O Brasil completa, nesta quarta-feira(7), seu bicentenário. Nesse contexto, a história deixou lições para os dias atuais, como a falta de um despertar para a conscientização política e o não desenvolvimento da independência econômica, de acordo com o vivenciado anteriormente, pois o país continua dependente nesse aspecto até hoje, mesmo após a declaração da independência.
Em primeira análise, a falta de uma conscientização política na época, foi o grande estopim para que hodiernamente ainda ocorram dificuldades nesse quesito. Como, por exemplo, o grande descontentamento populacional com as medidas governamentais acerca dos problemas envolvendo principalmente saúde e economia. Segundo a frase de Sócrates “Uma vida sem reflexão não vale a pena ser vivida”, pode ser entendido que um dos grandes responsáveis pelas mazelas existentes é a própria população, em razão da falha na escolha de representantes políticos.
Outrossim, o não desenvolvimento da independência econômica suscita os prejuízos obtidos quando o país adquire produtos provindos de outras nações, gerando assim, gastos que poderiam ser evitados caso o sistema de produção brasileiro fosse bem elaborado a fim de suprir suas necessidades. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Santander, o país importou um total de US $126,7 bilhões, resultado do comércio com países como China e os Estados Unidos, sendo o território nacional completamente independente, esse gasto seria nulo, o que contribuiria para a economia brasileira.
Por conseguinte, os 200 anos da independência do Brasil deixa à nação ensinamentos, sendo o principal deles a de que o brasileiro deve participar ativamente das decisões públicas. Logo, é dever do ministério da educação – órgão responsável pela política nacional estudantil – organizar campanhas de conscientização para adolescentes através de palestras explicativas, incentivando-os a exigir seus direitos como cidadãos. Com isso, o país terá um maior desempenho, assim possibilitando a total independência.(Ascom)
