Home Blog Page 3

Brasil bate recorde de exportação com manga produzida no Nordeste, especificamente no ´Vale do São Francisco`

0

O sucesso nos embarques da fruta se deu por quebra de safra em países concorrentes e pela possibilidade de produção em todo o ano no Vale do São Francisco

Manga

As exportações de manga brasileira atingiram marcas históricas em 2023, gerando um faturamento de aproximadamente US$ 315 milhões. O valor ultrapassou os US$ 249 milhões de 2021, o ano mais rentável até então.

Os volumes exportados tiveram um aumento de 15% em relação ao ano anterior, com cerca de 266 mil toneladas. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e foram reprocessados pelo Observatório do Mercado da Manga da Embrapa.

Cerca de 93% da manga exportada pelo país veio do Vale do São Francisco, na região Nordeste, em especial dos estados da Bahia e Pernambuco, que respondem por 47,36% e 45,42% da exportação, respectivamente. O restante veio de São Paulo (3,25%), Rio Grande do Norte (2,54%) e Ceará (0,79%).

Os bons resultados foram alcançados mesmo havendo uma leve redução na produção nacional em 2023, que foi estimada em 1,2 milhão de toneladas – pouco menos que os 1,5 milhão de toneladas do ano de 2022.

exportação de manga

De acordo com o coordenador do Observatório do Mercado da Manga, o pesquisador João Ricardo Ferreira de Lima, da Embrapa Semiárido (PE), o sucesso da exportação nacional da fruta se deu devido a diversos fatores. Ele destaca, em especial, a quebra de safra causada pela onda de calor que afetou outros países concorrentes, como Peru e o Equador, aliada à possibilidade de produção de frutas no Vale do São Francisco durante todos os meses do ano.

Lima ressalta que, no segundo semestre, o Brasil apresentou menor produção, o que, combinado com a demanda internacional robusta, acabou elevando os preços para o produtor.

Foi assim que a empresa Agrodan conseguiu um “aumento substancial na receita e no lucro”, de acordo com seu diretor-presidente Paulo Dantas, depois de ter passado por um dos piores anos da história – 2022 –, principalmente em função da guerra na Rússia e Ucrânia. Em 2023, o preço médio de venda e também o lucro anual da empresa cresceram em torno de 40%, mesmo tendo exportado igual volume de mangas em relação ao ano anterior.

A empresa enviou para o exterior 30 mil das 33 mil toneladas de manga que produziu em cerca de 1,3 mil hectares de área plantada. Todas as fazendas são localizadas na bacia do Rio São Francisco, nos municípios de Belém do São Francisco, em Pernambuco, e em Curaçá e Abaré, na Bahia. Embora tenha a intenção de crescer no mercado interno, cerca de 97% da receita da empresa ainda é de exportação.

MANGA/CEPEA: Floradas são abundantes no Vale do São Francisco - HF Brasil

 

Perspectivas para 2024
“A tendência para 2024 aponta para um primeiro semestre com preços favoráveis e exportações em alta, mas com menor volume de frutas produzidas na região”, afirma Lima. Somente nesses dois primeiros meses do ano foram exportadas 24,5 mil toneladas. Em 2023, no mesmo período, foram 16,8 mil toneladas. Isso representa um aumento de 45,6% em relação ao ano anterior.

“Este ano começou muito melhor. De janeiro a março já está sendo bem melhor do que foi o segundo semestre do ano passado”, afirma o produtor Paulo Dantas, lembrando que esta é, ainda, uma consequência da quebra de safra no Peru, em função dos eventos climáticos naquele país. “Com essa redução do volume do Peru, os preços subiram muito, e isso incentiva o pessoal a exportar mais”, analisa.

Segundo dados do Observatório da Manga, a variedade Palmer, mais exportada nos meses de janeiro e fevereiro desse ano, teve preço ao produtor de até R$ 5,50, enquanto em fevereiro de 2023 os preços estavam em aproximadamente R$ 1,90. “A torcida é para que continue assim”, diz Dantas.

Já o pesquisador da Embrapa avalia que, no segundo semestre, espera-se um aumento na produção, porém sujeito a condições climáticas que podem afetar tanto o Brasil quanto outros grandes produtores como Peru, Equador, México e Espanha. Lima considera, no entanto, improvável que se repita o cenário extremamente favorável de 2023.

A manga no Brasil e no mundo
O Brasil ocupa a sexta posição entre os maiores produtores mundiais de manga, atrás apenas da Índia (26 milhões de toneladas), Indonésia (4,1 milhões), China (3,8 milhões), Paquistão (2,8 milhões) e México (2,5 milhões de toneladas).

Cerca de 80% da produção nacional de manga é destinada ao consumo interno, e 20% vai para o mercado internacional. O principal mercado da manga brasileira é a União Europeia, com o maior volume indo para a Holanda (45,3% em 2023), devido ao porto de Roterdã. O segundo país que mais comprou a manga brasileira foi os Estados Unidos, com 18,35%, seguido da Espanha (17,93%), Reino Unido (6,06%) e Portugal (3,95%).

Apesar de a manga estar presente em todo o País, as regiões mais relevantes para o mercado são o Nordeste e o Sudeste, que concentram 99% da produção nacional. Entre essas, destaca-se especialmente o Nordeste, com 82% da produção.

A região Nordeste lidera o mercado de manga não somente pelo volume de produção, como também pela elevada produtividade. “Enquanto a média nacional é de 20 toneladas por hectare, de acordo com Lima, a região do Vale do São Francisco, que abrange parte dos estados de Pernambuco e Bahia, apresentam produtividade média superior a 30 toneladas por hectare. Em áreas mais adensadas, a produtividade supera as 50 toneladas por hectare”.

A produção de manga no Nordeste também é responsável por mais de 11,5 mil empregos, enquanto o Sudeste não passa de 500 empregos. Nos últimos anos, a região também impulsionou um crescimento considerável da oferta, tendo dobrado sua área plantada em menos de uma década, aliado ao aumento na densidade dos pomares.

