Home Blog Page 218

Grave! Média de mortes mais que duplica em 14 Estados e no DF

0

Especialistas veem cenário crítico, influenciado pela variante brasileira, e pedem a adoção de medidas mais rígidas

Média de mortes mais que duplica em 14 Estados e no DF

A média diária de mortes por covid-19 mais do que duplicou em 14 Estados e no Distrito Federal ao longo dos últimos 30 dias; em sete deles, essa média triplicou. Neste domingo, 21, o País registrou recorde na média móvel de casos (2.255) pelo 23.º dia consecutivo. Especialistas veem cenário crítico, influenciado pela variante brasileira, e pedem a adoção de medidas mais rígidas.

O drama é traduzido nos números do consórcio de veículos de imprensa. A média móvel diária de óbitos no País estava em 1.056 no dia 16 de fevereiro e pulou para 2.095 um mês depois, alta de 98,4%. No geral, só Amazonas, Roraima (Estados com picos em janeiro e fevereiro) e o Rio não assistiram a uma alta nos registros ao longo do mês.

A curva mais vertiginosa está sendo vista no Rio Grande do Sul. Há 30 dias, o Estado relatava média de 41 mortes por dia. Hoje, são mais de 250 vítimas diárias, alta de 500%. No Sul, a alta é acentuada: no Paraná, o aumento é de 322% e em Santa Catarina, de 391%. E há locais com fila de espera por respirador, como no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Epidemiologista da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Pedro Hallal diz que a situação no Estado se deve a um “monte de erros” da política de contenção da pandemia, que representou uma guinada nas medidas que de março a setembro se mostraram efetivas para barrar a doença. “Depois de setembro, a coisa começa a degringolar e o vírus vai infectando muito porque havia mais gente suscetível.”

Além do Sul, a situação chama a atenção no Nordeste, onde sete dos nove Estados duplicaram o registro de óbitos em 30 dias. No Rio Grande do Norte, as mortes passaram de 7 por dia para 27, aumento de 282%. No Ceará, os óbitos foram de 28 para 84 por dia no período, alta de 196%. Alagoas (103%), Maranhão (160%), Paraíba (188%), Piauí (167%) e Sergipe (213%) também viram a situação piorar de forma acentuada. Na Bahia, a alta ficou em 89% e em Pernambuco, 78%, completando a alta em toda a região.

No Centro-Oeste e no Sudeste a situação não traz nenhum alívio. O aumento na média de mortes no último mês em São Paulo foi de 96%, saltando de 230 óbitos diários para 452, a maior marca da pandemia.

O Estado adotou medidas mais restritivas e algumas regiões optaram pelo lockdown. Prefeitos do ABC pedem que o Estado implemente lockdown na região metropolitana, o que até agora não ocorreu. Goiás (155%) e Mato Grosso (181%) também assistiram ao mesmo movimento na curva recente.

Recordes

Março tem se mostrado o mês de recordes da pandemia, com os maiores registros diários e semanais até aqui. Em 13 Estados, o mês trouxe a maior média de mortes na comparação com todo o período da pandemia. Em outros dois Estados, a maior marca foi em fevereiro e nas outras 12 unidades da federação, apesar da piora recente, as maiores médias ainda pertencem ao pico do ano passado, mas que tem tudo para ser batido nas próximas semanas. A atual média nacional vem tendo o recorde quebrado dia após dia nas últimas três semanas.

O epidemiologista da Fiocruz Amazônia Jesem Orellana explica que as marcas atuais observadas no Brasil não se devem a um recrudescimento da pandemia na última semana, mas sim a uma alta de casos e internações que se observa desde fevereiro. “A média de agora não é resultado de um agravamento dos últimos 14 dias da pandemia. O número de mortes é um indicador tardio da circulação viral. Na prática, há 30 dias a situação já estava agravada”, explica. A Fiocruz mostrou que UTIs de 25 Estados e Distrito Federal operam atualmente acima da ocupação de 80%.

