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Gestora da GRE em Petrolina considera histórica a solicitação da proposta Incluir para Democratizar

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Anete Ferraz, gestora da GRE em Petrolina, considera histórica a solicitação da proposta Incluir para Democratizar, da União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina–UESP, enviada à Universidade Federal do Vale do São Francisco–UNIVASF

Em andamento desde o dia 20 de julho, a proposta Incluir para Democratizar, enviada pela União dos Estudantes Secundaristas de Petrolina – UESP, à Universidade do Vale do São Francisco – UNIVASF, ganha mais uma apoiadora.

Anete Ferraz, gestora da Gerência Regional de Educação do Sertão Médio São Francisco em Petrolina –PE, considera a solicitação uma medida importante que marca este período da história da educação.

“A ação da UESP nesse momento é histórica e tem todo o nosso apoio, uma vez que consideramos a causa fundamental, principalmente neste momento em que a educação enfrenta retrocessos e ataques às instituições de educação federal. A UESP chega para defender a política de direito, a política de inclusão. E pedir isso à universidade é pedir para realizar sonhos”, considerou Anete.

A gestora da Gerência Regional de Educação do Sertão Médio São Francisco em Petrolina, também avaliou que o bônus regional, uma das medidas solicitadas pela UESP, na proposta, é um caminho justo a ser defendido. Demonstrando que os profissionais da escola pública sonham junto com os estudantes, e o acesso deles à universidade é  parte desse sonho. E que a UNIVASF, por residir em três estados do nordeste – Pernambuco, Bahia e Piauí –, é uma conquista honrosa para os sertanejos.

“Queremos que nossos estudantes da região, permaneçam nela. E é a garantia de inclusão, de acesso permanência e conclusão da universidade que possibilita aos estudantes prestar serviço e ciência à sua região. Isso é um orgulho que nós ostentamos como nordestinos, apaixonados pela terra. Parabenizo a UESP, pelo caminho certo e justo a ser seguido, abrindo este debate junto da comunidade, dos estudantes, das famílias e das instituições em defesa do direito de acesso à UNIVASF. Nós, dirigentes das escolas públicas, abraçamos juntos esta causa. Queremos dar a oportunidade aos nossos estudantes de incluí-los e fortalecer a sua cidadania” enfatizou Anete Ferraz.

Sobre a política do aumento das cotas de 50% para 60% para estudantes que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas, a gestora afirma ser uma oportunidade ímpar para as juventudes oriundas das escolas públicas. Exatamente por considerar que eles precisam ficar perto do seu território, da sua família, uma vez que precisam estudar e trabalhar para sobreviverem. Assim, reforçou que esta é uma política de inclusão necessária, e que acredita que a UNIVASF, assim como outras universidades já fizeram, também se sensibilize.

“O nascedouro da UNIVASF teve esse claro propósito de estar incluindo o sertanejo na vida da universidade. E nada mais justo do que ele ficar perto de casa, fincado nas suas raízes, e contribuir com o desenvolvimento local. Acredito que nesse momento de mobilização das juventudes, requerendo esse direito de acesso, será uma vitória dos estudantes nordestinos. Ter o direito ao bônus, fortalecer as cotas, é dizer sim ao sonho dos jovens nordestinos, dos jovens brasileiros. Nós não estamos dizendo que as outras localidades não acessam a universidade aqui do sertão, pois isso faz parte dos direitos universais. Mas a gente está defendendo que os nossos estudantes fiquem também perto de casa, das suas famílias” contextualizou a gestora.

E completou fazendo referência a este momento da Pandemia de Covid-19, que tem sido um desafio para a educação. “Quando a gente fala num ano de pandemia, cujos direitos são negados à juventude, bem como tantos outros, está mais do que na hora de a universidade ficar do lado do estudante e dar a ele a oportunidade de realizar o sonho da graduação. Porque dá para trabalhar e dá para fazer a universidade quando é mais perto de casa. É de desejo nosso, dos professores, e das famílias” finalizou Anete Ferraz.

Ascom Uesp