“Essa expansão, no entanto, resultou em um desequilíbrio entre oferta e demanda. Com um consumo per capita de aproximadamente dois quilos por ano, o Brasil enfrenta um excedente de oferta, o que impacta negativamente nos preços tanto no mercado interno quanto externo”, avalia Lima.

De acordo com o pesquisador, uma das principais vantagens competitivas da região é a produção contínua ao longo do ano, graças à irrigação, à abundância de sol durante todo o ano no Semiárido e muita tecnologia.

Já o Norte de Minas Gerais e São Paulo concentram suas colheitas em meses específicos. “Isso é favorável porque os mercados exigem constância na oferta e quando qualquer região ou país tem quebra de safra, o Vale do São Francisco tem condições de abastecer o mercado.”

Fruticultura irrigada de alta tecnologia: a mágica do gotejamento na caatinga do Vale do São Francisco - Revista Cultivar

O sucesso do Nordeste
O agrônomo e pesquisador da Embrapa Semiárido Francisco Pinheiro Neto, explica que o que torna a mangicultura do Semiárido competitiva é a associação de fatores como as condições climáticas da região, a disponibilidade de água e infraestrutura para irrigação, com a aplicação de tecnologias apropriadas para a cultura nesse ambiente.

Segundo ele, as altas temperaturas médias associadas aos baixos índices pluviométricos registrados na região semiárida – concentrados em períodos específicos do ano – proporcionam o rápido desenvolvimento das plantas e menor ocorrência de problemas fitossanitários.

Somado a isso, o intenso uso de tecnologias permite uma elevada produtividade, englobando estratégias de manejo eficiente de água, manejo de podas no decorrer das diferentes fases fenológicas da cultura, do processo de indução floral – que permite o planejamento da produção em qualquer época do ano -, a nutrição mineral – que proporciona a disponibilização dos nutrientes necessários durante as etapas de desenvolvimento das plantas e de produção dos frutos – e o controle das principais doenças detectadas na região.

Para a pesquisadora e chefe-geral da Embrapa Semiárido, Maria Auxiliadora Coelho de Lima, a contribuição determinante da pesquisa científica e tecnológica é um diferencial no estabelecimento do cultivo de mangas no Semiárido, bem como o desempenho crescente obtido ao longo dos anos, tornando-a referência de produtividade e qualidade.

Ela ressalta que “o investimento em tecnologia é marcado também pela modernização e constante atualização dos sistemas de produção, orientados para os preceitos de sustentabilidade, atendendo aos rigorosos protocolos de certificação de diferentes países”.

Fazendeiros do Vale do São Francisco investem em frutas para exportação - 26/05/2019 - UOL Notícias

Uma reportagem do Canal Rural:  https://www.canalrural.com.br/agricultura/brasil-bate-recorde-de-exportacao-com-manga-produzida-no-nordeste/

Psicanalista explica o que é o ódio do bem e amor do mal

0

Ódio do bem X Amor do mal

*Beatriz Breves

Ao migrar da visão Newtoniana de universo, aquela que compreende a natureza e a humanidade, pela ótica materialista e mecanicista, para uma visão vibracional, o ser humano passa a ser compreendido como um complexo vibracional uno, inteiro e indivisível.

A partir dessa visão, baseando-me na Ciência do Sentir, os sentimentos são compreendidos como a experiência vibracional que a pessoa sente da própria vibração que é enquanto ser humano e daquela que resulta da sua interação com o meio. Acrescenta-se que são mais de 500 possibilidades de sentimentos que, interagindo entre si, constituem uma complexidade impossível de ser separada, onde se um sentimento é ativado, a imagem de um efeito dominó, vários outros são ressoados.

Assim, no nomeado “ódio do bem”, a confirmação de que o sentimento de ódio estará a serviço do bem vai depender dos outros sentimentos que juntos estarão sendo ativados e, também, de como serão usados pela pessoa que o sente. Um possível uso construtivo do ódio, que poderia servir de alicerce para uma atitude de garra, seria quando, ao ativar o ódio, a pessoa fizesse ressoar dentro de si a força e, assim, ela decidisse investir na coragem, ousadia, persistência.

Entretanto, um possível uso destrutivo do ódio, que poderia se revelar em atitudes de tirania, seria quando, ao ativar o ódio, a pessoa fizesse ressoar dentro de si a vingança e, assim, ela decidisse investir na crueldade, desprezo, dominação, entre outros. No que tange ao “ódio do bem”, se este sentimento é usado em nome de um ideal que se propõe a benefícios, ele estaria ativando o sentimento de amor naquela pessoa que o sente. Todavia, a questão que se apresenta é que o amor também pode, assim como o ódio, ter um uso construtivo ou destrutivo.

Um possível uso construtivo do amor, que poderia se revelar em atitudes de autonomia, seria quando, ao ativar o amor, a pessoa fizesse ressoar dentro de si a confiança e, assim, ela decidisse investir na esperança, no otimismo ou na prosperidade.

Entretanto, um possível uso destrutivo do amor, que poderia se revelar em atitudes intransigentes, seria quando, ao ativar o amor, a pessoa fizesse ressoar o ciúme e, assim, ela decidisse investir na posse, no apego, no orgulho, etc. Sendo assim, o que irá determinar se os sentimentos de uma pessoa estarão a favor do que é ou não construtivo será o uso que, de modo a nortear as suas ações, ela irá fazer deles.

O que tem sido observado na prática do “ódio do bem” são agressões que, se iniciando em diversos xingamentos desrespeitosos, podem chegar a atitudes de violência tanto física quanto moral, muitas vezes até extremadas. Fato é que o “ódio do bem” tem se apresentado com uma prática impregnada de intolerância, arrogância e prepotência.

