Mudança na estação indica perda de força nas precipitações em boa parte do país
O mês de março já marca o começo da transição entre do verão para o outono. Por este motivo, as precipitações médias já devem ser inferiores às que costumam ocorrer de dezembro a fevereiro.
No momento, há a atuação de um bloqueio atmosférico no país, situação que poderá persistir até o próximo dia 10. Na previsão, áreas de instabilidade serão formadas com mudanças na circulação dos ventos sobre a América do Sul, o que vai favorecer o avanço de frentes frias.
O monitoramento ainda indica que o fenômeno La Niña está ativo. No entanto, perdendo força. Com isto, o oceano Pacífico Equatorial, na porção mais próxima ao litoral do Peru, começou a aquecer ao longo de fevereiro, o que é entendido pelos meteorologistas que há um enfraquecimento gradual do La Niña.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que o mês de março tenha chuvas dentro ou acima da média em grande parte da região norte do Brasil. Os volumes poderão alcançar 300 milímetros (mm). No entanto, em áreas do Tocantins e Rondônia espera-se que as chuvas fiquem abaixo da média.
Para a região nordeste, o Inmet projeta chuvas acima da média para o norte do Maranhão. Já para as outras porções da região, a expectativa é de precipitações abaixo da média histórica. O nordeste da Bahia, Sergipe e Alagoas poderão registrar volumes inferiores a 160 mm.
Chuvas próximas e abaixo da média histórica são a previsão para grande parte da região sul. Já para o norte do Rio Grande do Sul e a faixa central e leste de Santa Catarina, a expectativa do Inmet é que possa ter chuvas acima da média.
Temperaturas
No prognóstico do Inmet, grande parte da Região Norte, leste da região nordeste e áreas do Mato Grosso terão um mês com temperaturas mais amenas ou próximas da média climatológica histórica. (Metrópolis)