Orellana vê um efeito preponderante da propagação da variante brasileira, a P.1, para o cenário trágico atual, além da transgressão a medidas já conhecidas, como o isolamento social. “Infelizmente houve uma falha estrutural da vigilância laboratorial em não identificarmos as variantes de preocupação sanitária, como a da África do Sul, do Reino Unido e especificamente a P1., a pior de todas. Descobrimos tarde e isso deveria ter levado o governo federal a fazer um bloqueio sanitário rigoroso, fechar aeroportos e não deixar o vírus se espalhar. Mas não foi o que aconteceu.”

Agora, nas palavras dele, “o Brasil se transformou em uma grande Manaus”, em referência à crise enfrentada em janeiro pela capital amazonense. Problemas como abastecimento de oxigênio e medicamentos necessários para intubação começam a despontar, aos moldes do que enfrentou a cidade no início do ano, mobilizando o País para reequilibrar a oferta de insumos essenciais para a vida dos pacientes com a doença. Para ele, o chamado “evento sentinela”, acontecimento de maior gravidade a partir do qual outros Estados poderiam tirar lições, não foi aproveitado. Já Pedro Hallal reforça que o momento continua a pedir uma medida rígida, como um lockdown.

Em reação à situação de agravamento da pandemia, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde destacou no início de março em carta aberta que a “ausência de uma condução nacional unificada e coerente dificultou a adoção e implementação de medidas qualificadas para reduzir as interações sociais que se intensificaram no período eleitoral, nos encontros e festividades de fim de ano, do veraneio e do carnaval”. O conselho defendeu “restrições em nível máximo” nas regiões com ocupação de leitos acima de 85%.

Na semana passada, o governo federal anunciou uma troca no comando do Ministério da Saúde, com a entrada do médico Marcelo Queiroga no lugar do general Eduardo Pazuello. O tom dos primeiros dias após a mudança foi de “continuidade das ações”. O presidente Jair Bolsonaro já se posicionou publicamente de forma contrária ao lockdown e acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar o toque de recolher na Bahia, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com média de 2.255 mortes por covid, Brasil bate recorde pelo 23º dia

0

O País tem 294.115 mortos e 11.996.442 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos

Com média de 2.255 mortes por covid, Brasil bate recorde pelo 23º dia

O Brasil registrou 1.259 novas mortes pela covid-19 neste domingo, 21. Foram 47.107 novas infecções nas últimas 24h. No total, o País tem 294.115 mortos e 11.996.442 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos.

A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 2.255 e bateu recorde pelo 23º dia consecutivo. Os dados diários nacionais são do consórcio de veículos de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Neste domingo não foram contabilizados os dados do Piauí. Segundo os números do governo, 10.449.933 pessoas estão recuperadas.

Os dados são preocupantes em todo o País. A média diária de óbitos mais do que duplicou em 14 Estados e no Distrito Federal ao longo dos últimos 30 dias; em sete deles, essa média triplicou. O rápido avanço da doença em todas as regiões tem representado uma pressão inédita sobre o sistema de saúde do País, que vive o pior momento da pandemia. No geral, só Amazonas, Roraima (Estados que passaram por picos em janeiro e fevereiro) e o Rio não assistiram a uma alta nos registros ao longo do último mês.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Neste domingo, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 47.774 novos casos e mais 1.290 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 11.998.233 pessoas infectadas e 294.042 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados

 POR ESTADÃO CONTEÚDO

71% apoiam restrição de comércio e serviços contra Covid-19, diz Datafolha

0

O Datafolha mostra também que é majoritária a opinião de que é preciso fechar serviços como salões de beleza e escritórios (62%)

71% apoiam restrição de comércio e serviços contra Covid-19, diz Datafolha

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Enquanto o país enfrenta o pior momento da pandemia da Covid-19, com mais de 2.000 mortos por dia, cresce o apoio da população a restrições dos setores de comércio e serviços para conter o avanço do vírus que já matou 285 mil brasileiros até a noite desta quarta-feira (17).