Acrescenta-se ainda que é uma prática que se valida ao espelho, ou seja, as pessoas só aceitam a existência dos pares iguais, devendo, a qualquer preço, ser banido o que se apresenta diferente. Desta forma, não fica difícil considerar que esse tipo de ódio se afina pelo amor narcísico e, juntos, formam uma complexidade afetiva ódio-amor.

Complexidade ódio-amor que impõe o funcionamento robótico, ou seja, aquele que, enquadrando as pessoas em um único programa de pensar, elimina as diferenças e anula a individualidade. Em sendo assim a prática do “ódio do bem” objetiva transformar as pessoas em cópias espelhadas umas das outras, a desumanizar o humano e a promover, ao impedir a expansão pelas diferenças, a atrofia pessoal.

Portanto, entendo o “ódio do bem’’ como sendo o reflexo em espelho do “amor do mal”, ou seja, daquele amor que agregado ao ódio, juntos e misturados, formam uma complexidade que incorpora a tonalidade narcisista. Tonalidade essa que leva a pessoa a sentir-se ferida por aquele que não lhe é igual, a arrojar-se em um ideal que, de forma autoritária, investe na transformação das pessoas em réplicas humanoides, ou seja, na anulação do ser humano como ser sensível, criativo e pensante.

*Beatriz Breves é psicóloga, psicanalista, física e psicoterapeuta. Sua especialidade é a Ciência do Sentir e os mais de 500 sentimentos listados durante 35 anos de pesquisa.

ONU: 2,2 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável

0
A ONU alerta sobre a urgência de a humanidade reorganizar esse recurso tão fundamental, de forma sustentável e igualitária, uma vez que 2,2 bilhões de pessoas não têm acesso à portabilidade, afetando a prosperidade e a paz
Mais de 80% da população mundial concentra suas atividades em algo relacionado ao recurso natural (Crédito: Freepik)

O Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento da Água deste ano destaca a importância de criar e manter a segurança hídrica e o acesso aos recursos hídricos para garantir a paz e a prosperidade ao mundo. No planeta, cerca de 2,2 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável e 3,5 bilhões não têm serviços de saneamento seguros. Conforme o documento, a procura por água aumenta 1% por ano no mundo. Essa busca acontece devido à industrialização, hábitos alimentares e maior número de pessoas morando nas cidades.

O documento, publicado ontem, no dia mundial da água, sublinhou que garantir a todos os países “um abastecimento de água seguro e equitativo” é “indispensável” para promover a sua prosperidade e, por extensão, a paz. O trabalho, que carrega o tema “Água para Prosperidade e Paz”, revela que nos países em desenvolvimento, até 80% dos empregos concentrados na agricultura e nas indústrias com uso intensivo de água estão vinculados ao recurso natural, ameaçado pelas mudanças climáticas.

“Sem acesso à água potável, as pessoas ficam expostas a doenças que as impedem de ir à escola, de trabalhar, de serem produtivas. O vínculo aqui é bastante claro”, sublinha Richard Connor, principal redator do relatório.

Após apresentação na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em Paris, na França, Connor ressaltou à AFP que “sem água não temos segurança alimentar, produção agrícola, indústria”. Se esse recurso e a prosperidade estão vinculados, a prosperidade e a paz também parecem andar de mãos dadas. “Parece lógico que aqueles que têm a sorte de viver com prosperidade sejam menos propensos a lutar uns com os outros”, observa Connor.

Desigualdade

Segundo o relatório, na América Latina e no Caribe (ALC), diversas iniciativas de cooperação e coordenação têm impulsionado a segurança hídrica, o desenvolvimento sustentável e a paz na região. A implementação de parcerias transfronteiriças, processos de desenvolvimento local e gestão de barragens polivalentes destacam desafios e lições para reduzir tensões entre os diversos usuários de água. Com aproximadamente 251 projetos de barragens polivalentes na ALC, que abrangem hidroeletricidade, irrigação, abastecimento urbano e controle de inundações.

Gustavo Veronesi, coordenador da causa Água Limpa da Fundação SOS Mata Atlântica, afirma que o Brasil tem cerca de 13% de toda a água doce do planeta e que, no entanto, o acesso é desigual. “Enquanto grande parte da população está localizada nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, a água se concentra ao Norte, onde há menos pessoas. No entanto, na região Norte, há serviços precários de acesso à água e esgotamento sanitário.”

O especialista reforça que, nas regiões mais dinâmicas economicamente, como Sudeste, não há tanta água, e os conflitos também aparecem. “No contexto de mudanças climáticas, antes havia regimes de chuva bem estabelecidos, hoje há problemas sérios em relação às fortes chuvas, que causam impactos tremendos, principalmente nos mais vulneráveis, como as populações periféricas, tradicionais.”

Na região da Ásia e do Pacífico, onde apenas 36% dos recursos hídricos do planeta estão disponíveis para cerca de 60% da população mundial, a escassez de água per capita é uma preocupação significativa. A sobrecarga nos recursos hídricos, considerada a principal causa de escassez na região, destaca a importância de estratégias para enfrentar esse desafio.

As desigualdades na distribuição dos recursos hídricos, no acesso aos serviços de abastecimento e saneamento são fonte de tensões que podem “exacerbar a insegurança hídrica”, aponta a publicação.

Para evitar tragédias, a ONU defende uma maior cooperação internacional que está gerando “resultados positivos”. Todavia, dos 153 países que compartilham rios, lagos ou águas subterrâneas, somente 31 alcançaram acordos de cooperação que cobrem pelo menos 90% da superfície das suas bacias transfronteiriças, destaca o documento.

Alexander Turra, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) reitera que a escassez de água, ocasiona situações assimétricas, hegemônicas, de grupos se sobrepondo a outros. “Assim como outros recursos naturais, é possível concentrar essa riqueza. Hoje, um litro de gasolina custa em torno de R reais, e se você for ver quanto custa uma garrafinha de água de meio litro, está por volta desse preço. É mais barato abastecer o carro do que tomar água.”

