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As verdades e as mentiras de Trump em discurso, conforme o NYT

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De acordo com o jornal estadunidense New York Times, o discurso estava repleto de

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez na terça-feira (4/3) um longo discurso ao Congresso norte-americano, com uma hora e quarenta minutos de duração. Em sua fala, o republicano ressaltou as ações que realizou nas primeiras semanas de seu segundo governo

“Me retirei do injusto acordo climático de Paris, que estava nos custando trilhões de dólares que outros países não estavam pagando” — Para o NYT, a afirmação precisa de contexto.

Trump retirou o país do Acordo de Paris, um pacto voluntário entre quase 200 países para conter as alterações climáticas. Sob a administração Biden, os Estados Unidos prometeram doar 11,4 bilhões de dólares anuais até 2024 para ajudar os países pobres a evitar as piores consequências do aquecimento global. É mais do que os outros países prometeram, mas os EUA são o maior emissor histórico de gases de efeito estufa.

Os próprios Estados Unidos passaram anos sem cumprir suas promessas financeiras, nomeadamente os quatro anos de administração Trump, em que ele procurou bloquear qualquer verba para as mudanças climáticas.

“As travessias ilegais das fronteiras no mês passado foram de longe as mais baixas registradas” — A afirmação é verdadeira.

Em fevereiro, autoridades estavam em vias de prender 8.500 imigrantes por entrarem ilegalmente no país, segundo dados preliminares do Departamento de Segurança Interna. O número é o mais baixo desde 2000, quando a agência passou a publicar dados mensais.

“Milhões de ucranianos e russos foram desnecessariamente mortos ou feridos neste conflito horrível e brutal, sem fim à vista” — Para o NYT, é uma afirmação exagerada.

O republicano exagera o número de tropas mortas e feridas na guerra, segundo o NYT. Os números exatos não são conhecidos, já que Rússia e Ucrânia escondem o número de baixas que sofreram, mas as Nações Unidas estimaram que, em outubro, cerca de 11.700 civis tenham sido mortos e outros 24,600 tenham ficado feridos. “Por mais horrível que tenha sido a guerra na Ucrânia, o número de mortos não se situa na casa dos milhões”, corrigiu o New York Times.