólio argentino é composto por mais de sete modelos principais de plantadoras, com diversas configurações de largura de trabalho, tipo de dosificador e chassi (convencional, articulado, de arrasto ou montado). Já no Brasil, está em processo de expansão, com dois modelos. “A nossa previsão é de incorporarmos novas variantes nos próximos anos conforme a demanda do mercado”, finaliza Cassalha.