Turra destaca ser preciso compreender o valor do recurso. “Temos o uso da água como um mecanismo de dominação. Isso aconteceu no Nordeste do Brasil com a manipulação dos caminhões-pipa que leva água para as comunidades em lugares remotos e isso era uma moeda de troca política.”

Distribuição da água no mundo - Brasil Escola

Tecnologia

A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, destaca a importância de aumentar os investimentos particulares, uma vez que “o acesso universal à água potável, ao saneamento e à higiene em 140 países de baixa e média renda exigiria um investimento de cerca de 114 bilhões de dólares (567,7 bilhões de reais) anuais até 2030”.

O relatório frisa ainda uma “falta de competências jurídicas, políticas e institucionais” para evitar o desperdício e a poluição e permitir a resolução de conflitos por meio da negociação.

A ONU alerta para o surgimento de tecnologias que não consideram o impacto na água, mesmo quando visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Considerando as tecnologias de informação que “consomem cada vez mais água”, porque precisam esfriar seus servidores, sobretudo com o desenvolvimento da inteligência artificial.

Desertificação no Brasil – AEASE
Desertificação no Brasil – AEASE

Brasil brasileiro

Alguns locais do Nordeste Brasileiro estão sob o risco de desertificação. Temos o polígono da seca onde há o uso inadequado do solo. Ele é utilizado excedendo sua capacidade por atividades agrícolas ou pecuárias, colocando mais animais do que o adequado, ou utilizando maquinário pesado, que vai compactando o solo e diminuindo cada vez mais a capacidade de infiltração da água. Temos grande falta de matas ciliares no entorno de lagos, rios e nascentes. Em tempos de mudanças climáticas com eventos extremos cada vez mais intensos e frequentes, é preciso ter estratégias para recuperar áreas degradadas e recuperar a capacidade do nosso território de absorver a água.

André Ferretti, gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN)

Números

  • – 2,2 bilhões das pessoas não tinham acesso à água potável gerenciada com segurança em 2022
  • – 72% da água doce retirada são usados pela agricultura
  • – Cerca de 80% dos empregos dependem da água em países de baixa renda onde a agricultura é a principal fonte de subsistência
  • – Perdas econômicas de US$ 832 bilhões de dólares foram causadas por inundações entre 2002 e 2021
  • – 1,4 bilhão pessoas foram afetadas pelas secas de 2002 a 2021

Aumento 10% na migração global entre 1970 e 2000 estava ligado a deficits hídricos

As informações são do Correio Braziliense. 

Agricultura de Precisão: mais que uma tecnologia, um investimento no agro brasileiro

0

agricultura-de-precisão-ortomosaico

*Por Henrique Galvani

Responsável por mais de um quarto do PIB brasileiro, a agricultura desenvolve um papel fundamental na prosperidade econômica, sendo um segmento tático para a incorporação de ferramentas de alta tecnologia. Com foco no aumento da produtividade no campo, o uso de tais recursos é conhecido como Agricultura de Precisão e, por meio do registro e do processamento de dados georreferenciais do cultivo agrícola, promove uma gestão inteligente baseada em informações precisas do território.

Realizada por máquinas, dispositivos, aplicativos, drones, satélites e outras tecnologias que proporcionam maior controle da produção, a Agricultura de Precisão viabiliza a identificação das variabilidades espaciais e temporais do cultivo, de modo que o produtor consegue sanar, de forma assertiva, as necessidades da produção e evitar possíveis gargalos, executando um plantio eficiente.

Apesar de ser discutida no Brasil há décadas e de proporcionar benefícios como aumento da produtividade, redução de custos, diminuição dos danos ao meio ambiente e tomada de decisão informada, a Agricultura de Precisão tem enfrentado desafios significativos para expandir no país. Entre os principais, é possível citar falta de padronização dos equipamentos, difícil conectividade à internet em áreas rurais e oposição de quem tem receio de ser substituído pela tecnologia.

Neste aspecto, é crucial ressaltar a necessidade da exterminação de tais obstáculos, visto que os benefícios acarretados pela modernização são inúmeras vezes maiores e a tendência é de que cresça a quantidade de profissionais qualificados para trabalhar com as novas técnicas de gerenciamento do agronegócio. Inclusive, aqui é importante destacarmos que, de acordo com o 2° Censo AgTech Startups Brasil, a Agricultura de Precisão é a terceira área de atuação mais comum entre as agtechs brasileiras e, conforme dados da Distrito em parceria com a Crunchbase, é o tipo de solução que mais recebe investimentos no setor de tecnologias para o agronegócio, tendo captado US$ 109,61 milhões de dólares entre 2022 e 2023.

Dentre diversos cases, podemos destacar três agtechs brasileiras que atuam no segmento de Agricultura de Precisão que foram investidas por gigantes do agro recentemente, sendo elas a BemAgro – líder em tecnologia agrícola que une inteligência artificial (IA) e visão computacional para otimizar dados provenientes de tratores, drones e satélites – que  anunciou no mês passado o sucesso na captação de R$ 10,2 milhões em sua rodada pré-série A; a Velos Ag, que contribui com pequenos e médios produtores no gerenciamento de operações agrícolas, e captou no final do mês passado R$ 1,4 milhão; e a Cromai – agtech que usa inteligência artificial para o controle de plantas daninhas em lavouras – que recebeu um aporte adicional e chegou a R$ 30 milhões em sua captação série A.

Para além dos números promitentes, é preciso enfatizar que a Agricultura de Precisão é uma metodologia que não melhora apenas a produtividade e a eficiência, mas também promove a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, conseguindo resultados que a agricultura tradicional sozinha não pode entregar. Aqui, deixo um conselho para aqueles que ainda resistem contra a tecnologia no campo: o agronegócio é um dos pilares da economia nacional, investir no desenvolvimento do setor é investir no Brasil.

Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista, Henrique Galvani é CEO e sócio-fundador da Arara Seed, primeira plataforma de investimentos coletivos do setor do Agronegócio. Com uma atuação de 10 anos nesse segmento, o executivo tem passagens por empresas como Grupo BLB Brasil e BLB Ventures.

Importante! Drones pulverizadores de defensivos precisam ter registro na Agrodefesa

0

O Brasil conta com mais de 137 mil drones registrados, dos quais 4.136 foram incluídos na pulverização agrícola

Drone

A quantidade de registros de aeronaves remotamente pilotadas (ARP), também conhecidas como drones, utilizadas para pulverização no país tem crescido nos últimos meses, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) . Uma das principais rações para isso é que a agência simplificou, em maio de 2023, as regras para utilização desses equipamentos em operações aeroagrícolas, como a dispersão de sementes, fertilizantes e defensivos nas lavouras.

Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: Siga o Canal Rural no WhatsApp!
Segundo dados disponibilizados pela Anac, o Brasil conta hoje com mais de 137 mil drones registrados, dos quais 4.136 foram categorizados em alguma nomenclatura que inclui a pulverização agrícola como finalidade.

Atenção, produtor de soja: tem áreas que vão receber 125 mm de chuva; confira
Diante desse cenário, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta que as empresas prestadoras de serviço em aplicação terrestre e aérea de agrotóxicos, incluindo a operação com drones pulverizadores, devem também ser registradas no órgão, responsável pela fiscalização do cumprimento da legislação estadual referente a agrotóxicos, seus componentes e afins.

De acordo com o decreto, o registro vale para efeito de funcionamento, habilitação, obtenção ou renovação de registro, em relação às pessoas físicas ou jurídicas que sejam prestadoras de serviços na aplicação de agrotóxicos ou que os produzam, comercializem, importem, exportem ou armazenem o produto, bem como as Unidades de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos.

“O registro das empresas prestadoras de serviço é de suma importância para o controle e fiscalização por parte do estado, uma vez que existem normas para a aplicação de defensivos que devem ser observadas, especialmente em relação a determinados defensivos”, ressalta a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.

Ela lembra que, recentemente, comunicados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) proibiram a pulverização de tiametoxan e fipronil. “Então, com esses cadastros, podemos ter um acompanhamento mais apurado do uso desses defensivos e direcionar medidas mais assertivas, conforme a necessidade.”

Para o registro junto à Agrodefesa, a prestadora de serviço de aplicação terrestre e aérea de agrotóxicos deve apresentar documentação específica, conforme descrito no decreto estadual, na Unidade Operacional Local (UOL).

“Esse registro deve ser feito concomitantemente ao realizado junto à Anac e ao Mapa, para que cada órgão possa, dentro de sua competência, atuar nesta fiscalização. A área de agrotóxicos tem grande impacto na produção agrícola e por isso precisamos da colaboração de todos”, acrescenta o coordenador de Insumos Agrícolas da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Márcio Antônio de Oliveira e Silva.

Regras nacionais
Além do registro da empresa prestadora de serviço em aplicação aérea de defensivos junto à Agrodefesa, existe também legislação específica nacional, orientada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para a utilização dos drones.

A portaria nº 298/2021 do Mapa estabelece regras para operação de aeronaves remotamente pilotadas destinadas à aplicação de defensivos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes.

A portaria determina que os operadores de ARP deverão possuir registro junto ao ministério, através de requerimento no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro), e que os drones devem estar em situação regular junto à Anac.

A portaria também regulamenta sobre o uso de entidades de ensino, sobre a segurança operacional e o registro de dados. A íntegra do documento está disponível aqui.

(Canal Rural)

Caso Marielle: presos chegam a Brasília e já estão na Penitenciária Federal

0

Presos acusados de envolvimento na morte de Marielle Franco chegam ao Aeroporto de Brasíila - (crédito: RedeTV/Material cedido ao Correio)

Os três presos neste domingo (24/3) acusados de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSol/RJ) desembarcaram em Brasília por volta das 16h.

Domingos Inácio Brazão, João Francisco Inácio Brazão e Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior passaram por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal da Polícia Civil do DF e serão transferidos para o Presídio Federal do Distrito Federal.

Deputado e delegado: Veja quem são os suspeitos da morte de Marielle Franco

                 União Brasil vai pedir expulsão de Chiquinho Brazão do partido

O que se sabe de prisões preventivas da PF no caso Marielle Franco

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) assinou a prisão preventiva dos suspeitos. A decisão de Moraes passará por referendo em sessão virtual da Primeira Turma do STF, a ser realizada na segunda-feira (25/3), de 0h às 23h59.

Correio Brasiliense

Policia Federal prende três acusados por envolvimento com assassinato da Vereadora Marielle Franco

0

Entre os presos, estão os irmãos Brazão e o ex-diretor da Polícia Civil no Rio. Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes

A Polícia Federal prendeu três envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSol) - (crédito: Renan Olaz/CMRJ)

A Polícia Federal prendeu, na manhã deste domingo (24/3), três envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSol) e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.

A informação, dada inicialmente pelo g1, foi confirmada pelo Correio por fontes policiais. A operação foi autorizada por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e foram presos o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCERJ) Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

Ronnie Lessa apontou contexto para assassinato de Marielle; veja qual
Anielle Franco: “Tiraram minha companheira de luta, mas não a vontade de lutar”
A operação é coordenada pela PF, com apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério Público do Rio. Além dos três mandados de prisão, todos no Rio de Janeiro, investigadores estão cumprindo 12 mandados de busca e apreensão na capital carioca.

Delação
A operação deflagrada neste domingo ocorre após a delação do ex-policial militar e assassino confesso da ex-vereadora, Ronnie Lessa.

