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Uma certa vez em Petrolina! Historias, causos, amor e paixão

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Uma certa vez em Petrolina

MEMÓRIAS DE PETROLINA.

Dra. Eliana Sicsú

Nasci no município de Acopiara/CE e quando eu tinha 3 anos de idade, meus pais foram para São Paulo, (como muitos nordestinos) e minha mãe jogou meu umbigo no rio São Francisco ao atravessar a Ponte Presidente Dutra… essa história ficou guardada e somente quando vim morar aqui, minha mãe trouxe à minha memória esse fato tão especial e cheio de significado. Faz 29 anos que moro no Vale do São Francisco. Petrolina é um lugar onde me sinto acolhida, amada e valorizada.Celebro Petrolina, toda sua abundância e desenvolvimento.
Celebro a vida de cada pessoa que faz parte dessa linda história de 126 anos. Dra.Eliana Sicsú. Psicanalista, Palestrante e Escritora 

 

Uma certa vez em Petrolina

Quem não luta pelo o que quer, aceita o que é!

Pedro Japão (@JapaoPedro) | Twitter
Pedro Japão

Desde da minha infância, eu ouvia as programações das rádios Grande Rio Am e Emissora Rural a Voz do São Francisco Am. Nunca pensei que um dia viria morar em Petrolina e ver de perto o crescimento da cidade e das nossas comunidades.

Em 1993 na região do Araripe, houve uma grande seca, tivemos que fugir de lá. Nossos pais e irmãos e viemos todos morar em Petrolina na rua Tucuruí no bairro José e Maria.Estudei na escola Joaquim André,vendi pão, picolé, colhi tomates, uvas na área irrigada. Mas, no final de 1993 retornarmos a Trindade.

Em julho de 2001, eu voltei para Petrolina. Me apaixonei pelo bairro Mandacaru. Lutei para conseguir o meu primeiro emprego e fiquei quase 10 anos trabalhando na antiga Lojas Esplanadas. Depois nos Postos Raul Lins; Lojas Amazonas; na Pernambucana distribuidora,fui carteiro terceirizado e outros.Fatos que me marcaram,  vendo as necessidades das nossas comunidades. Depois, entrei nos movimentos comunitários disputei quatro eleições, ganhamos 3 e perdemos 1.

Em 2016 coloquei meu nome a disposição de Petrolina e disputei o cargo a vereador sem condições financeiras, mas com uma fome de lutar por projetos para a cidade. Obtive 517 votos, resultado da vontade do povo. Em 2017 disputei a presidência do bairro e vencermos.Conseguimos 3 emendas paramentar,diversas indicações,quase 800 ofícios,8 requerimentos,diversas audiências, reuniões, manifestações,protestos.

Sou muito grato a Petrolina e ao povo que nela mora.Parabéns Petrolina pelos seus 123 anos.A cidade dos impossíveis que nos faz viver, crescer, acreditar,lutar e conquistar.Um forte abraço de Pedro Japão a todos que movimentaram e movimentam essa metrópole.

Uma certa vez em Petrolina

Artigo do leitor: Secretário Geraldo Júnior analise super salários e eficência no serviço público | Blog do Carlos Britto
Geraldo Junior

Pensar momentos marcantes em Petrolina ao longo desses 13 anos que aqui resido torna-se um exercício muito difícil devido a quantidade de fatos marcantes. Mas, o maior de todos foram os primeiros dias, a adaptação a cidade e o desafio de quem estava assumindo a Secretaria de Planejamento e Urbanismo de Petrolina.

Era janeiro de 2009. Assumir um cargo de tamanha relevância e sem conhecer a cidade era sem dúvidas o maior desafio da vida até então. A alternativa foi buscar percorrer todo o município ou pelo menos parte dos seus 4.500 Km². Só para se ter ideia que Recife possui 200 Km². Nos primeiros trinta dias foram de caminhar todas as áreas. De manhã era expediente na secretaria e a tarde e no final de semana andar, andar e andar. Andei nos rincões que muitos petrolinenses nem imaginam que existam, visitei pessoas das mais humildes das mais ostentosas.

Teve domingo que fui andar no interior com o amigo Domingo de Cristália em que cheguei a almoçar 04 vezes, tamanha era a receptividade. Da Orla a Caititu; da Tapera a Pedrinhas; de Izacolândia a Almas, passando pela Rajada.

