Presidente da República ressalta a importância de escolher representantes que têm compromisso com a cidade e criticou candidatos que disseminam fake news
Presidente da República ressalta a importância de escolher representantes que têm compromisso com a cidade. Sem citar Pablo Marçal, criticou candidatos que disseminam fake news
São Paulo — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou nesta manhã, por volta de 9h10, na região de São Bernardo do Campo (SP). De camisa azul e bem humorado, comentou o momento político do país.
“A gente pode votar errado para presidente, pode votar errado para governador. Quando chega dois anos depois, a gente tem de corrigir, votando em prefeitos que a gente acredita que são pessoas que vão melhorar a vida da cidade”, acrescentou.
“A mesma coisa vale quando você erra para prefeito. Dois anos depois, você tem eleição para governador e para presidente, que você pode corrigir. E esse momento é extraordinariamente bonito, porque as pessoas vão compreendendo quem é quem; quem é que tem programa para a cidade; quem é que fala em governar a cidade com seriedade; quem é que vai cuidar das pessoas”, enumerou Lula.
Fake news
Sem citar o nome de Pablo Marçal (PRTB), que divulgou um falso laudo médico contra Guilherme Boulos (Psol), Lula comentou o problema das fake news.
“E tem agora as fake news. Tem a quantidade de mentira, a quantidade de provocações. Tem o surgimento de candidatos que não têm nenhum compromisso com ninguém a não ser provocar, falar mentiras, falar fake news, inventar histórias como vocês têm acompanhado pela imprensa”.
Em seguida, o presidente ressaltou a importância do voto. “Então, quando eu venho votar, venho fazer um exercício de democracia, que eu respeito muito. Porque há algum tempo atrás eu não acreditava que um trabalhador pudesse chegar à Presidência pelo voto. Não imaginava que um trabalhador pudesse chegar a ser prefeito de uma cidade. E de repente a gente governou várias cidades, governou vários estados e governou o Brasil”.
“(Em relação à) minha votação hoje, quero que ela simbolize para o povo brasileiro a possibilidade de a gente escolher aquilo que a gente tem de melhor. É importante que a gente conheça a biografia das pessoas”, comentou.
“Enquanto existir democracia, existirá o direito de o povo escolher. Para o bem ou para o mal. Se ele tiver boa informações, ele sempre vai escolher para o bem. O que a gente não pode é permitir que o povo vote desinformado”, conclui. (Correio Brasiliense)