A delação foi homologada na terça-feira (19/3), no Supremo Tribunal Federal (STF), por um juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes – relator do caso. O Correio apurou, junto a investigadores da Polícia Federal, que Lessa revelou que os irmãos Brazão o contrataram para executar o assassinato.

Lessa citou a ligação de um deputado federal no assassinato da vereadora e de seu motorista. A menção de Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) foi veiculado inicialmente pelo R7 e confirmada pela reportagem. Isso foi o que motivou o caso ter deixado o Superior Tribunal de Justiça (STJ), tendo em vista que o parlamentar tem foro privilegiado.

Segundo os investigadores, Lessa apontou não só um mandante, como dois nomes que teriam o contratado para cometer o crime. O assassino de Marielle aos investigadores, com medo de represália, pediu segurança a integrantes da família.

Lessa está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande. Os advogados que cuidavam da defesa dele abandonaram o caso na quarta-feira (20/3).

“Por ideologia jurídica, nosso escritório não atua para delatores. Não atuar para delatores é uma questão principiológica, pré-caso, e nada tem a ver com qualquer interesse na solução ou não de determinado crime”, dizem os advogados em nota encaminhada ao Correio.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Inácio Brazão, irmão de Chiquinho, também já teve o nome citado como mandante do assassinato da vereadora, segundo o site The Intercept Brasil.

Em outubro do ano passado, o ex-policial militar Élcio Queiroz – o primeiro acusado a assumir a coparticipação no assassinato – citou Brazão em delação, o que fez com que o caso fosse remetido ao STJ e, posteriormente, ao STF.

O caso tramita em segredo de Justiça. Em janeiro, em entrevista a rádio CBN, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, informou que o caso envolvendo a morte da vereadora e do motorista terá desfecho ainda no primeiro semestre deste ano.

“Esse é um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do Caso Marielle”, disse

Leilão da Receita Federal é dia 28 de março e tem carros e PS5 a partir de R$ 1,4 mil

0

Leilão da Receita Federal 2021: Datas, Valores, Veículos e Como Funciona

A Receita Federal anunciou um novo leilão com itens apreendidos ou abandonados na Alfândega. A nova edição contém 129 lotes e os produtos variam desde carros, celulares, notebooks até microscópio e videogames. O menor lance está em R$ 1,4 mil.

O leilão ocorrerá em 28 de março e as propostas só podem ser feitas de forma on-line, das 8h do dia 26 de março até as 20h do dia 27 de março. Os lances devem ser feitos para os lotes fechados — ou seja, um conjunto de determinados itens.

O lote mais barato é o de número 118, com uma caixa de som, que pode ser arrematado a partir de R$ 200. Já o mais caro é o de número 51, que pode ser adquirido por, no mínimo, R$ 1,5 milhão — ele contém mais de 50 mil displays para celulares e duas brocas de perfuração, podendo ser arrematado apenas por pessoas jurídicas.

Há ainda carros a partir de R$ 3 mil (lotes 41, 42, 44, 45 e 46), mesa de som a partir de R$ 8 mil (lote 47) e iPhone 14, fones de ouvido e uma air tag a partir de R$ 4,5 mil (lote 103). Um PS5 por R$ 1,4 mil está disponível no lote 122.

O leilão com as propostas selecionadas ocorrerá oficialmente no dia 28, às 10h. A partir da arrematação, os licitantes terão 30 dias para retirada dos lotes.

Nesta edição, pessoas físicas só podem fazer lances para os lotes: 68, 69, 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 116, 117, 118, 119, 120, 122, 124, 125, 126 e 129.

Os lotes poderão ser visitados no saguão do Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos. A visitação ocorrerá nos dias 20 e 21 de março, das 9h30 às 16h30, sem necessidade de agendamento.

Como participar?

Para os interessados, é necessário observar os horários estabelecidos pela Receita, acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), entre os dias 21 e 28. O acesso é feito mediante o uso de identidades digitais da conta gov.br com nível de confiabilidade Prata ou Ouro.

É preciso escolher o lote em que se quer fazer o lance e clicar em “incluir proposta”; aceitar os termos e condições apresentados pelo site da Receita e incluir o valor proposto (que, necessariamente, deve ser maior do que o valor mínimo estabelecido pela Receita).

Paras as pessoas físicas, podem participar acima de 18 anos ou pessoa emancipada, ser inscrito no Cadastro de Pessoas Física (CPF) e ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no gov.br.

Já para pessoas jurídicas é necessário ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ) ou no caso do responsável da empresa ou de seu procurador, ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal.

Veja os itens disponíveis:

  • mouses;
  • notebooks;
  • acessórios para smartphones;
  • smartphones;
  • fones de ouvido com fio;
  • cabos elétricos;
  • bolsas;
  • carteiras;
  • maletas;
  • baterias para drone;
  • poltrona reclinável;
  • mochilas;
  • caminhões;
  • peças e acessórios variados para veículos;
  • cortes de tecido;
  • refletores de LED;
  • cartuchos para impressoras;
  • bijouterias;
  • relógios de pulso;
  • utensílios de cozinha e utilidades domésticas;
  • livros;
  • calças;
  • bermudas;
  • kimonos;
  • jaquetas;
  • bicicleta ergométrica;
  • tapetes;
  • quadros decorativos;
  • câmeras de segurança;
  • calçados;
  • luvas de borracha;
  • carros;
  • uma mesa de som;
  • cadeiras giratórias;
  • um casaco da marca Fendi;
  • meias;
  • projetores;
  • lâmpadas;
  • sapatilhas para pedalar;
  • peças de aeronaves;
  • tablets;
  • roteadores;
  • pedras e cristais;
  • acessórios de cabelo;
  • vestidos;
  • drones;
  • perfumes;
  • copos Stanley;
  • vela de kitesurf;
  • instrumentos de natação;
  • microscópio;
  • videogame;
  • e uma bicicleta.