Viver e sentir Petrolina intensamente ao longo desse período foi uma das maiores experiências da vida e que levo comigo sobretudo os sorrisos e os sonhos das pessoas que andei, conversei e senti. Parabéns Petrolina.

Uma certa vez em Petrolina

Uma relação de memória com Petrolina!

O Mundo à Luz de Paulo Freire . Por Diedson Alves - Jornal do Sertão
Professor Diedson Alves

Assim como muitos, Petrolina me foi apresentada de fora.Aqui cheguei aos 13 anos, cheio de sonhos e meus pais vendo na cidade uma oportunidade de materializá-los. Falo de uma cidade que guardo na memória, não tão antiga, minha relação com a “encruzilhada do progresso” que começou em 1989.

Estudei na Escola de Petrolina, em frente à Igreja Matriz, bati bons papos naquela praça! Do outro lado, de frente para orla, o colégio Dom Malam. Ainda tive oportunidade de tomar um sorvete colegial na sorveteria “Iglu”, na avenida Souza Filho, e o armarinho Drubi, também na Souza Filho, Kuka livraria e papelaria, as Casas Queiroz, cosméticos e perfumes não tinha outro lugar não!

Tantos festejos na Concha Acústica! Tive a histórica felicidade de conhecer Ariano Suassuna, ver Frei Damião na Praça Dom Malan, uma Petrolina sem Shopping, sem Hospital de Traumas, sem Centro de Convenções, apenas um espaço aberto de uma ex pista e pátio de pouso do aeroporto, mas que nos servia para encurtar caminho para sair das proximidades do histórico Colégio Pio XI, na praça das algarobas e chegar ao Otacílio Nunes de Souza, situado no Bairro Areia Branca.

Tive a felicidade de ver pintar um dos mais amáveis e excêntricos artistas petrolinenses, Celestino Gomes. Ver cedinho cortando as poucas avenidas que Petrolina possuía o imponente ônibus da Escola Agrotécnica Federal Dom Avelar Brandão Vilela.

O cheirinho de café, rádio ligado me traz na memória a emissora rural e vozes inesquecíveis como Carlos Augusto, Cachoeira e Vinícius de Santana. E os colégios?! E os jogos?! EMAFF, ESTADUAL, MARIA AUXILIADORA, DOM BOSCO…. Era de arrepiar. Sem esquecer de citar a mais charmosa das Faculdades, o berço da docência no Vale do São Francisco – FFPP – Faculdade de Formação de Professores de Petrolina e logo a FACAPE – Faculdade de Ciências da Administração de Petrolina.

Faço esse relato de memória para agradecer à Petrolina por ter contribuído para que eu me tornasse o ser humano que sou. Hoje, após 30 anos aqui vivendo, ainda me encanto e meus olhos brilham quando falo da “encruzilhada do progresso”. Tenho certeza que a Petrolina que aqui relatei despertou em cada leitor outras memórias. Que venham mais 126 anos! Salve! Salve! Petrolina! Por Diedson Alves – Professor Diedson Alves, tem mais de 20 anos de experiência construindo sonhos!

Uma certa vez em Petrolina

Denise Lima

Em 2015 havia acabado de assumir aos 28 anos a Diretoria – Presidente da Agência Municipal de meio Ambiente – AMMA EM Petrolina-PE e o destino e o tempo colocaram diante de mim o desafio de ajudar no encontro de uma solução harmônica para mais de 20 mil pessoas residentes nas áreas de sequeiro de Petrolina (Baixa Alegre, Caititu, Caroá etc.), Lagoa Grande e Santa maria da Boa Vista em virtude do Conselho Estadual de Meio Ambiente ter tomado uma decisão de criar uma unidade de conservação ambiental, conhecida como Tatu –Bola, que iria impactar e até restringia a permanência em sua terras de todas essas famílias nas suas terras.

Eu era a representante de 12 cidades de toda a mesorregião do São Francisco no conselho estadual. Procurada que fui pelos agricultores busquei conhecer a realidade das pessoas que ali viviam, seus dilemas, seus sonhos e seu futuro. Isso me fez buscar forças para tentar reverter uma decisão que havia sido tomada pelo próprio conselho.

