Governador cumpriu parcialmente 11 promessas. Levantamento exclusivo do G1 mostra, ainda, que 13 delas não foram cumpridas.
Dois anos e meio após iniciar o segundo mandato à frente do governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) cumpriu totalmente seis das 30 promessas feitas durante a campanha eleitoral, em 2018, o que corresponde a 20% do total. Além disso, o governador do estado cumpriu parcialmente 11 promessas, o equivalente a 36,7%.
Confira os status das promessas de Paulo Câmara
Faltando um ano e meio para concluir a sua segunda passagem como titular do Poder Executivo em Pernambuco, Paulo Câmara ainda não cumpriu 13 promessas, o que representa 43,3% de tudo o que foi prometido.
É o que aponta o levantamento exclusivo do G1, que monitora o que pode ser cobrado e medido do que foi prometido pelo governador do estado, tanto no programa de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quanto em entrevistas e debates com a participação do político.
Ao visitar a página especial, é possível verificar todas as 30 promessas de Câmara e conferir o status de cada uma delas em janeiro de 2020, um ano após o início da segunda gestão, e em julho de 2021, dois anos e meio depois do início do segundo mandato.
Também é possível visualizar a explicação sobre cada uma das atualizações, com base nas respostas das secretarias estaduais e no que foi apurado pela equipe de reportagem do portal.
Áreas com mais promessas
Das 30 promessas feitas por Câmara, dez são na área de segurança pública, das quais três foram cumpridas. Há, ainda, outras três com cumprimento parcial e quatro delas que não avançaram. A maioria das promessas nessa área é sobre a criação de batalhões específicos de polícia. O governo alegou que está sem poder investir mais recursos com isso.
A segunda área com mais promessas é educação, com seis. Duas delas ainda não foram iniciadas: ampliar para professores o programa Ganhe o Mundo, que oferece intercâmbio de estudo em países com os quais o governo tem convênio, e criar novos campi da Universidade de Pernambuco (UPE).
Em ambos os casos, os gastos devido à pandemia da Covid-19 e a falta de dinheiro são os entraves para as promessas não terem saído do papel, de acordo com o governo estadual.(G1)