É o que mostra pesquisa Datafolha feita na segunda (15) e terça-feira (16) com 2.023 pessoas. Todas foram abordadas pelo telefone, em razão da pandemia. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

De dezembro, quando o número de contaminações havia começado a subir novamente, até março, momento em que o Brasil se torna o país em que mais se morre pela doença no mundo, cresceu o apoio à diminuição do horário de funcionamento de comércios e serviços em geral. No fim do ano, 61% apoiavam a medida. Hoje, o índice subiu para 71%.

O mesmo ocorreu com o fechamento de igrejas e templos religiosos -que passaram a ser considerados serviços essenciais por decreto assinado pelo governador João Doria (PSDB) no começo do mês.

Em dezembro, se dividiam os que consideravam que esses locais deveriam fechar (49%) e os que diziam que deveriam permanecer abertos (49%). Agora, 59% defendem o fechamento.

Não variou além da margem de erro desde dezembro, mas a maioria da população continua aprovando o fechamento de lojas, bares e restaurantes (59% defendem a medida) e o fechamento de escolas (66%).

A educação foi um dos últimos setores a voltar a abrir ao público, e isso só depois que shoppings, bares e restaurantes já estavam funcionando há muito tempo.

Na capital paulista, por exemplo, a gestão Bruno Covas (PSDB) autorizou a retomada das aulas presenciais no ensino superior e médio só em outubro de 2020, e o ensino fundamental só em fevereiro deste ano, enquanto shoppings estavam liberados desde junho, ainda no auge da primeira onda da doença. Agora, com o recrudescimento da pandemia, as aulas na cidade foram novamente suspensas.

O Datafolha mostra também que é majoritária a opinião de que é preciso fechar serviços como salões de beleza e escritórios (62%).

Além disso, 75% dos entrevistados defendem o fechamento das academias. Em março deste ano, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), liberou a abertura de salões de ginástica mesmo no período de restrições mais severas na capital federal.

 A maior parte da população defende o fechamento de parques (78%) e praias (81%).

Em São Paulo, a atual fase emergencial, até agora a mais restrita da pandemia, com limite a serviços essenciais e toque de recolher, também proíbe o acesso a parques e praias –que registraram cenas de aglomeração de pessoas sem máscara durante toda a pandemia.

A paralisação dos jogos de futebol é defendida por 76% da população, segundo o Datafolha. Em São Paulo, as partidas estão suspensas durante a fase emergencial, mas, contrários à medida, os clubes e a Federação Paulista de Futebol tentam transferir os jogos do Campeonato Paulista para fora do estado.

Num momento em que especialistas defendem em coro a necessidade de uma quarentena rígida e as autoridades federais se negam a tomá-la, a pesquisa mostra que, para 59% da população, hoje é mais importante deixar as pessoas em casa, mesmo que isso prejudique a economia do país.

Do outro lado, 30% defendem que é preciso acabar com as medidas de isolamento para estimular a economia. Já outros 10% responderam que não sabem.

A pesquisa Datafolha mostra que a defesa de manter a população em casa para conter o avanço da doença é maior entre mulheres (65%) do que entre homens (54%), mas não varia além da margem de erro de acordo com a escolaridade, renda ou idade.

O Nordeste é a região que mais apoia essas medidas (67%), seguida por Centro-Oeste e Norte (59%), Sudeste (58%) e Sul (50%).

Mesmo pessoas desempregadas defendem as restrições (66% delas, segundo o Datafolha). A diferença é grande, porém, entre o empresariado: apenas 31% disseram defender essas medidas, enquanto 50% são contrários -outros 19% disseram que não sabem.

Também há discrepância entre os que consideram o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ótimo ou bom: 35% defendem restrições e 54% são contrários. Já entre os que o avaliam como ruim ou péssimo, 76% defendem manter a população em casa e 15% são contrários.

Com o avanço da pandemia e sem iniciativa federal, governadores e prefeitos têm implementado por conta própria medidas de distanciamento e isolamento, ainda que repitam que essas medidas são pouco eficazes se não houver uma coordenação nacional.