O grande aprendizado que tive foi entender a forma, as características das pessoas que moram nas áreas rurais desses municípios. E ao final de tudo sabermos que a nossa contribuição ajudou a vida de milhares de pessoas. Esse sem dúvida foi um momento marcante na vida de todos os envolvidos no processo tendo em vista que ao final conseguimos reverter a decisão por unanimidade no conselho estadual. Obrigado Petrolina por essa grande oportunidade, e parabéns pelos seus 126 anos! Denise Lima é Bióloga e especialista em pericia de meio ambiente.

Uma certa vez em Petrolina

Ivan Câmara de Andrade

Antes da pandemia eu sempre dedicava as minhas tardes de domingo a visitar abrigos de idosos que tem nesta cidade. Eram visitas marcadas por solidariedade, apoio e sem dúvida sempre mescladas de emoções nas conversas e bate-papos com aquela gente idosa. Cada um deles tem a sua história e memórias sempre ricas e cheia de recordações, mas um fato me marcou pela coincidência. Não sou daqui desta maravilhosa cidade e como tantos outros vim a trabalho desde o ano 2000 e aqui fiquei.

O Abrigo Casa de Vó, no Bairro Antônio Cassimiro II, é um ambiente cheio de amor, um Lar abençoado. A Sra. Luzineide dirige com muita dedicação e solidariedade esse lugar.

Em uma dessas minhas visitas, numas dessas tardes de domingo, lá conheci uma senhora de memória fabulosa beirando os seus 90 anos de idade, era Dona Amara Serrati. Iniciamos uma conversa e houve uma grande empatia entre nós. Sabe aqueles casos em que as vezes a gente diz: “acho que a gente se conhece de algum lugar”. Na nossa conversa eu perguntei de onde ela era, de onde viera. Tal foi a minha surpresa quando ela respondeu: “Barreiros!” Sim, logo Barreiros, a minha terra natal. Daí a conversa fluiu de maneira muito emocionante. Ela falou das antigas casas do comércio de Barreiros em que havia trabalhado e entrou nos nomes dos muitos personagens desta minha cidade que eu ouvira falar quando criança, mas o mais emocionante mesmo foi quando ela terminou por citar os nomes de meus pais, que foi então uma outra história e mais emocionante.

Petrolina é isso também, um lugar em que não falta gente que dedica o amor e a solidariedade as pessoas em geral e sobretudo aos idosos. Esse é o lugar. Parabéns,. Petrolina! Salve seus 126 anos de emancipação política. Ivan Câmara de Andrade, um barreirense em Petrolina.

 

Uma certa vez em Petrolina

Petrolina, um festival e um show

Um Carlitos, dois Carlitos, é o artigo de Carlos Laerte | Portal Pinzón
Jornalista CArlos Laerte

O que há de comum entre um festival e um show? Pouca coisa desde que não tenham acontecido num lugar por nome Petrolina. A terra onde o impossível amanhece provável e anoitece pleno, realizável. E antes que adormeça o sol deste aniversário de 126 anos, vamos apurar algumas sobras de lembranças e retornar a 1980, há 41 anos, quando tivemos dois momentos emblemáticos da cultura sanfranciscana: o ‘1º Festival Lítero Musical da Faculdade de Formação de Professores de Petrolina – FFPP’ e o show ‘Cabelo duro é preciso que é pra ser você crioulo’.

O festival, inspirado no ‘MPB 1980’, realizado pela TV Globo no Rio de Janeiro, foi meu primeiro alumbramento e deu início a uma parceria poética com Lênio Ferraz que resultou na publicação dos livros Suspiros de Imaginações (1981) e Sementes (1983). Participamos da primeira eliminatória, defendendo a canção Voar sem Asas. Era o mês de junho e o Cine Massangano, hoje Centro Cultural Dom Bosco, completamente tomado, respirava tão somente os acordes e harmonias, arranjos, letras, melodias, o sentimento dos artistas da região. A banda base, Mirage, animava as torcidas organizadas ao som dos solos do guitarrista João Neto, o garanhuense que anos depois veio a tocar com nomes como Dominguinhos, Nando Cordel e Belchior. Tudo bem conduzido com o talento dos apresentadores Daniel Campos e Stella Rios e sob os cuidados de um júri formado por artistas, jornalistas e professores. O primeiro lugar, já era esperado, foi para Maciel Melo, com a música ‘Cheia’. A nossa canção não ganhou prêmios, mas pela empolgação foi escolhida para abrir a final deste festival, que além do incentivo, marcou a linguagem e o estilo de muitos compositores ribeirinhos.