Faustão faz sessões de hemodiálise e aguarda adaptação de rim transplantado, diz boletim médico

0

Hospital Israelita Albert Einstein informou que o apresentador está consciente, conversa normalmente e respira sem a ajuda de aparelhos. Fausto Silva fez transplante de rim no último dia 26.

Fausto Silva, mais conhecido como Faustão, passou por transplante de coração; entenda como funciona — Foto: Bob Paulino/Memória Globo

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, que passou por um transplante de rim no dia 26 de fevereiro, está sendo submetido a sessões de hemodiálise e aguarda adaptação do órgão e recuperação da função renal, apontou boletim médico divulgado nesta sexta-feira (22).

De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, Faustão está consciente, conversa normalmente e respira sem a ajuda de aparelhos.

Segundo a assessoria de imprensa da família, “o processo de embolização foi feito para resolver questões linfáticas que estavam atrasando sua recuperação”.

Na semana passada, Fausto fez uma embolização, procedimento cirúrgico em que o fornecimento de sangue é interrompido propositalmente em uma parte do corpo.

“O implante renal foi bem-sucedido, mas o paciente ainda aguarda pelo início do funcionamento do órgão”, diz a nota da família. Ainda não há previsão de alta.

De acordo com familiares de Faustão, quando ele passou por um transplante de coração, em agosto do ano passado, seus rins já estavam comprometidos e ele estava fazendo hemodiálise. O apresentador ficou na fila por um transplante de rim por dois meses.

Tanto o transplante de rim, como o transplante de coração ocorreram sem intercorrências, segundo o Einstein.

Transplante de coração
Faustão passou por um transplante cardíaco no dia 27 de agosto de 2023. O apresentador ocupava o segundo lugar na fila de espera por um coração, segundo a Central de Transplantes do Estado.

Após a realização da cirurgia e a alta, ele gravou um vídeo de casa e disse que agora tem uma segunda fase, no tratamento, que inclui mais dois ou três meses de fisioterapia para a recuperação total (veja acima).

O doador foi Fábio Cordeiro da Silva, jogador de futebol de várzea que morreu vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele sonhava em ser atleta profissional e chegou a fazer testes em grandes times, como o Palmeiras. Segundo a família, um dos órgãos que Fábio doou foi o coração.

No caso do transplante de coração é considerada a gravidade do quadro do paciente para definir a ordem de prioridades na fila.

Quem necessita de internação constante (com uso de medicamentos intravenosos e de máquinas de suporte para a circulação do sangue) tem prioridade em relação à pessoa que aguarda o órgão em casa, por exemplo. A espera não leva em conta se o paciente fará a cirurgia em um hospital público ou na rede particular.(G1)

Robinho deve ficar ao menos 7 anos preso; entenda a progressão da pena

0

Robinho alega inocência e diz que mulher que o acusa de estupro coletivo não estava alterada

O ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho, foi preso no prédio onde morava, no bairro Aparecida, em Santos, no litoral sul de São Paulo. Depois, ele precisou ser transferido à Penitenciária 2 de Tremembé, no interior paulista, na madrugada desta sexta-feira, 22.

Preso em Tremembé, Robinho deve ficar em cela isolada para adaptação

A detenção de Robinho ocorreu após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidir que ele deve cumprir a pena de nove anos por estupro coletivo na Itália em território nacional.

Em entrevista à ISTOÉ, o advogado Leonardo Pantaleão, especialista em Direito e Processo Penal, explicou que Robinho pode pleitear por eventual progressão para o regime semiaberto após cumprir dois quintos da pena. Ou seja, ele deve ficar no regime fechado por ao menos três anos e sete meses. Ao todo, ele deve ficar ao menos sete anos preso.

Como funciona a progressão de pena

A progressão de pena tem como objetivo a harmônica reintegração do detento ao convívio social.O regime semiaberto permite que o preso trabalhe durante o dia em colônia agrícola, industrial ou qualquer estabelecimento similar. O detento também poderá realizar cursos supletivos profissionalizantes, de 2° grau ou superiores. Porém ele deve retornar ao sistema prisional à noite.

Para conseguir a progressão do regime fechado para o semiaberto, o preso deve cumprir alguns requisitos. São eles: ter bons antecedentes, bom comportamento e não ser reincidente.

No regime aberto, o detento pode trabalhar ou fazer cursos sem vigilância, mas deve estar em uma residência, já pré-definida, durante à noite.

O advogado Leonardo Pantaleão explicou que a legislação brasileira não permite progressão por salto, “ou seja, não é permitido sair do regime fechado direto para o aberto, é necessário seguir o rito de fechado, para o semiaberto e, por último, ao aberto”, finalizou.

ISTO É

Novo aplicativo permite que os trabalhadores descontem compras no contracheque

0

Tecnologia traz, ainda, de forma instantânea, diversos benefícios aos colaboradores de empresas

O mundo corporativo prima cada vez mais pela diversidade de seus quadros de colaboradores. Com isso, suas políticas de recursos humanos (RH) precisam estar em sintonia com os múltiplos perfis. Quando o assunto são os benefícios, os departamentos de RH enfrentam, assim, um desafio: oferecer vantagens que possam atender necessidades e anseios de cada público.

Por exemplo: para uns, a motivação está em contar com ajuda financeira para os estudos. Já para outros colaboradores, a prioridade são benefícios em saúde. Há os que preferem adiantamentos salariais. Na mesma equipe, pode haver aqueles para os quais o crédito consignado resolva melhor a situação. Como equacionar tantas demandas numa mesma gestão?

Entram em cena as soluções em tecnologias da informação para proporcionar essa flexibilidade, sem que o RH precise gerenciar uma verdadeira “Torre de Babel” de benefícios. A startup SalaryFits é um desses empreendimentos que se propõe a automatizar, para os recursos humanos, todo o processo de desconto em folha de pagamento de uma ampla gama de benefícios. Ela faz o elo entre fornecedores e RHs.