Enquanto o governo federal joga contra, prefeitos tentam fazer o que podem, ainda que enfrentando pressão de comerciantes e empresários. Nesta quarta, Campinas (SP) decretou toque de recolher com multa e detenção até em festas de família.

Vale do São Francisco destaque nacional

0

Vale do São Francisco

 Artigo de Ebis Dias Santos 

Ebis Dias Santos  – Eng.Agrônomo e Mestre em Irrigação e Drenagem

Recentemente, em pesquisa da Consultoria Urban Systems, encomendada pela Revista Exame, Juazeiro e Petrolina, aparecem ocupando o primeiro e o segundo lugar,respectivamente, do ranking das 100 melhores cidades brasileiras para se investir na
agropecuária. O Vale do São Francisco, mais uma vez, destaca-se no cenário nacional pelo seu potencial agrícola. Esse destaque reflete um reconhecimento do empenho de vários atores, incluindo produtores, trabalhadores rurais, associações de produtores, pesquisadores, consultores, órgãos de defesa sanitária e toda uma cadeia do agronegócio regional, que eleva e destaca o Vale do São Francisco no cenário nacional.

Em outra pesquisa realizada pelo IBGE, com dados de 2019, que seleciona os 20 municípios mais ricos da agricultura brasileira, Petrolina também aparece na relação desses municípios, mostrando a grandeza e a pujança do nosso agronegócio.

Cabe evidenciar, neste contexto, a importância de todos os segmentos que contribuem para o sucesso da agricultura em nossa região. Todos, capitaneados pelos produtores rurais, são de suma importância para os resultados alcançados. Detalhando apenas um desses segmentos, por exemplo, a defesa sanitária em Petrolina, a ADAGRO, Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco, que é um exemplo de empresa governamental, que acompanha o desenvolvimento do agronegócio mundial e os seus desafios.

Com uma gestão e um corpo técnico competente e dinâmico, em todos os níveis, a instituição vem trabalhando à frente das suas demandas, capacitando seus técnicos no Brasil e no exterior, inclusive nos níveis de mestrado e doutorado, com a finalidade de maior aprofundar os seus conhecimentos para transferi-los aos produtores por meio de visitas, palestras, dias de campo,reuniões e treinamentos, material educativo, veiculação educativa no rádio e TV, entre outros.

Vale ressaltar que toda essa metodologia está sendo aplicada em um plano de trabalho muito importante para o polo de Petrolina.

As ações do Plano Estadual de Combate às Moscas-das-frutas visam, principalmente, com o monitoramento semanal e combate à praga, manter a qualidade das nossas frutas e garantir os mercados interno e externo para os produtores.

Certamente, sem esses esforços, a infestação da praga poderia ter aumentado significativamente, acarretando sérios prejuízos para a região. O polo de Petrolina, juntamente com o polo de Juazeiro, constituem o principal polo de fruticultura do país, tanto em qualidade como em exportação de frutas. Por esse motivo, a Adagro vem trabalhando incansavelmente para a melhoria da sanidade e qualidade das nossas frutas, bem como na emissão de permissões de trânsito para sua comercialização nos mercados interno e externo.

Covid-19: taxa de ocupação dos leitos de UTI chega a 100% em Petrolina  

0

O boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado pela Secretaria de Saúde de Petrolina, informa que a taxa de ocupação leitos de UTI deste sábado (20), atingiu 100%. Dos 72 leitos, todos estão ocupados. São 50 pacientes de Petrolina e 22 de outras cidades da região.

Não foram registrados novos casos de Covid-19. O número de pessoas infectadas continua sendo de 18.492. Também não houve alteração no número de pacientes recuperados. 16.488 pessoas estão curadas da doença, isso representa 89,2% do total.

Petrolina não registrou mortes. O município permanece com 238 óbitos em decorrência da Covid-19 desde o começo da pandemia.

Outras informações

A Secretaria de Saúde também divulgou informações complementares sobre a pandemia em Petrolina.