Três meses depois, a cidade, ainda sob esse clima, viveu o show que mais incrivelmente teve a plateia enérgica e participativa. Era setembro, e no clima de aniversário de Petrolina, o Grupo de Teatro Imaginativo – Guterima, subiu ao palco do Cine Massagano sob o comando de José Geraldo, Eraldo Rodrigues, Maciel Melo, Mariney, Jailson Mangabeira e uma bandeira: “…Cura dessa doença de branco/ de querer cabelo liso já tendo cabelo louro/ Cabelo duro é preciso que é pra ser você crioulo’”. Uma canção na qual Gilberto Gil canta sua negritude e a de todos os brasileiros. A primeira apresentação, além da irreverência, rebeldia e recorde de público, deixou um saldo de 42 cadeiras quebradas pela plateia que transformou o auditório em um grande salão e o show em uma dançante festa, uma comunhão de encontros.

A repercussão fez com que a produção procurasse outro endereço para a segunda edição e a trupe seguiu, 15 dias depois, com mais gente ainda para o Cine Petrolina. A empolgação, com músicas a exemplo da ‘Massa’, de Raimundo Sodré, ‘Arrasta Pé’, de Jorge Alfredo e Chico Evangelista e o ‘O Mal é o que Sai da Boca do Homem’ (“Você pode fumar baseado/ baseado em que você pode fazer quase tudo”), de Pepeu Gomes, foi tamanha que o número das poltronas quebradas subiu para 66. José Geraldo garante que todo o prejuízo foi devidamente pago aos dois cinemas e ainda sobraram alguns trocados para uma outra paixão, ‘A Crucificação’, o espetáculo sacro que o Guterima apresenta há 44 anos e que já faz parte da tradição na Semana Santa. Mas o saldo maior deste ano de 1980 rotações, que também registrou o lançamento do primeiro romance publicado na cidade, ‘Pedro e Lina’, de Antônio de Santana Padilha, é certamente o legado de artes e de saberes que alterou o curso da história cultural de Petrolina, enquanto o País assistia ao desmoronamento do regime militar e já respirava o clima das ‘Diretas Já’.

*Poeta, jornalista e diretor da Clas Comunicação e Marketing

 

Uma certa vez em Petrolina

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Professora Maria Aparecida Ventura Brandão

Em certos dias, na Petrolina do meu eu criança, ouvi o apito do trem cruzando nossas estradas… o motor dos aviões invadindo nossos céus…o repicar dos sinos do nosso poema de pedra…os acordes de André do cavaquinho solando a Ave Maria ao cair da tarde…o tic- tac da máquina datilográfica de "seu"Toinho Padilha, o ecoar dos tambores da batucada de Expedito! São tantas memórias… tantas histórias entrelaçadas na lembrança!

Passagem de retirantes, cangaceiros, príncipes e presidentes Petrolina derrama-se pelos vales de minha memória e nesses murmúrios memoráveis vejo-me outra vez ouvindo o cantarolar da lavadeiras do rio São Francisco em suas labutas diárias, os barris de água transportadas pelos aguadeiros e os carvoeiros em seus jumentinhos levando o carvão ou a lenha para cozinhar o alimento de cada dia. Revejo cenas de uma infância vivida sob o bailado das ondas do rio – trilhas de banhistas, pescadores, paquetes e vapores singrando suas águas tingidas pelas cores da esperança.

Ainda ouço e estudo a minha Petrolina lendária… veredas de um imaginário que se confunde ao real: onde se esconde a serpente da ilha do fogo? Quem teria rompido dois dos três fios dos cabelos de Nossa Senhora que acorrentavam essa serpente? Onde se acende o fogo que abrasa a ilha em noites de frio?Quantas embarcações o nego d’água afundou? e quem ouviu o gemido da carranca? São tantas imagens retidas na lembrança… memórias que flutuam sob o bailado das águas de nosso São Francisco!

