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Se ligue! Praticar exercícios físicos no mesmo horário melhora o desempenho esportivo, diz estudo

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Pesquisadores da Universidade de Manchester provaram que fazer um horário para atividades físicas sincroniza os relógios biológicos do corpo

Corrida de rua

Manter uma rotina de exercícios físicos sempre no mesmo horário melhora o desempenho esportivo, evita lesões e contribui para a saúde musculoesquelética. A conclusão é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido.

Os benefícios são consequência da sincronização dos diferentes relógios biológicos do organismo. Todos os seres vivos, sejam eles plantas ou animais, possuem diferentes ritmos biológicos. O comportamento e os processos fisiológicos são coordenados pelo ciclo circadiano, que é influenciado por sinais ambientais, como a luz e a alimentação.

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Os cientistas sabem que o desalinhamento entre os relógios biológicos do cérebro e de outros órgãos pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e de diabetes. Agora eles conseguiram entender um pouco mais sobre a relação entre os relógios biológicos dos músculos, ossos, articulações e cérebro.

Exercícios podem redefinir os relógios biológicos

Publicado em 14 de novembro na revista Nature Communications, o estudo mostra que padrões consistentes de exercícios podem redefinir os relógios biológicos das articulações e da coluna para sincronizá-los com o relógio cerebral.

“Identificamos um novo mecanismo de relógio subjacente ao envelhecimento esquelético, que pode ter impactos de longo alcance na compreensão da fragilidade e no planejamento de um tempo de tratamento mais eficiente para exercícios e fisioterapia para manter uma boa saúde e mobilidade esquelética”, afirma a professora Judith Hoyland, especialista em coluna/disco intervertebral, em comunicado à imprensa.

“A água volta à noite, quando descansamos, e a osmolaridade diminui”, explica o principal autor do estudo, Michal Dudek.

Embora a descoberta tenha sido em um estudo realizado com ratos, os cientistas acreditam que é alta a probabilidade de que os humanos respondam de maneira parecida. A cartilagem e os discos intervertebrais humanos têm propriedades fisiológicas muito semelhantes aos dos ratos.

A perda de densidade óssea, a degradação da cartilagem articular e a degeneração dos discos intervertebrais são algumas das primeiras consequências do envelhecimento do esqueleto. Todas podem contribuir para a dor e a perda de mobilidade.

 www.metropoles.com

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