  • – Casos investigados: 2.001 pessoas sendo monitoradas, há possibilidade delas estarem infectadas.
  • – Casos descartados: Até agora, 75.945 casos já foram descartados. As pessoas que foram testadas tiveram resultados negativos.
  • – Casos ativos: O município tem 1.766 casos ativos do novo coronavírus.

Bairros

O boletim deste sábado também atualiza a lista de bairros com casos confirmados da covid-19. A lista completa pode ser conferida logo abaixo. Todas as informações sobre a pandemia na cidade estão disponíveis no site: petrolina.pe.gov.br/coronavirus.

Agnaldo Timóteo está internado em UTI no Rio com Covid-19

0
Agnaldo Timoteo

O cantor Agnaldo Timóteo, de 84 anos, está internado com Covid-19 na UTI do Hospital Casa São Bernardo, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. De acordo com o comunicado da família, ele foi diagnosticado com a doença na manhã da ultima  quarta-feira (17).

“Uma imensa corrente de fé, está formada, em prol do restabelecimento do seu quadro de saúde! A família agradece o carinho e as orações que vem recebendo de inúmeras pessoas e registra um agradecimento especial para Rede Hospital Casa, que vem dedicando com a máxima excelência, o atendimento prestado ao nosso querido Agnaldo Timóteo!”, disse o comunicado, publicado pelo colunista Felipeh Campos.

O boletim médico está sendo divulgado diariamente somente para a família do veterano.

Economistas pedem ‘lockdown’ contra “falso dilema” entre salvar vidas e desempenho econômico

0

A frase
Centenas de economistas e banqueiros do Brasil assinaram uma carta neste final de semana em nome de medidas mais robustas para combater a pandemia do coronavírus que assola o mundo e no qual o Brasil é um dos países mais castigados. Assinada por nomes como Pedro Malan, Affonso Celso Pastore, Armínio Fraga e Ilan Goldfajn —todos ex-presidentes do Banco Central em diferentes Governos— a carta cobra respeito ao país, à ciência e a uma boa gestão do Governo. Também sugere o lockdown e uma ação nacional coordenada para estancar o quadro de deterioração que o país vive.

Os signatários tocam num ponto nevrálgico que abriu um eterno campo de batalha no Brasil liderado pelo presidente Jair Bolsonaro. A ideia de que medidas de contenção da covid-19 afetariam o desempenho econômico e iriam prejudicar ainda mais a vida da população. “A controvérsia em torno dos impactos econômicos do distanciamento social reflete o falso dilema entre salvar vidas e garantir o sustento da população vulnerável”, diz a extensa carta endossada pelos especialistas. “Na realidade, dados preliminares de óbitos e desempenho econômico sugerem que os países com pior desempenho econômico tiveram mais óbitos de covid-19. A experiência mostrou que mesmo países que optaram inicialmente por evitar o lockdown terminaram por adotá-lo, em formas variadas, diante do agravamento da pandemia”, apontam os economistas, citando o caso do Reino Unido.

Pérsio Arida, sócio do banco de investimento BTG e Pedro Moreira Salles, co-presidente do Conselho de Administração do banco Itaú, assinaram a carta. Neste domingo, foi a vez de Roberto Setúbal, também co-presidente do Conselho de Administração do Itaú, endossar o documento, que será encaminhado formalmente aos presidente do Supremo Tribunal Federal, ao Ministério da Economia, e à presidência da Câmara e do Senado.

A falta de confiança e a imprevisibilidade da situação da saúde no Brasil atrasa a recuperação econômica, reforça o texto. “Logo, não é razoável esperar a recuperação da atividade econômica em uma epidemia descontrolada.” Programas de apoio a vulneráveis se fazem necessário neste momento, e o auxílio emergencial é mencionado com um apoio importante ao qual se recorreu no ano passado. “Enquanto a pandemia perdurar, medidas que apoiem os mais vulneráveis, como o auxílio emergencial, se fazem necessárias.”

