Cerca de 70% da população idosa sofre com alguma doença crônica
Higiene, alimentação balanceada, hidratação e o uso de medicamentos no horário correto. Essas são algumas das ações que ajudam a melhorar a vida dos pacientes da terceira idade, que representam 10,9% da população brasileira atualmente. De acordo com o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (Elsi-Brasil), quase 40% dos idosos possuem uma doença crônica e 29,8% possuem duas ou mais. Ao total, cerca de 70% convivem com doenças crônicas.
O envelhecimento é um processo natural inevitável que se expressa por meio de características físicas, psicológicas, emocionais e sociais, permeado pela maior vulnerabilidade às doenças, o que pode interferir na autonomia e independência do indivíduo. Até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de pessoas idosas, devendo chegar a 76 milhões em 2050, algo em torno de 29% da população.
A fragilidade dos idoso pode abrir espaço para doenças, sendo algumas mais comuns na terceira idade. Entre elas, Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Mellitus, Osteoartrite, Mal de Parkinson, Alzheimer, doenças cardiovasculares, catarata, depressão, infecções urinárias e infecções respiratórias.
Por isso, é essencial que esses pacientes sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar, que envolvam as especialidades da gerontologia, especialidade que reúne profissionais de saúde de áreas como enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional.
Segundo a enfermeira assistencial do Jayme da Fonte e especialista na saúde dos idosos, Andréia Alves Medeiros, o apoio da família do idoso é crucial para o sucesso do tratamento e para a qualidade de vida dele. “A família precisa entender o diagnóstico do paciente, apesar de ser impactante, porque ela é o elo mais importante. Essa é a hora de devolver todo o carinho, amor e cuidado para os nossos pais e avós. O amor faz a diferença para o idoso e para o acompanhamento do profissional da saúde”, explica. Apesar dos diversos desafios, o tratamento em casa com familiares e cuidadores, sem a necessidade da internação hospitalar, apresenta melhores resultados e menores chances de infecção.
O cuidado precisa ser individualizado para cada pessoa da terceira idade, já que os problemas não são gerais. Porém, os principais alertas feitos pela equipe multidisciplinar estão relacionados aos medicamentos, que precisam ser tomados no horário certo para fazer o efeito esperado, e a mobilidade, já que os pacientes podem sofrer com a redução das funções motoras. Outro ponto importante para melhorar a qualidade de vida do paciente são as atividades simples e diárias, como ouvir uma música, assistir um filme e conversar.
Apesar da importância do tratamento em casa, o idoso deve ser levado a uma unidade hospitalar caso o uso de medicamentos não esteja diminuindo ou melhorando os sintomas das doenças. “Nós temos uma equipe multiprofissional de gerontologia para atender esses pacientes. Além de uma assistência de qualidade, também oferecemos um atendimento humanizado de qualidade, com paciência, cuidado, carinho e empatia. E assim, podemos superar todas as barreiras”, finaliza Andréia Alves Medeiros.
O Hospital Jayme da Fonte é referência no atendimento de urgência e emergência na área da geriatria. Consagrado no polo de saúde de Pernambuco, a unidade conta com uma equipe médica de excelência e dispõe de um moderno centro de diagnóstico, garantindo um atendimento humanizado, com conforto e segurança para todos os pacientes.(Diário de Pernambuco)