Mas… um dia em Petrolina, eu menina fui levada ao rio para ouvir o cantarolar das lavadeiras. Era um dia de sol e as canções entoadas por aquelas mulheres eram grandiosas narrativas de suas vidas.Entre lamentos, loas e trava-línguas as canções ou modinhas da cultura popular residiam suas dores, suas crenças e suas alegrias – sincretismo próprio da pluralidade que constitui uma sociedade. E tinha naquelas canções de amor e de sofrimento, verdadeiras construções poéticas – força capaz de suportar a vida: seus sabores e dissabores. MARIA APARECIDA VENTURA BRANDÃO – Professora aposentada da Rede Pública Estadual de Ensino e docente da Universidade de Pernambuco -UPE- Campus Petrolina

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Poeta Gonzaga Neto

Parabéns a Petrolina

No planeta cumpre a parte
Com suas veias irrigam
O seu coração com arte
Do pulmão da irrigação
De seu corpo o coração
E sem ele tem enfarte

Economia sem descarte
Vem por sua irrigação
Gerando muitos empregos
No coração do sertão
Através de manga e uva
Com sua artificial chuva
Prá rica fecundação

Petrolina é um pulmão
Que respira arte e cultura
Canal de televisão
Faculdades a altura
E suas escolas técnicas
junto as eletrotécnicas
Ligado a fruticultura

Personagens a altura
Dom malam e Nilo Coelho
Suas células irrigação
No solo branco ou vermelho
Cada projeto é um tesouro
E uva e manga o seu ouro
Econômica seu espelho

Homenagem do Poeta Gonzaga Neto

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Julio Lossio, duas vezes Prefeito de Petrolina

Quando definimos nossa candidatura a Prefeito de Petrolina, lá em 2008, resolvemos visitar e conhecer cada recanto do nosso município.Certo dia visitava um bairro da periferia e, ao entrar em uma casa, vi a foto de duas crianças em um porta retrato. Perguntei para dona da casa, uma mulher com cerca de 35 anos, mãe solteira e trabalhadora rural: “São seus filhos?”

Aquela senhora parou, olhou com atenção para o porta retrato e disse com os olhos cheio de lágrimas: “Sim, doutor, são meus filhos, mas esse maior morreu afogado.”Estarrecido, lamentei e perguntei se ele havia se afogado no rio.

Ela respondeu: “não, doutor… ele morreu em um tambor de água. Sai para trabalhar e deixei os dois em casa. Não tinha com quem deixar porque não tenho parentes aqui. Ao chegar encontrei o mais velho de 4 anos afogado no tambor e o mais novo chorando perto do tambor.”

Aquele olhar e aquelas palavras marcaram minha vida. Dias depois li em um jornal que uma criança morrera queimada em um barraco em Recife. A mãe havia saído para recolher latinhas e um incêndio vitimou a criança indefesa.

Esses fatos martelaram e martelam minha cabeça até hoje. Todos os dias pensava comigo mesmo: “Se eu for Prefeito tenho que melhorar essa situação.” Chegava em casa, olhava meus filhos ainda pequenos e pensava que isso não poderia se repetir sem que a sociedade reagisse.

Eleito prefeito, todos os dias trabalhava pensando em como proteger essas crianças, muitas vezes indefesas e sujeitas a própria sorte. Passei a conversar com educadores sobre uma unidade celular de creche (menor unidade economicamente viável). Julio Lóssio – duas vezes Prefeito de Petrolina

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Paulo do Bambuzinho

Vou contar uma pequena passagem na minha vida, que expressa a minha paixão por esta cidade. Sou natural da cidade de Uauá no estado da Bahia e trabalhava em Salvador em uma empresa do grupo Brahma que me transferiu para Petrolina no ano 1982, chegando aqui com esposa e uma filha de 2 anos de idade. Sete anos depois minha esposa engravidou do segundo filho que foi acompanhada durante a gravidez por um médico amigo da minha família Dr Múcio Brandão. Quando minha esposa se preparava para o parto, liguei para ele dizendo que estava indo para a maternidade onde hoje é o hospital memorial onde seria realizado.

Como ele estava de plantão na Promatre de Juazeiro, pediu que a levasse pra lá pois seria mais cômodo pra ele, eu não concordei, disse a ele que fazia questão que o meu filho nascesse em Petrolina, caso ele não pudesse vir, que eu iria providenciar outro médico para realizar o procedimento, ele questionou mas veio, aí nasceu um Petrolinense que amo e tenho muito orgulho, chama-se João Gabriel F Ferreira, hoje com 32 anos de idade, advogado e Procurador da Fazenda Nacional.Paulo do Bambuzinho

 

Uma certa vez em Petrolina

Dra. Maria Helena Gomes dos Santos

Petrolina Centenária. Minha história em Petrolina teve início em 1978, ano em que cheguei para fixar residência, trabalhar e dar sequência ao meu projeto de vida. Durante estes 43 anos aqui vividos, tenho acompanhado e participado do desenvolvimento desta cidade sertaneja que a cada dia se destaca no cenário nacional pelo seu crescimento, modernização, qualidade de vida e grandes oportunidades.