Neste momento, em especial, o país vive uma curva ascendente no número de contágios e mortes com hospitais lotados e a iminência de um colapso que chegou até a São Paulo, a cidade mais rica do país e com mais estrutura de saúde. A média de mortes diárias, na casa dos 2.300, é o dobro do ano passado, e pode chegar a 3.000, dado este admitido pelo próprio Ministério da Saúde. “Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica”, apontam os signatários, lembrando que a “recessão” deste momento não será superada “enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do Governo federal. Este subutiliza ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica no desenho das ações para lidar com a pandemia”.

A ideia de conceber um texto bem detalhado sobre a gravidade de o Brasil continuar na mesma rota partiu de alguns integrantes de um grupo de 220 economistas que conversam por Whatsapp, como o professor do Insper Marco Bonomo, de São Paulo. Alguns colegas andavam angustiados com a sensação de não estar fazendo mais do que poderiam no momento em que a pandemia dá sinais de descontrole e a economia também. “É uma ilusão achar que a economia vai bombar ignorando as medidas de isolamento”, diz ele em conversa por telefone neste domingo, 21. A ideia de fazer algo mais organizado do que somente reclamar ali surgiu há duas semanas. Foi o tempo de colocar as ideias no papel para atrair adesões, que vieram rapidamente. O texto foi escrito por Bonomo, Claudio Frischtak, Sandra Rios, Paulo Ribeiro e Thomas Conti.

O tom da carta é de urgência para uma vacinação em massa, que está atrasada, para as campanhas de distanciamento social e uso de máscaras, bem como para a concessão de crédito às pequenas empresas que estão endividadas dentro do círculo vicioso que a pandemia criou no Brasil. Para além de um manifesto, o texto demonstra que o setor econômico se afasta do presidente Jair Bolsonaro num momento de baixa popularidade pela gestão da pandemia. Veja o link abaixo e leia o conteúdo completo da carta.

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/economistas-pedem-lockdown-contra-%e2%80%9cfalso-dilema%e2%80%9d-entre-salvar-vidas-e-desempenho-econ%c3%b4mico/ar-BB1eOCyQ?li=AAggNbi

Isolamento aumenta e mais de 3 mil locais são fiscalizados na Operação Quarentena em PE

0

Medidas sanitárias mais restritivas decretadas pelo Governo de Pernambuco entraram em vigor na quinta-feira (18/03) e prosseguem até 28/03 em todo o Estado. Nas primeiras 24 horas de operação, 8 pessoas tiveram que ser conduzidas a uma delegacia de Polícia Civil por resistirem a cumprir as determinações no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus

As forças de segurança pública de Pernambuco terminaram o primeiro dia da Operação Quarentena com 3.074 estabelecimentos fiscalizados e 2.241 pessoas orientadas a cumprir as medidas sanitárias mais restritivas contra a Covid-19 no Estado. Nas 24 horas de ontem (quinta-feira, 18/03), o desaquecimento de atividades sociais e econômicas permitiu um aumento de 9% no isolamento social no Estado. As restrições continuam até 28/03.

Com o intuito de orientar a população, 4.990 policiais e bombeiros militares estão nas ruas para fazer cumprir o Decreto Estadual Nº 50.433, de 15 de março de 2021. Os cidadãos que insistirem em burlar as normas sanitárias estão sujeitos à condução a uma delegacia de Polícia Civil. Foi o que aconteceu com oito pessoas na última quinta-feira, nos municípios de Ouricuri (dois casos), Betânia, Flores e Itacuruba, no Sertão, além de dois casos na Região Metropolitana (Olinda e Jaboatão) e um na Zona da Mata (Itambé). Em todos os casos, houve autuação pelo artigo 268 do Código Penal. As denúncias devem ser feitas pelo telefone 190, que funciona 24 horas.

O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antonio de Pádua, reforça a necessidade de adesão da sociedade aos esforços para reduzir a velocidade de contágio pelo novo coronavírus. “No primeiro dia da Operação Quarentena, observamos um aumento médio de 9% no isolamento social em Pernambuco. Esse resultado inicial demonstra engajamento da população, mas é preciso ampliar o distanciamento social nos próximos dias, o que não depende apenas das forças de segurança. Esse pacto entre o poder público e a sociedade é fundamental”, salienta.

