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Professor da Univasf é selecionado Embaixador do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais

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Vista aérea do acelerador de partículas Sirius. Foto: CNPEM/Divulgação

Reconhecido por sua atuação na área de pesquisa das propriedades elétricas de polímeros condutores e nanoestruturas orgânicas, o professor do Colegiado de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Helinando Pequeno de Oliveira, foi selecionado para integrar a primeira turma do Programa Embaixadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), um dos principais centros científicos do mundo, sediado em Campinas (SP). Nesta primeira edição, o Programa escolheu 28 embaixadores das regiões Norte e Nordeste, com o objetivo de formar grupos de pesquisadores em universidades federais que atuem nas respectivas regiões, aumentando assim a capilaridade das ações de capacitação e divulgação sobre as instalações abertas do CNPEM.

O Programa Embaixadores CNPEM, desenvolvido em parceria com o Colégio de Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (COPROPI) das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), prevê um plano de trabalho que será executado por meio de reuniões online, encontros presenciais e eventos entre os embaixadores. Bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e coordenador do Laboratório de Espectroscopia de Impedância e Materiais Orgânicos (Leimo) da Univasf, Helinando Pequeno de Oliveira já realizou estudos no CNPEM, conhece sua infraestrutura e considera que essa experiência contribuirá para seu trabalho como embaixador do Centro.

O professor Helinando de Oliveira faz parte do Colegiado de Engenharia Elétrica.

“A infraestrutura do CNPEM faz toda a diferença para trabalhos de nanotecnologia. Já conheço algumas instalações oferecidas por ele em termos de laboratórios multiusuários. Creio que essa experiência ajude a divulgar o potencial do Centro em todo o país”, conta Oliveira. O pesquisador ainda pretende engajar a comunidade acadêmica na divulgação de chamadas específicas do CNPEM por meio de canais como YouTube e Instagram, além de incentivar parcerias científicas com diferentes grupos no país.

Para Oliveira, estar entre os selecionados da primeira turma do Programa Embaixadores CNPEM significa assumir uma responsabilidade relevante em uma iniciativa inédita. “Esta é uma ação nova que busca capilarizar a presença do CNPEM em instituições do Norte e Nordeste do Brasil. Ser embaixador é um compromisso importante com um grande centro de pesquisa no país”, afirma.

Professor titular da Univasf, Helinando de Oliveira é graduado em Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestre e doutor em Física, também pela UFPE, e realizou pós-doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Oliveira é membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais (PPGCM) da Univasf, o qual foi coordenador entre 2007 e 2011, e da Rede RENORBIO, polo da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O pesquisador ainda foi pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Univasf de 2012 a 2016 e possui quatro patentes, sendo três pela Univasf, concedidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).(Ascom)

Vista aérea do acelerador de partículas Sirius. Foto: CNPEM/Divulgação

CNPEM – O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais impulsiona a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico de alto nível na América Latina, atuando nas áreas de ciência dos materiais, biociências, nanotecnologia e bioenergia. É responsável pelo Sirius, a maior e mais complexa infraestrutura de pesquisa já construída no Brasil. Atualmente, está desenvolvendo o projeto Orion, um complexo laboratorial focado em pesquisas avançadas sobre patógenos. O Centro ainda opera os Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio), Nanotecnologia (LNNano) e Biorrenováveis (LNBR). Pesquisadores nacionais e internacionais utilizam as avançadas instalações de pesquisa desses laboratórios para realizar experimentos que não poderiam ser feitos em suas instituições de origem.