“É uma plataforma que conecta as empresas fornecedoras de benefícios – planos de saúde, planos odontológicos, instituições financeiras, instituições de ensino, varejo, entre tantos outros – aos gestores de RH. Isso simplifica a rotina desses departamentos. E, com as tecnologias disponíveis, é possível oferecer pacotes mais flexíveis de benefícios, mais adequados às diferentes realidades dos colaboradores”, explica o CEO da SalaryFits, Délber Lage.

Délber Lage.

Délber: “é possível oferecer pacotes mais adequados às diferentes realidades dos colaboradores”

Incluem-se também, entre as possibilidades, descontos em supermercados, farmácias e outros estabelecimentos comerciais e de serviços. “Com todos esses agentes conectados às plataformas, fazemos o elo com os departamentos de RH das empresas, que passam a oferecer a seus colaboradores a possibilidade de realizar suas compras com pagamento posterior, descontado em folha, sem acréscimos, sem taxas e nem juros”, ilustra Lage.

Ao colaborador, basta baixar o aplicativo SalaryPay, quando da realização de uma compra nos estabelecimentos parceiros. “A despesa é informada à empresa empregadora do colaborador. O valor virá descontado no próximo contracheque, de forma automática e a partir da gestão via sistema da SalaryFits. Pelo aplicativo, também se calcula o limite que o funcionário tem para gastar sem se comprometer para além de sua capacidade. Tudo de forma rápida, instantânea e com segurança”, descreve o CEO da SalaryFits.

De acordo com Délber Lage, além do benefício imediato (poder comprar para pagar futuramente), a funcionalidade contribui para a saúde financeira do colaborador. Isso porque estudo da própria SalaryFits constatou que 84% das pessoas com contas em atraso se endividaram depois da necessidade de uma compra urgente, “situação em que, sem alternativa no momento, por vezes exige tomadas de empréstimos de empréstimos rápido que, na maioria das vezes, não são a melhor opção com juros muito elevados”, ressalta Lage.

Dessa forma, observa o executivo da SalaryFits, todo o ecossistema sai ganhando. “O funcionário, que não precisa se sujeitar a empréstimos que comprometam seu equilíbrio financeiro; a empresa empregadora, que vê seu colaborador livre de complicações financeiras e que potencializa o salário dos colaboradores; e o mercado de modo geral, com suas vendas fomentadas”, ilustra.

Délber Lage cita ainda a flexibilidade em benefícios educacionais. A SalaryFits tem em seu portfólio a oferta de cursos dos mais diferentes níveis, de idiomas a pós-graduação. Igualmente nesses casos, os departamentos de RH conseguem flexibilizar esse conjunto de benefícios – de modo que o colaborador tenha a chance de optar pela modalidade que melhor atenda necessidades próprias e/ou de sua família. “O RH pode, enfim, ter as melhores opções de produtos e serviços para os diferentes perfis de seus colaboradores e suas famílias”.

SOBRE A SALARYFITS

A SalaryFits nasceu em 2016 como uma spin-off (empresa derivada) internacional da Zetra, “com a missão de levar a brasilidade e a força da tecnologia nacional mundo afora”. Atualmente, a SalaryFits está presente no Reino Unido, na Itália, em Portugal e no México, além do Brasil.

Aqui, a sede da empresa é em Nova Lima (MG), com empresas clientes e parceiros em todas as regiões do país.

Mais informações sobre a SalaryFits em: https://www.salaryfits.com.br/.

Madona vem ai! ‘Estou chegando’; detalhes de show serão revelados em coletiva

0
Madonna
Madonna — Foto: Kevin Mazur/Divulgação/Live Nation

O Itaú Unibanco acaba de publicar um vídeo em que Madonna anuncia que está chegando “chegando ao Brasil” (“Brazil, I’m coming soon”, diz a cantora no registro).

A publicação confirma o show que a artista fará na Praia de Copacabana em 4 de maio, revelado há duas semanas. No fim do vídeo,o banco anuncia: “Novidades em breve para clientes Itaú”. E há ainda os dizeres: “É oficial. Ela vem”.

Mais detalhes sobre a apresentação devem ser revelados nos próximos dias, numa coletiva de imprensa que o Itaú Unibanco prepara em conjunto com a Prefeitura do Rio e o governo estadual. A previsão é que o Copacabana Palace seja palco desse anúncio complementar: é o mesmo hotel em que se planeja que Madonna permaneça enquanto estiver na capital fluminense.

A expectativa era que a coletiva acontecesse ainda essa semana. O poder público, no entanto, monitora as chuvas que devem acometer o Rio nos próximos dias e, por isso, o encontro com jornalistas não chegou a ser confirmado.

Patrocinado pelo Itaú Unibanco, em celebração ao seu centenário, o evento deve entregar à Madonna o maior público da carreira dela — ela não é afeita a festivais e são raros os registros de performances gratuitas. A maior plateia para qual ela já cantou foi de 130 mil pessoas, em Paris, em 1987. Concertos em Copacabana já bateram a marca de 3 milhões pessoas.

Desde a revelação da passagem de Madonna pelo Rio, no dia 7, fãs e admiradores da artista aguardam pelo anúncio da prefeitura carioca.

A procura (e os preços) por reservas em hotéis disparou, bem como por passagens aéreas. Além do público brasileiro, há turistas da América do Sul que não vão assistir à atual turnê da americana (The Celebration Tour) e, por isso, se preparam para vir ao Brasil prestigiá-la.

A internet daqui, aliás, foi a que mais pesquisou no mundo o nome de Madonna na internet nas últimas duas semanas, de acordo com dados inéditos da plataforma Google Trends para o período. Eduardo Paes, prefeito do Rio, chegou a fazer publicações nas redes sociais sobre o tema. Na mais recente, de hoje cedo, compartilhou um vídeo com fotos de Madonna e deu a dica: “Sinais, forte sinais”.

(O Globo)