Em Petrolina idosos acima de 72 anos vão ser vacinados contra Covid-19 neste domingo(21)

0

Neste final de semana a Prefeitura de Petrolina está vacinando todos os idosos do município com idade acima de 72 anos contra o novo coronavírus. O plano de aceleração da vacinação, que iniciou na última quarta-feira (17), deve beneficiar mais de 4 mil idosos na faixa dos 76 aos 72 anos.

As equipes da Secretaria de Saúde estão atendendo em 15 polos, definidos pela Secretaria de Saúde, das 8h às 18h. Para receber a primeira dose do imunizante, os idosos precisam levar, obrigatoriamente, um documento com foto, CPF ou Cartão SUS e comprovante de residência.

Confira os 15 pontos de vacinação deste domingo das (8h às 18h):

1 – Centro de Convivência do Idoso Mimi Cruz, no Alto do Cocar;

2 – Igeprev, no Centro;

3 – Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do João de Deus;

4 – Escola Municipal Nossa Senhora Rainha dos Anjos (CAIC), na Cohab Massangano;

5 – SESC, no Centro;

6 – Unidade de Saúde de Rajada;

7 – Unidade de Saúde de Izacolândia;

8 – Unidade de Saúde do Dom Avelar;

9 – Unidade de Saúde Roza Maria, no Gercino Coelho;

10 – Unidade de Saúde da Vila Eduardo;

11 – Unidade de Saúde do Cacheado;

12 – Unidade de Saúde do Jardim Amazonas;

13 – Unidade de Saúde do Henrique Leite;

14 – Unidade de Saúde do José e Maria;

15 – SESI, na Vila Mocó.

Informações da  Ascom Prefeitura de Petrolina

Bolsa família começou a ser pago a 14 milhões de famílias

0

Bolsa família começa a ser pago hoje a 14 milhões de famílias

Nessa quinta-feira (18), 14.524.150 famílias começaram a receber a parcela de março do Bolsa Família. É a maior folha de pagamento já registrada pelo programa, com cerca de 300 mil novas concessões em relação a fevereiro. Hoje também começa a última fase de inclusão bancária na Conta Social Digital. Em março serão incluídas mais de 3 milhões de famílias.

“Atingimos neste mês o número expressivo e inédito de 14,52 milhões de famílias beneficiárias pelo Bolsa Família. Assim, o governo federal vem cumprindo o seu papel de, cada vez mais, proteger a população mais vulnerável e combater a pobreza e a desigualdade social no Brasil, especialmente neste momento delicado da pandemia que o país enfrenta”, observou a secretária nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, Fabiana Rodopoulos.

Desde abril de 2020, o número de famílias beneficiárias se mantém acima dos 14 milhões, a maior média da história do Bolsa Família. O valor total de repasses de março supera a cifra dos R$ 2,7 bilhões, com um benefício médio de R$ 186,49. Antes deste mês, maio de 2019 era o que figurava com maior número de famílias contempladas, com 14,33 milhões.

Confira as datas de pagamento do benefício em março:

Também nessa quinta, começou a quarta e última fase de inclusão bancária na poupança digital. Neste mês, serão incluídas as famílias com final de NIS 1 e 2, além de povos e comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas, extrativistas, população ribeirinha e pescadores artesanais. A estimativa é que a ação alcance mais 3 milhões de famílias apenas neste mês. Ao todo, a iniciativa que começou em dezembro deve beneficiar 9 milhões de famílias.

Com a Poupança Social Digital, os beneficiários passam a contar com serviços bancários e digitais, tendo as opções de saques e de pagamentos de benefícios do programa ampliadas. Além de movimentar o benefício por aplicativo de celular, os beneficiários poderão continuar sacando os recursos por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

“Essa conta representa mais segurança para os beneficiários e ainda vai facilitar a vida de quem tem algum problema de mobilidade ou vive longe das agências bancárias ou dos terminais lotéricos”, prossegue a secretária.

