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Golpes financeiros: veja como se proteger e manter suas finanças seguras!

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Mais de 40 milhões de brasileiros já caíram em golpes financeiros – será que você está preparado para se proteger? Confira dicas de segurança do especialista da Recovery

Conheça seis golpes financeiros e saiba evitá-los

Os golpes financeiros digitais já atingiram 24% da população brasileira com mais de 16 anos, segundo levantamento do DataSenado, divulgado no fim do ano passado. Isso representa mais de 40 milhões de pessoas vítimas de clonagem de cartões, fraudes online e invasões bancárias. Cada vez mais comuns e sofisticados, os golpes online vitimizam pessoas de diversos perfis, classes sociais e regiões do país, impactando a saúde financeira de jovens adultos até aposentados.

Proteger suas informações pessoais e financeiras é essencial em um mundo cada vez mais conectado, informa Patricia Bertolin Abrahão, Gerente Jurídico Contencioso e Atendimento ao Cliente da Recovery: “Evite compartilhar dados bancários, senhas ou tokens por telefone, e-mail ou redes sociais, especialmente em contatos não solicitados. Na dúvida sobre a autenticidade de uma cobrança ou comunicação de uma instituição financeira, interrompa qualquer ação imediata e busque confirmação por meio de canais oficiais e pessoas de confiança.”

A seguir, confira como identificar alguns dos golpes mais comuns. 

  1. Golpe do WhatsApp
    Os fraudadores clonam contas do aplicativo ao obter códigos de autenticação enviados por SMS. Usam pretextos como atualizações de cadastro para enganar as vítimas. Como resultado, enviam pedidos de dinheiro aos seus contatos como se fossem seus. Para evitar este golpe, nunca compartilhe códigos de autenticação. Ativar os recursos de segurança no aplicativo, como a função de verificação em duas etapas, é uma boa dica, assim como ativar senha no aparelho e reduzir o tempo de bloqueio de tela.

Além disso, ao falar com uma empresa no WhatsApp é sempre importante conferir se você está mesmo falando com uma conta oficial dela. Procurar pelo selo de verificação no perfil da conta é uma forma. Vale a pena também sempre conferir o número do WhatsApp no site de cada empresa e checar se bate com o que entrou em contato com você.

  1. Boleto falso

Um boleto aparentemente legítimo pode desviar o pagamento para a conta de criminosos.  Os golpistas identificam compras e pagamentos reais da vítima para criar boletos falsos que desviam o destino do pagamento. A fraude costuma vir por e-mails, SMS ou WhatsApp.

Para se proteger, é importante ficar atento aos dados contidos no boleto, antes de efetuar o pagamento no aplicativo do banco como nome, CNPJ e demais dados da empresa que será beneficiada pelo pagamento.

  1. Falsa central de atendimento
    Esse golpe é sofisticado e utiliza estratégias para ganhar a confiança da vítima. Os golpistas entram em contato, fingindo ser representantes de bancos ou empresas renomadas, e informam sobre supostos problemas em sua conta, como invasões ou clonagens. Eles utilizam o medo e a urgência para pressionar as vítimas a fornecer dados sensíveis, como senhas, números de cartão ou até mesmo tokens de autenticação. Um truque comum é pedir que a vítima desligue e retorne a ligação para um número supostamente oficial, que, na verdade, ainda está conectado com os criminosos. O sinal de discagem é simulado, e outro golpista assume a chamada para continuar a fraude.

Para evitar este golpe, nunca forneça informações sensíveis por telefone, desconfie de contatos urgentes de bancos, e não dê continuidade em chamadas seguidas. Bancos não solicitam senhas ou números de cartão.

  1. Link falso

O uso de links falsos é um dos golpes mais comuns e eficazes, utilizado por fraudadores para enganar vítimas por meio de mensagens persuasivas. Essas mensagens podem ser enviadas por e-mail, SMS, WhatsApp ou redes sociais, e geralmente imitam comunicações oficiais de bancos, lojas ou serviços populares. Elas costumam conter informações alarmantes, como bloqueio de conta, ofertas imperdíveis ou cobranças inesperadas, incentivando a vítima a clicar em links maliciosos.

Ao clicar no link, a vítima é direcionada para páginas falsas que imitam sites legítimos. Esses sites solicitam dados sensíveis, como login, senhas, números de cartões de crédito ou informações pessoais, que são coletados pelos criminosos. Em alguns casos, o link também instala softwares maliciosos (malware) no dispositivo da vítima, comprometendo ainda mais a segurança.

A dica para se proteger deste tipo de golpe é nunca clicar em links suspeitos, prefira buscar o site da instituição por conta própria, em links oficiais.  Sempre desconfie de mensagens alarmantes ou ofertas boas demais para serem verdade. Essas estratégias são criadas para induzir ações impulsivas.

  1. Golpe da maquininha trocada ou danificada

Esse golpe ocorre principalmente em estabelecimentos comerciais ou durante pagamentos com cartões em trânsito, como em corridas de táxi ou entregas. Os criminosos utilizam maquininhas adulteradas ou danificadas para enganar os clientes. Em muitos casos, as maquininhas trocadas apresentam problemas de funcionamento, como telas que não mostram o valor correto ou teclados que não respondem, levando a vítima a realizar pagamentos sem perceber irregularidades.

Outro cenário comum é a troca do equipamento por um terminal que desvia os dados do cartão ou direciona o pagamento para contas de terceiros. Isso pode incluir valores inflacionados, transações duplicadas ou, em casos mais graves, o roubo de informações bancárias que podem ser usadas posteriormente em fraudes.

Para evitá-lo, confira o valor da compra na tela antes de digitar a senha. Certifique-se de que a quantia exibida na maquininha corresponde à cobrada pelo estabelecimento. Outra dica é observar a maquininha com atenção, conferindo se ela está funcionando normalmente e se não apresenta sinais de adulteração, como lacres rompidos ou peças soltas.

Sobre a Recovery

A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 150 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 35 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base. Mais informações em https://www.gruporecovery.com