Muitos acontecimentos no decorrer desse tempo marcaram minha memória e também fazem parte da minha história de vida. Não é possível esquecer o ano de 1995 em que Petrolina tornou-se Centenária e aqui tivemos grandes e importantes momentos, dentre eles, um especificamente que eu não poderia deixar de destacar, foi quando, após um longo período de preparação e desafios, o Hospital Dom Malan, então municipalizado, recebeu o título de “Hospital Amigo da Criança”, que significa atendimento humanizado para gestantes, crianças e puérperas, uma honraria que até então somente o IMIP em Pernambuco era detentor e o Dom Malan,  foi o segundo no Estado.

Naquele ano, Petrolina recebeu 100 grandes obras através da prefeitura, tendo à frente o então prefeito Fernando Bezerra Coelho, um feito extraordinário.

Tendo sido ampliado e reformado, o Hospital Dom Malan ao receber o importante título, contou com a presença de várias autoridades não só do município mas também de outras cidades como: representantes do Ministério da Saúde, Unicef e do então governador de Pernambuco, Miguel Arraes.

Ter participado ativamente desses momentos foi pra mim muito gratificante e uma oportunidade ímpar dentre tantas outras que Petrolina nos tem proporcionado.

Na comemoração dos seus 126 anos, quero parabenizar Petrolina e todos aqueles filhos “legítimos e adotados ”que tem contribuído para o desenvolvimento e progresso desta terra acolhedora com as bênçãos da sua Padroeira Nossa Senhora Rainha dos Anjos. Dra. Maria Helena Gomes dos Santos- Cirurgiã Dentista

 

Uma certa vez em Petrolina

Pode ser uma imagem de Cosme Cavalcanti e sorrindo
Dr. Cosme Cavalcanti

A MORTE DE NILO COELHO. Em meio a turbulência da política brasileira, o Senador Nilo Coelho dá um grito de patriotismo como Presidente do Senado:” Não sou presidente do senado do PDS( O maior Partido Político da época), Sou Presidente do Senado Federal!!!”, grito que ecoou além das entranhas do coração! Repercutindo imediatamente no BRASIL inteiro, levando-o à emergência do Senado e depois ao Instituto do Coração em São Paulo, onde em poucos dias veio a falecer enlutando a todos…
O funeral foi o maior que já vi em Petrolina: Da CATEDRAL ao Maosoleu da família no Cemitério Tradicional do Centro da Cidade! Sua mãe D.Josepha assim expressou sua dor:
” Mãe não é para enterrar filho “.O vaqueiro da nossa Caatinga escancarou seu apoio dorido:” A morte de Dr.Nilo foi a pior de todas as SECAS! “.O radialista Carlos Augusto emocionava a todos:ADEUS NILO COELHO! Arquiteto Cosme Cavalcanti, amigo de Nilo Coelho

 

Uma certa vez em Petrolina

Roberval Souza

Quando mudamos de lugar, vamos A ou PARA outro lugar. Há 27 anos vim para Petrolina tendo em mente viver um amor verdadeiro e melhorar minha qualidade de vida.

Já tinha uma vida estabilizada, mas ao ver a possibilidade de alavancar uma empresa de pesquisa e marketing com a bagagem de campanhas eleitorais que já possuía, sonhei acordado e criei e instalei a ARCERTE Empresarial, Pesquisa e Marketing.

Muitas opiniões ouvi, tais como: não vai dar certo, não dura seis meses, ninguém paga por pesquisa, porém, a ARCERTE Empresarial continua ativa, e se renovando com um novo produto no mercado: a ARCERTE TV. Conhecida nacionalmente a ARCERTE Empresarial é premiada e reconhecida pela credibilidade e qualidade em pesquisas, palestras e treinamentos, sempre divulgando PETROLINA por onde atua. Parabéns à jovem PETROLINA, hoje e sempre! Publicitário Roberval Souza

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