Não é preciso pagar tarifa de manutenção para a poupança digital, nem cadastrar uma nova senha. Um guia rápido com todas as informações sobre o acesso e o uso da Conta Social Digital está disponível na internet.

Na divisão por regiões, o destaque em março de 2021 é o Nordeste, com mais de sete milhões de famílias atendidas e três estados com mais de 1 milhão de contempladas: Bahia, com 1,8 milhão (maior número de beneficiários do país), Pernambuco (1,1 milhão) e Ceará (1 milhão). Na sequência aparecem o Sudeste, com 3,9 milhões, o Norte (1,79 milhão), o Sul (948 mil) e o Centro-Oeste (702 mil).

Como em todos os meses, os pagamentos terão início pelos beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) final 1, seguindo até o dia 31, conforme a tabela abaixo. Para receber o benefício, é preciso estar com informações consistentes e sem pendências no Cadastro Único do Governo Federal.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL – ECONOMIA APOIO SOCIAL

Covid-19: Petrolina registra 194 novos casos positivos e taxa de ocupação dos leitos de UTI volta a crescer na cidade

0

O boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado pela Secretaria de Saúde de Petrolina, informa que a taxa de ocupação leitos de UTI desta sexta-feira (19), aumentou e chega a 97,2%. Dos 72 leitos, 70 estão ocupados. 50 pacientes são de Petrolina e 20 de outras cidades da região.

O boletim também traz informações sobre os casos confirmados. Foram registrados 194 novos casos da Covid-19. Agora, 18.492 pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus. O total de pacientes recuperados atinge 16.488, isso representa 89,2% do total.

Dos novos infectados, 172 foram confirmados através de testes realizados pela prefeitura. Os outros 22 se deram a partir de exames laboratoriais. São 87 pessoas do sexo masculino, com idades entre 16 e 72 anos, e 107 pessoas do sexo feminino, entre cinco meses e 85 anos.

Petrolina registrou uma morte. Trata-se de um homem, de 90 anos, com histórico de comorbidades. Ele estava internado em um hospital público de Petrolina e morreu no último dia 16. Agora, o município passa a ter 238 óbitos em decorrência da Covid-19.

Outras informações. A Secretaria de Saúde também divulgou informações complementares sobre a pandemia em Petrolina.

  • – Casos investigados: 2.013 pessoas sendo monitoradas, há possibilidade delas estarem infectadas.
  • – Casos por raça/cor: Dos novos infectados 31 são pretos, 133 pardos, dois amarelos, 26 brancos e dois não declararam raça.
  • – Casos descartados: Até agora, 75.933 casos já foram descartados. As pessoas que foram testadas tiveram resultados negativos.
  • – Casos ativos: O município tem 1.766 casos ativos do novo coronavírus.

Todas as informações sobre a pandemia na cidade estão disponíveis no site: petrolina.pe.gov.br/coronavirus.

Ascom Prefeitura de Petrolina

TCE prorroga prazo de prestação de contas 2020. Novo prazo 15 de abril

0

O prazo de envio das prestações de contas dos órgãos públicos, referentes ao ano de 2020, foi prorrogado para o dia 15 de abril.

O anúncio foi feito ontem (16), na sessão do Pleno, em virtude do agravamento da pandemia no Estado e do Decreto do Executivo Estadual de Pernambuco n° 50.433/21, que estabelece novas medidas restritivas para o enfrentamento da Covid-19.

Resolução TC n° 124, de 17/03/21, estabeleceu a prorrogação dos prazos para apresentação das contas anuais de Prefeitos e gestores de órgãos e de entidades das administrações públicas municipais e estaduais, além  das contas anuais do Governador do Estado, cujo envio é feito à Assembleia Legislativa. A mesma regra vale para os gestores do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Público de Pernambuco.

As Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista do Estado e Municípios, por sua vez, têm até o dia 15 de maio para enviar os documentos.

Dúvidas ou informações poderão ser esclarecidas pela central de atendimento no número 0800-2817717 ou no e-mail: atendimento@tce.pe.gov.br. (Ascom)